23. Os Planos dão Errado

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Harry sorriu ao ler a carta de Lord Peter. Foram agendadas duas reuniões após a festa de despedida. A primeira foi uma reunião secreta entre Lord Peter e ele próprio para examinar tudo. O segundo era reunir-se com o Conselho de Revisão, que consistia em Madame Bones e Serviços Mágicos para Crianças, para decidir se havia provas suficientes para a emancipação de Harry.

Sirius deveria escoltar Harry para Gringotts, onde a reunião com o conselho de revisão deveria ocorrer. Tanto quanto se sabia, Albus Dumbledore não foi convidado. Lord Peter teve a tutela do velho mago revogada em silêncio, para que a presença do diretor não fosse necessária. A notificação que informava Dumbledore desse fato havia sido adiada "acidentalmente". Quando ele descobrisse, seria tarde demais para interromper o processo.

Quando eles deixaram a sala de aula de Defesa, Harry foi chamado de volta por Hermione. - Harry? Você tem certeza de que vai dar certo para você ir para casa com Sirius? - ela perguntou com alguma preocupação.

- Claro, por que não? - Harry perguntou. Eles haviam restabelecido um pouco a amizade, mas a marcha foi lenta. - Sirius foi inocentado de tudo que fez de errado e ele quer passar o Natal comigo. O que é tão difícil de entender? - Os alunos passaram a caminho da próxima aula.

Hermione suspirou e balançou a cabeça. - Mas Dumbledore...

- Não tem nada a dizer, Hermione. Ele não é meu guardião.

- Mas você geralmente fica aqui nas férias. - ela tentou argumentar com ele.

- É verdade, mas você passa o dia com sua família. - Harry olhou para o amigo. - Por que não posso gastá-lo com meu padrinho?

- Claro, mas ...

- Mas nada, Hermione. Este é o meu primeiro Natal com alguém da família, e os Dursley não contam. Eles nunca me quiseram nem me consideraram família. - Harry rosnou. - Eu vou ficar bem, Hermione. Não se preocupe.

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- Sr. Potter. - veio a voz da professora McGonagall quando ele saía da sala comunal para jantar no salão principal.

- Sim professora? - Harry perguntou, virando-se para encará-la.

- Vejo que você não se inscreveu para ficar de férias este ano?

- Não, senhora. Sirius quer que eu fique com ele e eu vou. Ele tem tudo planejado para nós. - o adolescente respondeu com uma voz melancólica.

- Você acha isso sábio? Afinal, ele não é seu guardião.

- Mas ele é meu padrinho. Professora? - Harry perguntou, olhando para ela.

- Sim Sr. Potter?

- Por que todos de repente estão tão preocupados com onde eu passo as férias? Ninguém nunca esteve antes. Você não quer que eu os gaste com a única família que me resta? Todo mundo me diz que o lugar de Sirius é muito seguro.

- Muito bem, Sr. Potter.

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Harry estava pronto para gritar. Estava saindo do banquete para o início do Natal. Parecia que Dumbledore estava contra ele deixando Hogwarts. Ele chegou a convidar Sirius e Remus para gastá-lo aqui. Ele citou o possível perigo que Harry estaria longe da segurança do castelo. Sirius tentou recusar, mas Dumbledore era inflexível em manter Harry onde ele poderia ficar de olho nele.

Harry Potter e a Caneta VenenosaOnde histórias criam vida. Descubra agora