O prisioneiro e o carrasco

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Eles não vão me escutar,
Minha voz não chega lá.
Não adianta mais gritar,
Devo aceitar minha mazela.

Meus gritos não tem som,
Como escutar o que não vibra?
Não que eu seja bom,
Só não gosto dessa sombra.

Não que esteja escuro,
Apenas não consigo enxergar.
Com o que escuto, eu me viro,
Estou cada vez mais devagar.

O moço do espelho,
Já não olha mais pra mim.
Minha alma já é velha,
Me dá saudades da jasmin.

Eu juro, quero gritar,
Não, nunca quis jurar.
Em um verso quis citar,
"Ajude à me curar".

A loucura que me ajude,
Eu peço, não me mate.
Não seja tal covarde,
Nunca desejei seu teste.

Grite mais e mais,
Ninguém nunca vai ouvir.
Escapar, não vai, jamais,
A ajuda não vai vir.

Me desculpa, mas a culpa não é minha,
Você estava aqui.
Nunca deixei a linha,
Nem quis te prender aqui.

Me desculpa, eu sei, não viu,
Me desculpa não poder mais conversar.
Eu lembro de quando sorriu,
Mas não sei como expressar.

Relatos de vidaWhere stories live. Discover now