Vida nada monótona

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Prólogo

Olá! Como estão... Esperem acho que ainda não me apresentei. Eu sou apenas mais uma daquelas pessoas a que vocês,  chamam de Anonymous. Pode ser que os melhores na arte de descodificar cenas consigam me identificar, portanto aqui vai uma descrição pormenorizada de mim mesma...

Nome: UNKNOWN

Idade : Algo entre os 13 e os 18 anos

Sexo: Feminino

País: UNKNOW

Raça: Caucasiana

Descrição: Cabelo ruivo como o mar ( mas desde quando é que o mar é ruivo? ), olhos com heterocromia (Cada um com sua cor ), estatura compreendida entre os 1,60 m e os 1, 85 m, sofro de Transtorno Obessessivo Compulsivo , etc...

Acho que já cumpri a minha função por agora.. Agr sim vou ser sincera... Deixei me de inventar coisas para a minha vida parecer mais dinâmica... Sinto que preciso de mais aventura... A monotonia vive à minha volta... Parece que é tudo preto e branco, não há cores para expressar os sentimentos felizes... 

Capítulo I

Tudo começou num horrivel e friorento anoitecer de inverno. Mais uma vez estava presa no mundo das ruas... Mas já estou habituada de qualquer maneira.

Sentei me ao lado de uns caixotes do lixo, no lado mais escuro da cidade. Ali podia observar outra vez a minha fonte de inspiração mais viável, a dor daqueles cujos familiares ou amigos desapareceram do seu coração. A passar na junção da Avenida Westmincher e da Praça Peaceless vi um sem abrigo cujo estado era deplorável, muito provavelmente um drogado ou um antigo General condecorado que combateu na Guerra do Golfo. Um bocado mais à direita encontrava se um gato, este era elegante e movia se de forma imponente. Não lhe conseguia ver a cor, mas diria que era da raça Siamesa, a minha raça preferida, pois têm os olhos iguais aos meus. E do outro lado da estrada estava um individuo que parecia ser de má cara, ainda bem que ele não notou na minha presença e simplesmente continuou a andar ( Cá estou eu, sempre a julgar o livro pela capa ).

De seguida, peguei no meu portatil e voltei a aceder ao portal que me levava para o outro lado da internet. Eu sei que nunca devia ter lá entrado, pois não vou conseguir sair. Mas algo me despertou um bocado de curiosidade. Não sei se foram as histórias aterradoras da existência de demónios e fantasmas, ou os horrificos contos que falam sobre a triste realidade deste planeta.

Desta vez, a página estava diferente, mas sabem o que é triste, eu naquele momento não fazia a minima ideia do impacto que algo tão simples como um monte de fios e fibra ótica ligados e interligados iria fazer na minha vida.

Em vez dos endereços das páginas de investigação do FBI, da CIA, da SWAT e da NCIS, apareceu uma página de contratação de assassinos em série. Primeiro pensei que era tudo uma brincadeira, até me ter envolvido demais. A missão que me foi proposta era aniquilar todos os judeus, como Adolf Hitler tentou fazer. Mas que mente tão desiquilibrada e problemática seria esta, para pedir a alguém que tentasse realizar um dos maiores desastres conhecidos em todo o mundo e arredores?! Não soube o que fazer.. Será que chamava alguém? Se sim quem? Deveria concretizar o pedido? E se não o fizesse, o que me poderia acontecer?! Nesse momento tive uma reação automática. Fechei o computador, deitei-o fora e saí dali a correr, para não me localizarem. Só não sabia mesmo para onde ir....

Living in the streetOnde histórias criam vida. Descubra agora