UM NATAL SEXY! - Simon & Antônio

UNS - C-04:

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》TONY GUINNI《

Duas Semanas Depois:

Estou completamente desolado. Muito triste, não quero ver ninguém, o que querendo ou não, não tem importância, já que a única pessoa que veriam me ver aqui era o meu Simon e ele não quer nem saber de mim. Meu pai me liga quase todos os dias, mas sempre desligo ou deixo a ligação ir para a caixa posta, depois mando uma mensagem inventando uma desculpa esfarrapada e ele acredita.

Depois que deixei a agencia no dia que a louca da Kate armou o fim do meu relacionamento, eu fui direto na delegacia e prestei queixa, após o BO e entregar uma cópia do áudio onde ela confessava o crime, fui encaminhado ao hospital para fazer um exame para comprovar que fui drogado e se mais alguma coisa aconteceu comigo enquanto eu estava inconsciente, como por exemplo, ela ter me dado algum remédio para me causar uma ereção e ter me violentado. Sim, por mais estranho que pareça, mulheres também podem fazer esse tipo de atrocidade.

Ela foi presa no dia seguinte em um salão onde fazia o cabelo, sua foto saiu nos tabloides e todos os meios de comunicação, afinal, ela era uma modelo famosa. Ver a imagem sempre impecável e perfeita dela, agora descabelada, sem maquiagem, com pedaços de papel alumínio no cabelo e algemada no jornal da noite me deu um alivio e conforto tão grande.

Só que infelizmente isso não durou muito, apenas o tempo da matéria na TV. Assim que cheguei dos exames exigidos pelo delegado responsável pealo meu caso e entrar em contato com um bom advogado. Liguei para Simon diversas vezes, mas ele não me atendia, mandei mensagem, mas elas não iam pois ele tinha me bloqueado, olhei no Instagram para mandar mensagem também, mas ele deixou de me seguir e me bloqueou também. No Facebock a mesma coisa.

Tentei dormir, mas o sono não veio, e quando finalmente chegou, tive uma sequência de pesadelos horríveis onde eu sempre o perdia. Os dias seguintes foram os piores, tentei por dois dias seguidos ir ao seu apartamento onde ele divide com a mãe, mas eles não estavam. Queria pelo menos me explicar para a mãe dele que eu era a vítima nessa confusão toda, mas não tece como. O porteiro me disse que eles tinham viajado e não avisaram quando voltavam. Então só me restava esperar.

Mas a espera é o pior inimigo que qual quer um e comigo – que já tenho uma mente perturbada pelos acontecimentos do passado – não seria diferente, eu comecei a criar toeiras da conspiração malucas, suspeitas que ele não queria nada comigo, que ele mesmo sabendo a verdade do acontecido não me quer mais. Definitivamente eu estava ficando maluco.

Passando-se a primeira semana, eu já não sabia mais o que fazer, tinha pedido minhas férias antecipadas de fim de ano e devido aos acontecimentos, meu chefe as deu sem questionar os meus últimos trabalhos pendentes. E ficar sozinho no meu apartamento onde tantas vezes o usei para um sexo selvagem com Simon está me deixando louco. E no início da segunda semana o meu pai entrou o meu apartamento como um furacão e espumando de raiva. O motivo? Não atender suas ligações durante dois dias seguidos, na verdade eu não carreguei o meu celular.

Mas sua raiva se tornou preocupação ao ver meu estado deplorável, eu não comia direito a uns cinco dias, não tomava banho a uns dois, ficava apenas deitado no sofá me lembrando dos meses de namoro com Simon e me afundando mais em minha tristeza. Ele largou as malas e veio ao meu encontro. Tentou me questionar o motivo do meu estado lamentável, mas não falava nada.

Sandro viria em dois dias com minha irmãzinha Samara, ele precisava resolver algumas coisas antes. E meu pai só veio antes pois estava preocupado comigo. Ele me arrastou a protestos em resmungos para o banheiro e me deu um banho frio na marra, colocou uma samba-canção e me deitou na cama enquanto preparava algo para eu comer.