[03] assassino em série

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Um assassino em série, ou, serial killer, é um psicopata que mata em sequência. 

Há duas principais formas de identificar um assassino em série: assinatura, e o modus operandi. 

Modus Operandi equivale à elementos em conjunto e necessários para que o crime seja cometido com sucesso, e sem ser pego. Isso inclui local, horário, dia, arma do crime e etc. 

A assinatura é uma marca, um "carimbo"; e é único em cada caso. Está diretamente relacionada à fantasias e envolve parafilias na maioria das vezes.

Porém, nem sempre criminosos em série têm uma assinatura. 

Em nosso atual caso, eu poderia associar um serial killer à nossas — agora — duas vítimas, no entanto, tudo o que faço é rir. 

Eu gargalho. Talvez de nervoso pelo absurdo que ouvi. 

— Tá me zoando?! — Digo em meio a risos incontroláveis. Hoseok me olha de forma curiosa. 

— É um palpite válido. — Ele diz, levando os dedos ao queixo, e desviando sua atenção para o corpo novamente. Talento se afasta do mesmo e se aproxima de nós. 

— Um assassino em série? Na Coréia? Sério? — Questiono retoricamente, limpando as lágrimas que acabaram se formando no canto externo de meus olhos. 

Não posso deixar de perceber o olhar de julgamento dos policiais em volta; rir escandalosamente diante do corpo da vítima não é, digamos, ético ou respeitoso. 

— Os ferimentos e mutilações são semelhantes, além de também ser uma garota de programa. — Talento diz, simples. A maior piada é que ele parece realmente convencido disso.

Hilário. 

— Isso não quer dizer nada, eu dúvido que tenha um criminoso em série envolvido aqui. — Rebati, quase amargo, como se eu não tivesse caído em uma crise de risos no momento anterior.

— Posso deixar o caso com você na liderança? — É Hoseok que pergunta, e antes de me virar para responder, percebo que a pergunta não foi direcionada à mim. 

— Sim, senhor. Cuidarei deste também. — Talento diz, simpático, apesar de baixo. 

Sem conseguir conter minha raiva, eu simplesmente digo: — Você vai entregar o caso na mão de um cara que sequer cumpre os protocolos de investigação e examina um corpo sem luvas?

Os dois me olharam ao mesmo tempo, e Hoseok me repreendeu de forma silenciosa, enquanto Talento pareceu não se importar. 

Acabo por bufar, e continuei: — E para sua informação, quem está liderando o outro caso sou eu. — Me refiro à sua última fala, "cuidarei deste também". — Eu odeio o jeito que vocês tratam esse esquisito, isso é uma grande idiotice! — Finalizo, diretamente à meu chefe, que fecha ainda mais sua expressão. 

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