(B)ela

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Dentre os vêres deste relés poeta cronista, o mesmo se vê em teu colo. Os cabelos escuros levemente ondulados realção o rosto da dama que o corteja. A mesma que contém o olhar quente e penetrante, suave, forte e pouco inocente. Do encontro de suas pupilas, já dilatadas, pode-se ouvir de forma longinqua a brasa do fogo da bela dama que está a frente. Tamanho fulgor contemplado pelo aprazo do toque de teu braços entrelaçando meu corpo, vossa respiração se torna palpável às batidas irregulares de meu coração. E assim tal poeta percebeu, que nem mesmo ele consegue se livrar e fugir das correntes de uma forte paixão.

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