PDV. Cruel
ReservaLR_SouzaDepois que tivemos uma prévia da nossa lua de mel, deixei Cléo em casa e fui resolver os assuntos do morro até que fui na entrada do morro ver como está o movimento do morro.
- Fala patrão - disk droga me cumprimenta assim que eu apareço na entrada do morro.
Vejo quando um táxi parando perto da entrada do morro, espero até que vejo minha menor descendo do táxi sozinha.
Não demora muito até que ela vem correndo e me abraça.
- Você não estava com Gil?- quando ela olha pra mim de novo vejo seus olhos cheios de lágrimas. - Que foi meu amor?- ela enterra a cabeça no meu estômago.
- Você deveria fazer logo esse baile, Gil não vê a hora de ir embora - ela me solta e sobe o morro correndo.
Fico olhando Míriam subir o morro até que o barulho de uma moto me chama atenção, assim que Gil me vê na entrada ele para a moto e tira o capacete.
- Ela já chegou?- confirmo com a cabeça.
- Tenho pena de você meu amigo, essa menina vai dar trabalho - ele nega com a cabeça.
- Pena eu tenho de você que é pai dela, imagina os novinhos da zona sul de olho na sua princesa - respiro fundo.
- Pena mesmo vou sentir se você deixar ela ir - dou as costas e vou embora deixando ele na entrada do morro.
Gil vai ser um ótimo sub pra Menor e um marido melhor ainda, eu mesmo vou fazer questão pra que ele seja bom nisso.
São poucas as pessoas que eu confio perto da minha filha e Gil sem dúvidas é uma delas, ele vai ser um bom sub e marido pra minha filha, ele só precisa deixar de idiota e pegar logo o que ele quer.
Subi pra casa e encontro a Menor sentada na calçada.
- Quer treinar?- ela confirma com a cabeça.
- Tenho que cuidar do meu morro quero ser boa nisso - eu não tenho dúvidas que ela vai uma boa chefe.
- Então vamos - nem tentei ajudar ela a se levantar Míriam é como a mãe.
Não aceita ajuda e sabe resolver seus próprios problemas, por isso não vou me meter mais nessa situação, mais do que já estou.
Quando chegamos ao topo do morro alguns dos meus novos vapores estão treinando com armas e facas enquanto outros estavam lutando.
- O que você quer fazer primeiro?- ela olha em volta e vejo que alguns vapores pararam pra observa ela.
- Quero começar com armas ainda não sou boa nisso - levei ela até o estande de tiros improvisados que tínhamos no topo do morro.
Fico em silêncio olhando Míriam descontando toda a sua raiva nos alvos e por incrível que pareça ela só errou 4 vezes, pra uma pessoa que só tinha praticado uma vez.
Ela está muito boa, tem gente que pensa melhor com raiva ou sob pressão, Míriam com todo certeza ela é uma dessas pessoas.
Quando ela termina sua roupa está suja de sangue mas o sorriso no seu rosto mostra que ela está calma.
- Quer fazer mais alguma coisa - ela vai até uma mesa de boteco e pega uma faca pequena.
Começo a ensinar ela alguns movimentos pra ela pra se esquivar de golpes de faca, ela já está suada mais pelo jeito ela ainda não queria parar.
Foi quando ela desistiu da faca e começou a lutar corpo a corpo, chamo alguns vapores pra participar da nossa pequena luta.
Míriam já sabia que a vida não é justa então não tem porque reclamar e ela não fez isso, pelo contrário ela lutou ainda mais como se sua vida dependesse disso.
- Chega Míriam - ela para assim que falo seu nome.
Nós deitamos no chão, o sol já estava se pondo e a maioria dos vapores já estão indo embora.
Ficamos deitado no chão por um bom tempo, as únicas coisas que podem ser ouvidas são a nossa respiração.
- Quer mesmo que eu faça o baile?- eu já sabia que Gil iria embora depois do baile da apresentação.
- O quando mais rápido melhor - essa menino vai ser dura na queda.
Gil vai ter trabalho pra reconquistar essa menina e eu vou ter o maior prazer de assistir todas as suas tentativas e erros de camarote.
- Sabe Menor o amor é confuso - me sento.
- O amor é toda uma mentira, você não precisa de ninguém pra ser feliz - escuto um barulho e quando olho pra trás vejo que ela está em pé. - Eu não preciso de ninguém pra ser feliz tenho você, a mamãe e o morro não preciso de mais ninguém - talvez ela seja pior que Cléo.
Essa menina vai me encher de orgulho.
- Você não pode ver agora, mas quando ficar mais velha vai perceber que o amor vale a pena quando você achar alguém que te ama de verdade - ela nega com a cabeça.
- Minha mãe fugiu de você?- nego com a cabeça. - São poucas as pessoas que conseguem fugir assim de algo tão bom como o senhor mesmo disse - ela parece pensar - Tá olhando pai, eu não estou indo a lugar nenhum - ela desce o morro me deixando sozinho no topo.
Não demorou muito até que desço o morro e volto pra casa assim que entro encontro Cléo sentada no sofá com os olhos aflita.
- Que foi mulher?- ela se levanta e me abraça.
- Míriam chegou aqui toda suja de terra e tinha hematomas pelo rosto. - sou um beijo na sua testa.
- Ela descobriu que Gil vai embora - em me olha confusa. - Você não sabia - ela me solta.
- Por que ele vai embora?- ela praticamente grita.
- Você sabe o porquê - ele confirma com a cabeça.
- Mais e ela?- como explicar pra Cléo que a sua filha é mais parecida com ela do que esperava.
- Você viu como ela tá reagindo - Míriam vai dar trabalho estou até vendo a fase rebelde mais próxima do que eu esperava. - Vamos ter um baile amanhã. - deixo ela sozinha na sala e vou pro quarto tomar um banho.
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Uma Noite
Roman pour AdolescentsNão sou uma mocinha ingênua e indefesa que precisa ser salva ou bancada. Sei me defender e me cuidar sozinha. Não sou do tipo que se apaixona fácil e muito menos uma que precisar ser salva. Essa história é sobre morro e um chefe do tráfico mas ao co...