My Green Ocean

Capítulo 2

                                                                  POV - Nico

                                                                        No dia seguinte 

O dia estava amanhecendo e o brilho do nascer do Sol estava começando a incomodar meus olhos, quando os abro, sinto uma dor de cabeça e um cansaço invadirem meu corpo, apesar de ter acabado de acordar.

Tento levantar e percebo um corpo junto ao meu, o corpo dele, do "meu" moreno. Abro um sorriso e coro um pouco ao ver que ele dormia tão tranquilamente em meus braços. Fico o olhando dormir e fazendo carinho em seus cabelos. Era tão bom tê-lo perto de mim, que eu não conseguia conter a alegria que emanava por todo meu corpo. Queria que o tempo parasse, para que eu pudesse aproveitar mais o momento.

Percy começou a se mexer e eu só tive tempo de tirar as mãos de cima dele antes que o mesmo acordasse e me fitasse com aqueles olhos verde mar. Corei mais com isso e olhei para o céu a fim de esconder o rubor em meu rosto.

  - Bom dia. - Falou com calma e doçura. Ah Percy! Não faça isso com meu coração. - Minha cabeça tá doendo. - Continuou vendo que não obteve nenhuma resposta.

  - Ninguém mandou você beber. - Falei simplesmente.

  - Eí! Não fale assim comigo! - Falou fingindo irritação.

  - Você sempre acorda como uma criança? - Perguntei dessa vez sem conseguir evitar de olhá-lo. Foi quando notamos que ainda estávamos muito perto, ainda mais agora olhando para ele, a distância entre nós dois era mínima. E novamente eu coro com isso e dessa vez ele cora junto comigo. E pelos Deuses, ele conseguia ficar ainda mais lindo corado.

                                                                        POV – Percy

  - Eu não sou uma criança, Nico. - Falei baixinho por conta da distância que estávamos. - Você está lindo nesta manhã. - E sempre, pensei. Merda Percy, por que você disse isso?

Nico desvia o olhar e parece, assim como eu, não querer sair daqui. Não conseguia parar de olhá-lo, ele estava de fato, incrivelmente lindo. Também não sei por que estava pensando uma coisa dessas, afinal, era do Nico que estávamos falando. O menino emo que eu encontrei anos atrás em um colégio qualquer.

Continuávamos daquela forma, comigo apoiado nos peitos dele. Sabíamos que uma hora teríamos que sair dalí, mas ficamos apenas abraçados na companhia um do outro, como na noite anterior, a diferença é que agora estávamos sóbrios e cientes de nossos atos.

Eu não sabia por que estava tão feliz ou porque não conseguia ficar longe dele. Mas eu poderia ficar para sempre assim, apenas sentindo ele perto de mim. Acho que era um sentimento protetor de irmão mais velho, talvez. Me sentia responsável por ele, queria poder tê-lo ajudado mais no passado, cuidado dele. Agora isso já não importava mais, ele estava aqui e eu iria protege-lo como não pude fazer com Bianca... Com esses pensamentos em mente o abraço mais forte.

Depois de um tempo a fome tomou conta de nossos corpos e fomos até o pavilhão do refeitório tomar café. Éramos os únicos ali, parecia que hoje ninguém além de nós acordaria cedo.

Cada qual comeu em silêncio em sua própria mesa. Comi lentamente, não tinha pressa nesse dia, pois as atividades de hoje haviam sido canceladas por conta da festa de ontem.
Aproveitei esse tempo livre (em que tinha pouquíssimas pessoas acordadas) para nadar um pouco e renovar minhas energias.

POV – Nico

S

aí do Pavilhão do Refeitório e fui em direção ao Chalé de Zeus, precisava falar com Jason. Chegando lá, dei várias batidas na porta e Jason a atende com uma cara de sono e com os cabelos molhados. Vi algumas coisas da Piper jogadas pelo chão e fiz uma cara estranha, ele deve ter percebido pois me indicou o banheiro, da onde saía um barulho de chuveiro que eu não tinha percebido.