03- PerthMark 🔞

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P.O.V Perth

Faziam alguns dias que eu me encontrava completamente perdido e confuso. As gravações de "The Stranded" haviam sido finalizadas, as divulgações estavam a todo vapor e pode se dizer que tudo estava indo bem. Tudo menos meu coração. As coisas começaram a desandar durante gravações da série, de uma das cenas para ser mais exato.

Mark era um amigo de longa data e faria o par romântico do meu personagem, na primeira cena gravada teríamos que dançar juntos como um casal e até aí tudo bem, mas surgiu um clima espontâneo, uma vontade de beijá-lo que mesmo diante das câmeras não pude evitar. Ele foi se aproximando lentamente, sua boca me chamou a atenção e ao sentir seus lábios nos meus a única atitude que tomei foi retribuir seu beijo..

Estávamos tão entregues não só aos personagens como também um ao outro, quando o diretor finalizou a gravação da cena totalmente satisfeito com o "beijo improvisado".

Nós sabíamos o que havia acontecido ali, porém nenhum dos dois tocou no assunto e apenas fingimos que tudo estava normal.

Eu era muito bom em fingir para os outros, mas jamais poderia fingir para mim mesmo. Sempre que Mark estava por perto ou era mencionado meu coração batia forte e rápido feito uma marreta, as mãos suavam e eu não podia evitar os milhares de pensamentos que se passavam em minha mente.

Estava completamente imerso nesses pensamentos quando ouvi batidas fortes e desesperadas na porta do meu quarto e rapidamente me levantei para abri la.

A pessoa em quem eu pensava constantemente estava ali ofegante e aparentemente confusa.

- Está tarde. O que está fazendo aqui?

- Eu precisava fazer uma coisa - disse fechando a porta atrás de si a trancando seguida.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele segurou meu rosto com as duas mãos selando meus lábios levemente com os seus.

- Porque fez isso? - perguntei assim que ele se afastou.

- Eu não sei, queria fazer desde aquele dia, não consigo entender o porque. Nós somos amigos há tanto tempo. E agora eu queria poder te beijar de novo.

- Então beija. - Antes que percebesse as palavras saíram e eu fui prontamente atendido.

Mark me segurou firmemente pela cintura e me beijou; Sem muita enrolação pediu passagem com a língua e eu cedi. O beijo foi ficando cada vez mais quente e quando percebi havia sido empurrado na cama, ele se sentou no meu colo com uma perna de cada lado do meu quadril e por instinto levei minha mão até sua cintura. Ele fez menção de tirar a própria camisa e eu o impedi me sentando ainda com ele em meu colo.

- O que foi? Você não quer? - Perguntou me fitando.

- Quero, mas é que... - Eu estava constrangido em falar sobre aquele assunto, então torci mentalmente para que ele entendesse.

- Você é virgem. Lembro que comentou comigo uma vez. Se não quer eu vou entender.

- Não é isso, eu já disse que quero - falei e o puxei para baixo, fazendo com que sentisse o volume que se formava abaixo de si. - Eu tenho muita vontade, mas tenho medo de sentir muita dor.

- Se você quiser eu posso ser o passivo.

- Não se importa se vai doer?

- Eu já fiz isso antes, sempre fui Bottom com...Você sabe. É gostoso dos dois jeitos. Posso te mostrar depois.

- Hum, okay.

Falei levando a mão a sua nuca o puxando para outro beijo. Apesar de toda aquela conversa o clima não tinha esfriado.

Quando me dei conta já estávamos os dois sem roupa comigo novamente deitado com o corpo de Mark sobre o meu.

Ele fazia movimentos de vai e vem roçando nossos membros, levei uma das mãos até a sua coxa apertando a carne macia e com a outra o puxei mais para perto deixando seu pescoço próximo a mim possibilitando que eu distribuísse beijos e chupões por toda aquela área.

O mais velho se sentou sobre minhas coxas e sem tirá-lo de cima de mim eu me ajeitei com as costas apoiadas na cabeceira da cama, segurou meu pau junto com o seu nos punhetando ao mesmo tempo. Eu já havia feito aquilo sozinho muitas vezes, mas nenhuma delas se comparava a sensação de ter as mãos de outra pessoa me tocando, levou uma delas até meus lábios e eu os abri entendendo o que ele queria e chupando seus dedos os deixando molhados.

Ficamos daquela forma por longos minutos até que ele se levantou e se ajoelhou na cama de costas para mim com as pernas posicionadas uma de cada lado das minhas, levou um dos dedos que eu havia chupado até sua entrada circulando um pouco antes de introduzir um dedo, começou a enfiar devagar até que estivesse acostumado repetindo o ato ao enfiar o segundo dedo e fazendo movimentos de tesoura.

Não me aguentando levei uma das mãos até sua bunda apertando e deixando um tapa ali enquanto com a outra começava a massagear meu pênis passando o dedo na glande espalhando pré gozo. Fechei os olhos apreciando a sensação e quando me dei conta ele tirou minha mão e se ajeitou posicionando meu pau em sua entrada.

Colocou só a cabecinha e apoiou as mãos nas minhas pernas descendo devagar sentindo meu caralho dentro de si enquanto eu gemia cada vez mais alto ao sentir suas paredes internas me apertarem tentando me expulsar. Ficou um tempo parado comigo dentro de si até se acostumar e começou a subir e descer devagar.

Depois de algum tempo assim ele passou a sentar com força gemendo alto a cada vez que sentia meu pau completamente dentro de si surrando sua próstata. O tirei de cima de mim colocando deitado com as costas na cama e me ajeitando entre suas pernas.

Enfiei de uma vez o fazendo gritar, estocando cada vez mais forte.

- Eu, eu acho que não aguento mais. - Falei sentindo meu baixo ventre formigar anunciando que estava perto.

- Então goza... goza pra mim bebê. - Falou enquanto mordia os lábios contendo os gemidos.

Como se obedecesse aos seus comandos diminui as estocadas ejaculando dentro de si. Mark pegou as minhas mãos levando até seu pau e as cobrindo com as suas ajudando com a punheta.

Não demorou muito para que viesse também e então nos deitamos na cama completamente suados e ofegantes pelo que tinha acabado de acontecer.

- Nós precisamos conversar não é. - Perguntou ficando sério de repente.

- Depende, é agora que você diz que foi um erro, que não devíamos fazer isso e vai acabar com nossa amizade?

- Não. Eu vim até aqui, porque faria isso?

- Eu não sei.

Nós dois demos risada e ele pegou o celular que havia caído no chão vendo a hora.

- A gente vai ter que deixar para conversar amanhã - Disse enquanto se limpava e vestia as próprias roupas - Eu saí escondido e preciso voltar antes que sintam minha falta.

Assim que terminou de falar saiu correndo fechando a porta sem se despedir.

Me assustei quando ela foi aberta novamente e ele veio até mim me dando um selinho e apertando minhas bochechas me deixando com um biquinho desajeitado.

- Nós vamos conversar amanhã. Por favor não crie paranóias e nem tire conclusões precipitadas.

Falou me beijando novamente saindo dali em seguida enquanto eu fiquei tentando raciocinar o que acabara de acontecer.

Eu transei com meu melhor amigo e definitivamente tinha gostado.

Naquela noite talvez por conta do cansaço eu dormi feito um anjinho, mesmo ansioso pelo que aconteceria no dia seguinte.

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