Acordar com os braços do Léo ao meu redor é a melhor coisa na terra. Pode ser exagero meu, eu sei, mas é como estou me sentindo neste momento.
Na manhã da minha caminhada da vergonha no hotel em que tive a minha primeira vez, não pude aproveitar tanto quando acordei, mas aqui e agora eu sinto isso.
Dormimos de roupa, mas dormi tão bem. Ele gosta de se aconchegar em mim e eu nunca pensei que fosse gostar de alguém grudado assim ao meu lado.
Como seria acordar todos os dias com ele me abraçando assim?
Enjoaria com certeza. Ah, claro que sim.
Não é só a sensação maravilhosa de ser abraçada por ele que estou sentindo agora. Estou sentindo alguma coisa cutucando minhas costas. Alguma coisa dura.
Sorrio em silêncio, não querendo perturbá-lo, e lembro o que fiz ontem à noite.
Eu perguntei mesmo se alguma outra parte do corpo dele estava com frio? Um SIM, bem grande aparece à minha frente, como se alguém o tivesse gravado ali.
Léo me transformará em uma devassa, isso sim. Penso comigo mesma.
Balanço a cabeça para dispersar esses pensamentos e devagar me viro para poder olhar seu rosto. Quando estou quase de frente para ele, um barulho lá fora me assusta.
Fico quieta e ouço atentamente.
Vozes.
Quem será? Léo disse que ele era o dono desse lugar.
Antes que eu possa acordá-lo, batem palmas e chamam os nossos nomes. Fico roxa de vergonha ao reconhecer o dono da voz.
— Léo, Monique. Estão vestidos? As meninas querem entrar! — Alexandre indaga.
Ai, meu Deus!
— Hum... — geme o dorminhoco ao meu lado.
— Léo — chamo — Léo, acorda. O Alexandre está aqui com as meninas.
— Mas já? Eu disse que viessem para o almoço — resmunga, ainda com os olhos fechados. — Vem cá, sua danada. — Léo me puxa para mais perto dele, se é que isso é possível. — Quase não dormi a noite inteira. Você estava esfregando essa bunda maravilhosa no meu pau o tempo todo. Acho que mereço um prêmio por ser tão comportado e...
— Titio!
Léo para de falar assim que as meninas começam a chamar por ele.
— Acho que teremos que ter essa conversa mais tarde. — Beija o meu nariz e se afasta. Achei que sairia da cama, mas ele se curva e beija a minha barriga. O ar praticamente foge dos meus pulmões assim que seus lábios a tocam. Foi tão fofo. — Bom dia, grãozinho nosso.
Foi tão rápido, mas tenho certeza que vou sentir esse carinho pelo resto do dia. Como ele consegue ser tão sacana e tão fofo ao mesmo tempo?
Seu pai é único, meu filho.
— Vamos? Ou elas entrarão — dito isso ele abre a barraca e sai. — A-há! Olha só quem eu encontrei espiando minha casa? Oh, duas bonecas. Corre, tia Monique, que elas sabem andar, você está perdendo. Uau!
Ouço os gritinhos e risos das meninas.
— Cadê o beijo do Dindo? Quem vai me beijar primeiro?
Os risos são cheios de alegria. Elas sempre foram apaixonadas pelo tio Léo. Sempre foi um tio maravilhoso, atencioso, amável. Na verdade, ele estragava as meninas, no bom sentido, com seus mimos. E sem contar nas brincadeiras loucas que inventa.
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A Presença do seu Olhar - Livro 3 da Série Olhar - Degustação
RomanceA Presença do Seu Olhar - Sinopse - Monique (Minha Potranca). É linda, tímida e sexy pra caralho. Mas só tem um problema: não quer ter nada comigo. Será que algum dia ela vai me dar à chance de provar que eu... Sou o seu homem?" - Léo Vilar. Monique...