2: MASKED CRIMINAL /part2

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Eu mal  consegui dormir essa noite, sei lá.. não me senti bem. Quando eu apaguei a luz senti um medo que não costumava sentir quando fazia.
 
Mas isso não importa! Oque eu quero agora é conseguir meu emprego de volta.  E para isso eu sou capaz de desafiar tudo.

Ainda na cama, eu peguei novamente o meu Notebook e comecei a digitar, bom... eu não sei por que mas, eu quero fazer uma espécie de diário nas notas. Nada de mal nisso.

S/n: Como eu me sinto ? Humm, talvez um pouco frustrada. Eu não acredito que fui afastada do neu trabalho por..-

*DING DONG*

É a campainha, poxa vida eu aluguei uma casa afastada da socialização justamente por conta disso e alguém agora bate na minha porta. 
 
S/n: Já vai!

A pessoa continuou batendo, é como se não tivesse ouvido oque eu disse.

S/n: Já vai, porra!

Eu corri em direção a porta e girei a maçaneta, logo vendo que ali tinha um policial. 

-- Senhorita S/s ?

S/n: Sim, eu mesma.
 
-- A senhora está sendo intimada para depor na delegacia. 

S/n: An ? Por que ? Eu não fiz nada!

-- Suas colegas de trabalho foram mortas na noite em que a senhorita foi afastada. Elas foram encontradas nos armários do banheiro. O nome delas são: Annie e Rize.

Ele me entregou algumas fotos, sim! É realmente elas! Mas eu não fiz isso...

S/n: Eu não fiz isso.

-- Então terá que ir na delegacia dizer ao delegado. 

Que raiva...  Por que tudo eu ? Por que ele não enfia essas fotos e essa intimação no..-

-- E mais, ele também está exigindo  a presença dos seus colegas. Como Jessi e D.J.

S/n: Está bem! Eu vou. Até mais...

Eu bati a porta na cara do policial que antes de eu trancar deu um sorriso então eu à abri novamente. 

S/n: Tá rindo do que?

-- Nada. Apenas do seu jeito de resolver as coisas. Por isso foi afastada.

S/n: Há não fode com a minha cara  !
 
Eu  ia fechar a porta mas ele colocou o pé impedindo que eu a fechasse novamente.

-- A sua alteração pode indicar que tem sim alguma coisa haver com o caso. E oque  você falou é desacato a autoridade, poderia ser multada senhorita..-

Ele ri.

S/n: Vai-se-foder.

Eu dou um empurrão nele e finalmente fechei a porta. 

Provavelmente vai surgir um romance, S/n e a sua porta que insistia em não fechar.
Fui para cozinha arrumar algo para comer.
Pão, ovos... manteiga. Sanduíche de ovo.

S/n: Fui intimada pelo delegado...  Eu não ia cometer esse crime. Ou ia... Foi na noite passada, na noite passada eu dormi.

Bom, felizmente eu tenho como provar. Aqui tem câmeras que provam a onde eu estava e a hora. Se tiver um horário específico que essas duas foram mortas melhor ainda.

S/n: Esse caso vai ser interessante já que eu sou o alvo. Normalmente quando outras pessoas descobrem que estão sendo investigadas costumam se desesperar, e eu não. Quantas vezes eu já testemunhei pessoas chorando, mães pedindo clemência por seus filhos imundos...

Isso sinceramente mexia comigo. 

Terminando de tomar meu café eu fui pegar uma roupa para ir até a delegacia. É formal. 

Bem, coloquei meu terno preto novamente e um salto preto. Apenas.

|Quebra NO TEMPO |

S/n: Delegado Rogers?

Bati na porta antes de entrar na sala.

-- Pode entrar. Sente-se por favor.
 
Eu entrei no escritório dele e me sentei, logo que ele começou a fazer perguntas sobre o assassinato das duas. Aquele escritório estava cheio de policiais... eu me sinto desconfortável.  

S/n: Eu não metei aqueles duas e eu tenho como provar. 
 
Policial 1: Ótimo, vejamos... vídeos ou fotos ? Papéis... está na cara que foi você, S/n Você fala com um certo rancor quando se trata de Rize e Annie.  

S/n: Então senhor delegado, eu tenho provas concretas que não foi eu.
 
Eu disse cagando para oque aquele policial de merda falou. Meu assunto é com o delegado e não com esse simples policial.
 
Policial 1: Você me ouviu ?
 
S/n: É evidente que eu não ouvi um merda como você.  Faz um favor ? Sai daqui..-

-- S/n ! 

O delegado chamou minha atenção.

-- Mostre-me suas provas e te mostrarmos as nossas.

S/n: Tudo bem.

Eu tirei da minha bolsa o pequeno cd de câmera da minha nova residência, e coloquei sobre a mesa.

S/n: Não tem como me incriminar se eu não estive lá nessa hora.

Eu ri, e eles me olharam e abriram o cd e a colocaram no Notebook. Eu fiquei ansiosa com o olhar deles sobre a câmera. 

E finalmente terminou. 

-- As duas foram encontradas exatamente 15:50  da tarde. Provavelmente o crime foi cometido as 14:00. E aqui mostra você entrando em casa 14:01 e não saíndo.

Policial 1: Então está certo. Mas você ainda não está livre.

S/n: Como é ? 

Eu levantei minha voz.

-- S/n você é a melhor detetive que já tivemos. Se você conseguir achar terá definitivamente seu emprego de volta. Você poderá usar a delegacia e também pode vir nas comemorações. Porém se achar o tal assassino e resolver o caso além de ter um aumento no salário, você vai ..-

S/n: Eu já entendi. Esqueça do salário , eu quero começar agora! Eu posso ter muito mais recursos aqui do que sozinha. 

Policial 1: É verdade delegado.     

-- Então que assim seja. Você começa amanhã.
 
S/n: Mas eu quero hoje...
 
-- Hoje terá será comemorado meu aniversário. Você está convidada.

Ele me deu o convite e eu olhei, não vai ser aqui... ótimo!

S/n:  Muito obrigada senhor.
 
-- Não me agradeça S/n.

CRIMINAL: Masky Onde histórias criam vida. Descubra agora