-Aonde ele foi?.
-Não ficou sabendo? Ele teve que voltar hoje para Euphoria. Tinha assuntos a tratar.
Tomando nosso café da manhã Grace me informa que Jungkook foi embora. Não creio que ele foi embora pelo o que aconteceu ontem, seria imaturo demais mas ainda sim imagino o que aconteceu para ele ter voltado.
-Ai que dor de cabeça.
-Não me admira, bebeu tanto ontem até cair. Literalmente.
-Vocês beberam ontem? Que ultraje nem me chamaram.
-Olha tampinha, isso não é coisa de criança cada asneiras que você pensa.
Abusado meu irmão, já se acha adulto nessa idade.
-E o Namjoon?.
-Ele pediu para levarem o café nos seus aposentos.
-Imagino, ele deve está podre. Acredita que não lembro de quase nada. Ufa.
-Grace, não exagere assim da próxima vez. Repreendi. - Como a mais velha tenho que cuidar de você, então por favor.
-Está bem, senhora.
Nossos guardiões devoravam suas comidas. Eles têm ficado de vigia ultimamente, devem estar cansados.
-Acredito que todos guardiões devem descansar por hoje.
-Eu concordo. Grace afirma.
Eles negam com a cabeça.
-Isso foi uma ordem.
Que foi acatada, ótimo.
-Alteza chegou uma carta de sua mãe.
-Obrigado.
Aprecio a bela caligrafia de minha mãe e logo sorrio com as primeiras palavras.Nossa querida Sunshine,
Minha filha, as coisas estão complicadas aqui, uma vila do reino que fomos visitar foi atacada não conseguimos sair daqui sem prestar ajuda, o rei de Atlas é orgulhoso mas não burro. Talvez não voltaremos tão cedo outras crianças estão sendo sequestradas, porém venho lhe comunicar uma boa notícia achamos pelo menos duas crianças desaparecidas. Você tem que se preparar o mais rápido possível, por isso um velho amigo nosso irá lhe treinar, ele deve chegar no quinto dia do mês.
Espera quinto dia? Mais isso é hoje. Continuo a leitura.
Não tema ele é de confiança, e com a sua sabedoria ele lhe guiará corretamente por isso não tema. Tentaremos voltar o mais rápido possível, está difícil conter os ataques o mais longe que eles chegaram foi em Euphoria. A guerra se aproxima minha filha.
De sua mãe a rainha, Rose.
-O que eles disseram? Estão voltando?.
-Se acalme meu irmão, eles ainda não voltarão. Mas parece que teremos visita.
A tarde preparei tudo para que o visitante chegasse, caso alguém o avistasse perto do castelo.
No escritório do meu pai reviso alguns papéis, pedidos para reinos vizinhos, decretos e renovações de alianças. Aperto com a mão direita o pingente do colar que ganhei do Jeon, será que ele está bem?.
Sinto um cheiro floral muito bom por sinal mas estranho nunca senti esse cheiro aqui.
-Ora parece preocupada jovem.
Ouço essa voz e de brusquidão me levanto e puxo minha espada.
-Quem é você?.
-Pelo visto não te falaram nada.
-Um invasor, um estranho invadiu o castelo.
-Princesa estamos chegando.
Escuto a voz dos meus guardiões e num piscar de olhos elas imobilizam a pessoa desconhecida, pegando pelo braço e perna mas sem que machuque.
-Vou perguntar de novo, quem é você?.
Ele bufa?! Mas o que diabos.
-Guardiões, não precisam de tanta hostilidade sei que só querem proteger seu mestre.
Em resposta elas rosnam.
-Então está bem.
A pessoa murmura algumas palavras.
-Tum somnum.
Logo as lobas soltam o estranho.
-Prince...
E caem no chão.
-Puppis, Phoenix!. O que você fez?.
-Elas resistiram um pouco, mas deixe me apresentar sou Kinsey, seus pais me enviaram.
-Espera, você é a pessoa de confiança?.
-Exato.
-Mas, na carta minha mãe dá a entender que é um homem não uma senhora.
Ele fica vermelho, só falta soltar fumaça, eu disse algo errado?.
-Deve ser porque sou um homem, alteza.
O constrangimento, porque meu deus o que eu fiz.
-Me perdoe senhor Kinsey, sou Aimee.
-Sim, eu sei.
Guardo a espada.
-Agora, me diga como chegou aqui sem ser notado?.
-Ora garota sou um mago, adoramos aparecer sem aviso prévio.
Meio inconveniente mas tudo bem.
-E o que fez com minhas guardiãs?.
-Apenas um feitiço do sono, logo acordaram.
Interessante.
-Bom vou mandar para que te acomodem decentemente, um momento.
Chamei alguns criados para preparar um quarto e qualquer coisa que o mago precisasse.
Volto para o escritório e ele sumiu.
Caminho pelos corredores e vejo Kinsey conversando com Grace e Namjoon. Entro no cômodo e entro na conversa.
-Então você é um mago?.
-Sou.
-Mas o que um mago faz?. Grace curiosa como sempre.
-Magia né dããã. Namjoon disse como se fosse óbvio.
-Seu amigo Nanjey não está errado.
-É Namjoon. Ele corrige.
-Os magos eram mais comuns a um século atrás, fomos caçados é bem mais fácil capturar um mago do que um bruxo, não temos guardiões e nem a própria natureza conspira a nosso favor, somos estudiosos que passam anos treinando para fazer o que bruxos aprendem a fazer em um dia. Bom não nascemos com magia apenas aprendemos com ela essa é a diferença.
-Mas nem foi isso que eu perguntei. Grace comentou sozinha, mas Kinsey não deu atenção e foi embora denovo, mas o que?.●Horas mais tarde●
Eu estava fazendo um treino de espada para melhorar a prática. Me sento para descansar, está bem puxado mas não posso fraquejar a ameaça é iminente não é momento para fraquejar. Ultimamente tenho preferido treinar ao ar livre me sinto melhor, no meio da floresta e perto de lagos isso me trás calma.
-Mocinha, levante essa bunda real e vamos para um treino de verdade.
Espera, QUE?.
-Senhor Kinsey, da onde você apareceu? E está falando de treino de magia? Não vejo a hora de começar.
-Que bom que tem fogo em você, me encontre na frente do castelo e partiremos.
-Para onde?.
-Você verá.
E ele sumiu de novo, devo me acostumar ele deve fazer muito isso.●Um tempo depois●
-Que lugar é esse?.
-É chamado do "Pico das entidades".
O vento batia forte, o penhasco era alto, a grama verde, a sensação que eu tinha é que eu poderia tocar o céu e o mar abaixo parecia fundo. Admito a vista era belíssima, a pergunta que ficava era porque viemos até aqui para treinar magia?.
-Bom vamos começar!.●●●●●●●●●●●●●●♤●●●●●●●●●●●●●●
Feliz ano novo.
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Os dois lados da Coroa
General FictionAs familias Hoeckele's,Shouderws's e Park's,eram muitos unidos nunca ouve um desentendimento sequer assim como manda a tradição, que diz "as gerações destinadas à herdar as três províncias deveriam viver em harmonia".