Coloquei meu pijama e me deitei na cama, ok, aquela era a hora de sentir vergonha alheia.
Reli tudo que eu tinha escrito durante aquele ano de 2010, vergonhoso. Mas uma coisa me chamou atenção, todas as notas que eu fazia sobre Louis estavam contornadas. Ele leu, o filho da puta leu.
Comecei a folhear o mesmo e encontrei um texto com a grafia de Louis.
"Querido Harry,
Me desculpe por ter pego o seu diário, é que eu estava muito curioso. Uau, eu não sabia que você tinha um amor platônico tão grande assim por mim.
2010."
Desgraçado.
"Querido Harry,
Eu andei lendo esse diário por esses dias na faculdade, acho que eu estou tão apaixonado por você quanto você era por mim (ou ainda é).
Só queria dizer que você tem o maxilar mais marcado que eu já vi na minha vida, e eu adoro quando suas mãos passam pelo meu rosto pequeno.
Amo seus cachos.
Gosto do seu rosto lisinho.
Seu sorriso ilumina meu dia, suas covinhas abrem as portas para o inferno.
Eu odeio quando estou longe de você, me sinto tão vazio. (Acho que é por isso que andei lendo esse diário quase todos os dias antes de dormir).
Gosto de como seu corpo se encaixa no meu.
Seus lábios não são desse mundo.
Você é incrível, você é o mais perfeito desse mundo.
Amo você e todas as suas imperfeições perfeitas.
Te ver chorar é horrível.
E...
Sabe aquela da voz?
Então.
Você tem a voz mais gostosa do mundo, amo quando você acorda e fala me meu ouvido só pra eu poder ouvi-la mais rouca que o convencional, aliás, você não precisa gravar a minha em um CD, pode ouvi-la em todos os dias da sua vida, a qualquer hora... Pra isso eu teria que fazer uma coisa.
Casa comigo? *um desenho de um garoto bem fofo segurando um anel*"
