Capítulo 92

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TH: resolve, não quero um vivo, mete bala porra - entrando no carro, peguei o rádio e passei - atenção em, quero atividade e nenhum desses pela saco vivo no meu morro, olha os moradores, cai pra cima em, cai pra cima.
Vazei com os moleques e a chuva e tiro começou, o som da favela cantando no Alemão.

Quando parou o carro lá encima, ja tava tudo preparado como havia pedido, um barril e a gasolina. Esperei colocarem a Iara la dentro do galpão e fui logo atrás, o Rato de aproximou, tava cheio de sangue pela roupa.
Rato; cadê a cachorra? - a gente entrou
TH: pronta pra ir pro inferno, tira a roupa dessa vagabunda toda. - tirando a pistola da cintura, fui perto da Iara e puxei ela pelo rosto a fazendo me encarar, ela tava meia desacordada - acorda piranha, acorda que tu vai pagar e lembrar qual a leia da favela pra cretina que nem tu - bati com o cano da arma no rosto dela
Iara: TH....pa..para com isso - falou meio fraco e eu rir
Galego: aqui chefe. - me deu o álcool
TH: tomar banho pra chegar no inferno limpa. - abri o vaso e joguei todo na Iara
Rato: cadê a gasolina pô? -perguntou ao Zig
Galego: aqui. - abriu o garrafão, peguei com sorriso de satisfação nos lábios, sei que isso não vai trazer meu coroa pra de novo, mas vingar vai sim. Joguei todo na Iara que ja estava desmaiada. Peguei o isqueiro
TH: joga la dentro. - os moleques pegaram ela e jogou dentro do barril - tô bom hoje - acendi e joguei dentro, pra finalizar apontei a arma e atirei. Deu uma explosão pequena, só no barril. Sai de la com uma sensação de parte do meu dever cumprido, mas ainda falta outro pedaço muito maior, isso não vai ficar assim. A partir de hoje o Alemão é meu e minhas regras eu que vou fazer, acabou o acordo de paz, acabou a pacificação. Quem cair pra dentro vai se fuder, meu exército vai crescer e meu coroa se foi, eu fui junto e agora nasci outro.
Logo veio a notícia que não tinha ficado um dos otário que tinha invadido, ótimo, comecei com pé direito. Cheguei em casa e a cena doeu mais ainda, a minha mãe sendo amparada, Taline tava desolada e la dentro estava como se tudo tivesse se apagado. A luz, o amor, a alegria e meu sentimento de remorso por deixar meu coroa partir sem ao menos ter lutado com ele e por ele, mas eu vou fazer justiça, isso tem troco nem que seja a última coisa que eu faça, as leis mudaram e a minha quem vai fazer sou eu.

"Jovem, preto, novo, pequeno. Falcão fica na laje de plantão no sereno. Drogas, armas, sem futuro. Moleque cheio de ódio invisível no escuro, puro. É fácil vir aqui me mandar matar, difícil é dar uma chance a vida. Não vai ser a solução mandar blindar. O menino foi pra vida bandida. "

MULHER DO CHEFE - III TEMPORADAOnde histórias criam vida. Descubra agora