Sou nada

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Amaste como uma louca todas as minhas flores,
Amavas o cheiro delas porque curavam as tuas dores
Enfrentaste as minhas guerras com uma flor na mão,foste a heroina da minha revolução, quem me dera ter-te salvado antes de tu me teres matado.
Esperaste na estação até que o meu inverno parasse,andaste por cima do meu tédio.
Andaste sobre o deserto ao meu lado naquele quarto escuro e não foste embora  quando a primavera chegou,mas o brilho do teu olhar cegou-me porque agora lembro que não era uma flor que tu seguravas era uma faca por onde o sangue do meu coração descia até os teus braços e inundava o chão,sem querer você matou os meus sentimentos por medo de que eu pudesse amar outras pessoas além de ti e que outros pudessem também desfrutar do meu jardim.

quem ama deixa livre, não sufoca nem te faz refém para que apenas ele/ela seja visto como a tua única saída.

textos sem sentidoOnde histórias criam vida. Descubra agora