4. amazing (Taehyung)

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Este capitulo está sem revisão alguma.
Caso vocês vejam algum erro de digitação me avisem, eu irei arrumar.

O mundo sempre foi dividido, entre pessoas que estão dispostas a conseguir tudo de qualquer jeito, e as que estão dispostas a conseguir tudo com a consciência limpa.
Normalmente a primeira opção é sempre a mais usada, afinal o caminho do "Vale tudo" é o mais facil a seguir.

Mas tambem existem pessoas honestas

Você estaria disposto a dar seu salário para um mendigo que precisa mais que você?

Estaria disposto a abrigar uma criança de rua, e alimenta- lá?

Estaria disposto a brigar com alguém, para defender um homem cego que você nem conhece?

E temos nossa segunda visão também.

Se você fosse alguma dessas pessoas, gostaria de receber ajuda?

Todos nós temos alguém que nos faz ter fé na humanidade.

Esse alguém para mim era Jungkook.

Sua coragem em enfrentar um homem mais velho, apenas para me defender me deixou perplexo, ele mal me conhecia e mesmo assim contrariou aquele homem com garras e dentes.

O modo como ele me ajudou na escola, e me guiou não encantou só a mim, mas aos funcionários e minha mãe também.

Jungkook é incrível.

- Filho, vá tomar um banho- minha mãe disse interrompendo minha linha de pensamentos.

Banho era a única coisa que eu conseguia fazer corretamente sem necessitar de visão, porém minha mãe fazia questão de me esperar do lado de fora para garantir isso.

- Eu gosto tanto da sua amizade com o Jungkook, ele é um menino de ouro- ela comentou enquanto eu banhava. Eu sempre deixava a porta aberta visto que o vidro do box era escuro, e eu não tinha vergonha da minha mãe, até por que no começo da minha doença ela que me deu banho.- O que acha de convida-lo junto com sua família para um almoço aqui?

- Seria ótimo mãe! Podemos fazer lasanha, Kook me disse que é a comida favorita dele e do irmão. - Sorri ao lembrar de Haeyung pulando em mim quando Jungkook falou ele que gostava de lasanha.

- Hum, Kook né? Já estão assim?- eu tinha certeza que havia um sorriso malicioso em seus lábios.- pegaram intimidade rápido.

- Mãe, eu só fiquei com preguiça de chama-lo pelo nome inteiro, ok?- senti meu rosto esquentar.

- Ok, Taehy, Ok, agora vou ligar para Jungkook.

A Voz do citado anteriormente logo soa de modo alto e claro em meu quarto, eu estava sentado apenas de cueca em minha cama, enquanto minha mãe falava com Jeon pelo viva voz para eu escutar também.

- Alô? Senhora Kim, algum problema? Taehyung está bem?

Ri de sua preocupação. Tão adorável

- Jungkookie- eu disse- estou bem fique calmo, você está também?

- Eu estou cansado, Haeyung está muito agitado hoje- ele solta um suspiro alto, e eu ouço seu irmão soltando um grito ao fundo- Mas por que me ligaram? Sem querer parecer rude, se eu pareci me desculpem, não foi minha intenção e....

- Jungkook meu amor, fique calmo- minha mãe o interrompeu rindo- eu quero convidar você, sua mãe e seu irmão para virem almoçar conosco amanhã! O que acha?

- Eu adoraria! Irei falar com minha mãe depois, e iremos sim, obrigado.

Sorri.

- Até amanhã Jungkookie- eu disse pegando na mão de minha mãe.

- Até Taehy, e obrigado Chaeri.

- De nada meu amor, vou aguardar vocês.

(...)

Hoje seria o almoço em agradecimento ao Jeon, confesso que eu estava muito nervoso porém esse mínimo tempo de convivência me fez aprender um pouco sobre ele.

Eu sei sobre sua raiva em ouvir piadas de baixo nível, mais conhecidos como "humor negro" inclusive ele odeia essa denominação pois o mesmo soa extremamente racista.

Eu sei que ele era como uma família completa para Haeyung, sendo a mãe, pai e o irmão mais velho.

Eu sei que ele amava ajudar as outras pessoas, e faria de tudo para melhorar a situação de seu irmão.

Eu sei que ele vai me ajudar com esse problema.

Eu sei que ele é incrível

— Taehyung, Jungkook chegou!– minha mãe me disse, logo agarrando meu braço e me ajudando a descer as escadas.

— Ta-tae!– ouço Haeyung falar e dou um sorriso.

— Sério que você falou o nome dele mais rápido que o meu?– ouço a voz de Jungkook, ele falava com uma entonação de brincadeira, mas no fundo eu havia certeza que isso o deixou com ciúmes.

— Eu sou o favorito do Hae, aceite Jungkookie– disse me abaixando e abraçando a criança que até então estava grudada em minhas pernas.

•••

— Por que sua mãe não veio, Jungkook?– estávamos na mesa almoçando quando minha mae resolveu puxar assunto.

— Ela, está muito ocupada com o  trabalho, pediu para que viesse só eu e o Hae, mas ela ainda está super ansiosa para conhecer vocês.– essa frase não me soou confiante.

— Oh, podemos ir visitar ela no trabalho algum dia! Já que ela vive tão ocupada, eu adoraria conhecê -la.

Jungkook estava desconfortável, eu sentia isso. Suas pernas estavam tremendo, e como eu sabia disso? Simples, seus pés estavam roçando levemente no chão fazendo um pequeno barulho que passou despercebido por minha mãe, mas não por mim.

— Eu, acho melhor não, ela não gosta muito do seu trabalho, mas infelizmente foi o único que ela achou.– a voz do Jungkook estava ansiosa, ele estava nervoso, parecia que pensava muito para formular uma frase correta.

— No que ela trabalha Jungkook?– minha mãe perguntou, eu sabia que aquelas perguntas estavam o deixando desconfortável porém eu estava curioso também.

— Eu sei que conheci vocês a pouco tempo– ele começou depois de um curto prazo– mas eu já confio bastante para falar sobre minha vida, porém prometam que não vão julgar por favor, foi o único trabalho que ela conseguiu a tempo de pagar nossas contas, ela não fez por opção e sim por obrigação –Jungkook falava muito rápido, eu não conseguia o acompanhar – ela não se sente confortável mas mesmo assim levanta todos os dias para nos sustentar e...

Sua voz falhou

Ele iria chorar

— Jungkook, não chore nos entendemos que independente disso ela coloca vocês em primeiro lugar, não se explique tanto– o interrompi não iria aguentar ouvi -lo chorar– não conte se não quiser ok?

— Exato meu amor, me desculpe se te pressionei, mas não precisa se sentir assim.– minha mae falou.

Logo senti um alívio em meu peito ao ouvir que a voz de Jeon votou ao normal.

— Eu não tenho vergonha de falar disso, mas sim do que os outros vão pensar, minha mãe é uma mulher forte e não merece pensamentos sujos em sua direção. Eu sei o quanto ela lutou para achar um emprego melhor, porém o único caminho que seu desespero e sua falta de estudos a levou foi esse – ouvi um suspiro baixo– eu tenho muito orgulho pois acima de tudo, ela ainda chega em casa com um sorriso no rosto– ele parou, ele iria falar!– minha mãe é...


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⏰ Última atualização: May 28, 2020 ⏰

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