O Desperta.

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Ângela_ (Já tinha um dia que tinha sido trazida para esse lugar estranho. Estava pensando na minha irmã o tempo todo, eu não tinha matado ela, ver minha única irmã cometer suicídio foi um grande choque para mim. Não tinha vontade de comer nem de conversar com outras pessoas).

Enfermeiro_ Está aqui seu remédio, isso vai te ajudar a dormir mais rápido.

Doutor_ Preciso que venha comigo senhorita Ângela Katarina.


_ Ângela foi levada para um Psicólogo naquela casa de alto ajuda. Ângela não estava com vontade de conversar com outras pessoas, mas de qualquer jeito ela queria sair daquele lugar, então ela tentou ser colaborativa com o psicólogo.


Bruno_ Olá, Ângela. A partir de hoje eu serei seu Psicólogo. Mas eu quero ser apenas um amigo seu se você permite.

Ângela_ Hum...

Bruno_ Você não está muito a fim de conversar né. Então vamos fazer assim, para cada pergunta que eu fizer, você só responde sim ou não. Você concorda?

Ângela_ Sim.

Bruno_ Você matou sua irmã?

Ângela_ Não.

Bruno_ Você gostava dela?

Ângela_ Sim.

Bruno_ Você apanhava dos seus pais?

Ângela_ Sim.

Bruno_ Mesmo quando não fazia nada de errado?

Ângela_ Sim.

Bruno_ Você tem alucinações?

Ângela_ Não.

Bruno_ Muito bem. Agora você pode voltar para seu quarto, amanhã te vejo novamente.


_ Um enfermeiro acompanhou Ângela até um quarto que nem tinha uma única janela, ela estava mais presa que um passarinho em uma gaiola.


Doutor_ Segurem ela.

Ângela_ O que vocês querem... Não cheguem perto de mim.

Doutor_ Nesse quarto ninguém irá te ouvir garota. Seus pais me contou que você tem alucinações, ninguém vai acreditar em nada que você contar. Isso é perfeito para o meu segundo trabalho.

Ângela_ Do que você está falando?

Doutor_ Eu vendo meninas igual a você para pessoas ricas, eles gostam de se divertirem com crianças que tem problemas mentais, a final quem iria acreditar em uma louca.

Ângela_ Por favor, não faça isso.

Doutor_ Pode injetar a droga nela.

Ângela_ Não... Fiquem longe... Socorro.

Doutor_ Ninguém te ouvirá.

O Psicopata e a SociopataOnde histórias criam vida. Descubra agora