O Psicopata e a Sociopata

Laços desfeitos.

6 Anos depois.

Ângela_ (Já tinha se passado 6 anos que eu tinha fugido do manicômio com o Bruno. Fui treinada para sobreviver nesse mundo sujo. Me viciei em matar pessoas, gostava de ver a expressão de medo nos rostos das pessoas antes de serem mortas. Tive aulas de como manusear a espada adequadamente, artes marciais podem ser bastante divertido. Pena que o Bruno disse que eu teria que matar meu professor. A final, não posso confiar e nem ter nenhuma relação com ninguém. Isso faz parte do meu treinamento).

Bruno_ Já está tudo preparado para o seu reencontro com sua família.

Ângela_ Perfeito.

Bruno_ Então finalmente chegou esse dia. Vamos, Ângela. (Estou muito orgulhoso dela, ela agora é capaz de fazer qualquer coisa. As suas habilidades já passaram as minhas. Se tornou uma assassina profissional em muito pouco tempo).

Ângela_ (Não esqueci de você irmã).

_ Não tinha ninguém em casa quando Ângela voltou, ela já sabia os horários que seus pais estariam fora. Bruno estava vigiando o cotidiano dos pais de Ângela, dessa forma foi possível que eles estrassem na casa sem ser notados.

Bruno_ É uma bela casa.

Ângela_ É meu pequeno inferno também. Não tenho memórias boas dessa casa e nem da antiga. Meus pais brigavam muito, eu apanhava todos os dias sem nenhum motivo. Na verdade tinha um motivo, eu apanhava... para meus pais se sentirem melhor... meu sofrimento era a felicidade deles.

Bruno_ Um carro parou de frente da casa, São eles.

Ângela_ Vamos começar...

Pai_ Você ainda não pagou a conta de energia de novo. Quando você vai deixar de ser uma inútil?

Mãe_ Você nem fez as compras e está me chamando de inútil seu merda.

Bruno_ Olá... Por que vocês dois não se sentam?

Pai_ Quem é você?

Mãe_ Querido, é um ladrão. Não temos dinheiro, vá embora.

Bruno_ Minha senhora, eu que estou com uma arma na mão, vocês que tem que me obedecer.

Ângela_ Eles são muito idiotas para entender a situação.

Pai_ Uma garota...

Mãe_ Uma moça tão nova no mundo do crime.

Ângela_ Vocês nem reconhecem a própria filha.

Mãe_ Ângela?

Pai_ Querida não acredite, nossa filha morreu naquele incêndio a 6 anos atrás.

Ângela_ Você não está errado pai... Eu realmente fui morta a 6 anos atrás... igual a minha irmã Alice. Mais não se preocupe, eu estou aqui como um fantasma daquelas duas meninas que vocês dois destruíram a vida por causa do egoísmo de vocês.

Pai_ Do que você está falando...

Mãe_ Eu nunca quis te machucar querida... A culpa é do seu pai... isso mesmo... a culpa é só dele.