Chegamos por volta de 23:47 (vinte e três *onze* e quarenta e sete) da noite no hospital, já que o trânsito estava grande.
🥀Lalisa off🥀
🥀Jennie on🥀Dirigi tentando manter a calma, porque se minha paciência fosse depender da minha morte no carro, eu estaria morta por bater em qualquer carro que buzinasse, mas como não dependia, eu mantinha a calma.
Não totalmente.
Soltava uns gritos ou outros.
Mas não batia em ninguém.
Além do volante.
Coitado, todo espancado.
Mas não foi em nenhum carro pelo menos.
Porém chegamos, enfim chegamos, no hospital central de Seoul/Seul, eu procuro um local perto das portas principais para estacilnar o carro, para que a nossa tragetória fosse mais curta.
Olho para trás para conferir como a Lali e a outra menina estavam, e ambas se encontravam dormindo.
Volto meu olhar para o trânsito com um sorrisinho no rosto, estava mais tranquila agora sabendo que estão seguras, pelo menos aqui, e agora.
Depois que eu olhei direito para os prédios e me localizando na ruas a qual dirigia, descobri que estava perto do prédio de cuidados que eu esperava chegar.
Assim que eu chego, percebo que não estava com cinto, logo me preocupo.
"Puta merda... eu passei por câmera... eu to lascada... dinheiro a menos... que bacana... bosta"
Digo baixinho, com pena de acordar as meninas, mesmo sabendo que terei que acordá-las.
"Lali... anjo... amor acorda..." digo baixo enquanto balançava de leve sua perna, vendo a mais nova abrir os olhos devagar, piscando rápido.
"Nós... já chegamos?"
"Já sim minha princesa... eu vou descer e te ajudar a pegá-la tá?"
"Tá bom..."
Enquanto eu saia do carro e fechando a porta, a Lali acordava a outra menina também co calma para não assustá-la, e quando eu abri a porta, a mesma pulou com o susto.
"Ei, calma, sou eu..."
"D-desculpa... mas... onde estamos?"
"No hospital...?"
"N-não... eu... não podia ter vindo pra cá..."
"Porque não?" a Lali pergunta meio intrigada e bem confusa como eu, que mudo a expressão facial.
"P-Porque o pai d-da Charlotte trabalha aqui... certeza que ele vai querer me atender e vai ligar pra ela e perguntar se ela sabe o que aconteceu"
"Eu não vou deixar que ele entre em contato com ninguém" digo tentando acalmá-la, e vejo que estava dando efeito o meu incentivo.
"Acredite, a Nini é uma pessoa importante aqui na cidade, com certeza ela consegue" a Lali fez a outra rir com seu comentário, e eu a acompanhei, abrindo um sorrisinho tímido olhando-a nos olhos.
Seguro seu braço delicadamente, depois de sua permissão, e o apoio em meu pescoço, tendo cuidado para apoiá-lo mais em minha roupa, para que o contato direto com minha pele não infeccionasse seus cortes.
"E-eu v-vou manchar sua r-roupa..."
"Não se preocupe com isso... deveria ser o de menos neste momento"
"Mas... eu não tenho dinheiro pra pagar a lavanderia... e essa sua roupa parece cara..."
"Não... não pense nisso... ok? Não ligua para minha roupa, ela não importa agora"
"M-mas..."
"Daniele. Já pedi para se preocupar com você, não com pedaços de pano"
"T-tá bom..."
Nesse meio tempo, já nos encontrávamos de pé, e a Daniele estava apoiada em nós duas, a Lali faz um pequeno esforço para fechar a porta, e eu para trancar o automóvel.
Demorou um pouco, até pedi para pararmos para que eu pudesse tirar os sapatos altos e deixá-los jogados no chão, dando prioridade a menina que implorava silenciosamente por ajuda.
Enfim chegamos na recepção do local, imediatamente tendo a atenção de todos que estavam alí, e rapidamente tendo em nossas frentes 4 (quatro) médicos, com seus devidos jalecos brancos, e acho que 2 (duas) enfermeiras também.
Porém no mesmo segundo em que o segundo médico tentou alguma interação, depois dos outros acalmarem os outros que alí estavam, ouvimos um grito agudo, agudo demais para o ouvido de cada um alí, que automaticamente se curvaram com dor nos ouvidos.
" NÃAAAAAAAAAO SOLTEM ESSA VAGABUNDA AGORAAAAAA"
"Sai! Sai daqui agora com ela!" a Lali tira o braço apoiado de cima de sí, e delicadamente para não machucá-la, entrega para o de jaleco branco.
"O que você está fazendo sua maluca?"
"Estou cuidando da minha namorada, e de uma pessoa que essa maluca se machucou"
"Exatamente, se ela me machucou por que toquei no nome dela, quem sabe o que ela vai fazer com você?!"
"Não vai fazer nada... não se machuque Lali... eu confio em você..."
"Tudo bem..."
Ela chega mais perto de mim apenas para dizer um "se cuida" mas eu puxo seu pescoço rapidamente e selo nossos lábios, logo em seguida soltando um "eu te amo" depois encarando a menina que estava atrás dela, vermelha de raiva.
Volto o corpo para a pessoa que estava machucada, mas minha mente continuaca na Lali.
E se ela se machucasse?
E se algo acontecesse?
E se ela a machucasse?
E se ela se prejudicasse depois?
São tantos "e se"
Eu me sinto tão confusa... me sinto amemdrontada... não gosto de me sentir assim... com medo... confusa... pois sei que fico vulnerável... e também sei como isso é péssimo para mim e para quem está em minha volta.
Mas mesmo com minha cabeça na Lali a cada segundo passado, meu corpo ainda estava junto ao de Daniele, então teria que lhe dar a minha atenção a partir de agora.
"Vá com eles, preciso chamar a polícia"
"O irmão dela é policial..."
"Que?... tem mais algum parente dela que seja perigoso que eu precise saber?"
"... a mãe dela é o braço direito do presidente... e a irmã dela... também é médica..."
"Tá mas me responde uma coisa, alguém pode me matar?"
"Creio que não..."
"Então tá ótimo"
"A não ser ela..."
"A, mas ela não faria isso"
"O que você vai fazer?"
"Vou... acionar meus velhos contatos..."
Pego meu celular esquecido no bolço do casaco, o ligo e vou até as chamadas, disco para um número importante e antes do terceiro "bip" a tal pessoa me atende.
"Alô? NamJoon? Tenho um trabalho para você..."
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"Te conto a verdade?" - Jenlisa
FanfictionTudo começou com um bendito dígito errado, um número errado, uma mensagem errada, uma hora errada, para a pessoa errada.