Não pude escolher prazer ou dor

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    Simon para de me bater, me pegando no colo me levando para o meu quarto,  ele me coloca na cama, e volta até a porta a trancando

-se tentar fugir mais uma vez, vai ser pior para vc!

Segurando as lagrimas que queria voltar que meus olhos chega a arder, olho aquele homem que eu estou odiando, eu sei que ele Não vai me deixar viva.
Havia algo tão surreal sobre o que estava acontecendo que minha mente não conseguia processar totalmente. Parecia que eu assistia a uma peça ou um filme. Não podia ser eu naquela situação. Eu não podia ser aquela garota que o namorado queria abusar dela.

Estáva deitada de lado, olhando um para o outro. Senti as mãos dele na minha pele. Elas eram ligeiramente ásperas, com alguns calos, e quentes sobre a pele gelada, senti enjôo a cada toque dele, segurando o choro pois eu tinha que ser forte .Suas mãos  eram fortes, apesar de ele não estar usando aquela força no momento. Ele poderia me subjugar com facilidade, como fizera antes, mas não havia necessidade. Eu não estava lutando. Estava flutuando em uma névoa sensual.
Ele me beijou , acariciando meu braço, minhas costas, meu pescoço, a parte de fora da minha coxa. O toque dele era gentil, mas firme. Era quase como se estivesse massageando-me, exceto que eu sentia a intenção sexual em suas ações.
Ele beijou meu pescoço, mordendo de leve o ponto sensível perto do ombro, e estremeci com a sensação .

Fechei os olhos. Aquela gentileza surpreendente foi desarmante. Eu sabia que deveria me sentir violada, e sentia, mas também me sentia estranhamente querida.

Com os olhos fechados, fingi ser apenas um sonho. Uma fantasia sombria, como as que eu tinha tarde da noite. Fazia com que fosse mais aceitável o fato de deixar que aquele estranho, que era meu namorado que jurava que me amava,  fizesse aquilo comigo.

Uma das mãos dele desceu para minhas nádegas, apertando a pele macia.
A outra mão subiu pelo meu abdômen até as costelas, chegando ao seio esquerdo, que ele apertou de leve. Meus mamilos já estavam rígidos e o toque foi agradável, quase reconfortante.

Continuei de olhos fechados quando ele rolou meu corpo para que eu ficasse deitada de costas. Em seguida, colocou-se parcialmente sobre mim, mas a maior parte do peso apoiada na cama. Percebi que ele não queria me esmagar e fiquei grata.
Ele me beijou no pescoço, no ombro, na barriga. A boca dele era quente e deixou um rastro úmido na minha pele.
Em seguida, ele colocou os lábios sobre meu mamilo direito e chupou.
Arqueei o corpo, sentindo a tensão na parte inferior da barriga. Ele repetiu a ação com o outro mamilo e a tensão se intensificou.
Ele sentiu isso. Eu sabia porque a mão dele se aventurou entre minhas coxas e sentiu a umidade.

— Boa garota, Não vai ser ruim como vc pensa— murmurou ele, acariciando minhas dobras. — Tão doce, tão acolhedora.
Gemi quando os lábios dele desceram pelo meu corpo, com os cabelos fazendo cócegas na pele. Eu sabia o que ele pretendia e minha mente ficou vazia quando ele chegou ao destino.
Por um segundo, tentei resistir, mas, sem esforço, ele afastou minhas pernas. Com os dedos, ele me acariciou gentilmente e, em seguida, abriu-me as dobras.
Logo depois, ele me beijou lá, enviando uma onda de calor pelo meu corpo. A boca habilidosa lambeu e mordeu em volta do clitóris até que comecei a gemer. Ele fechou os lábios sobre a área e chupou de leve.
O prazer foi tão forte que abri os olhos.
Eu não entendia o que estava acontecendo comigo e fiquei assustada.
Estava queimando por dentro e sentia um latejar entre as pernas. O coração batia tão depressa que fiquei ofegante, sem conseguir recuperar o fôlego isso não era normal, ele ia abusar de mim e eu estava de boa sentindo ele me tocar, meu corpo Não me obedecia, minha mente odiava tudo aquilo, mais meu corpo Não .

Será que o amor não é para mim?Onde histórias criam vida. Descubra agora