ᴄ ʟ ᴜ ʙ .

01.

    Já estávamos nós três indo para ao apartamento de Jihyo para levá-la à uma despedida de solteira. Nós pensamos em fazer algo legal, divertido e totalmente diferente das despedidas comuns das noivas; – que eu acho muito entediante, aliás. – e planejamos levar a Hyo para um club de strip. Claro, vamos apenas um grupo seleto, de quatro pessoas que tem muita intimidade (até demais, diria até. A tal da intimidade é uma praga;) pra ficar "pregando peças" umas nas outras e fazer essas coisas denominadas "vergonhosas" apenas pra zoar o coleguinha. Enfim, no carro estávamos em três, como anteriormente dito. Nesta seguinte ordem: Jeongyeon estava dirigindo; Mina no banco de trás, ao lado de onde Jihyo iria sentar quando entrasse, e eu no carona.

    Sem muita demora chegamos ao nosso destino, já com a nossa pessoa tão esperada à porta, facilitando o nosso "sequestro" organizado.

    — Onde nós vamos e por que tanto mistério sobre isso? — Park perguntou, antes mesmo de nos cumprimentar.

    — Entre no carro, vadia. Vamos fazer compras! — Jeongyeon disse animada, não pelas "compras", mas claramente se divertindo com o fato de que não é exatamente para o shopping que vamos e de que a loira nem sequer cogitava isto, completamente animada para fazer compras.

    — Se era só isso, qual foi o porquê de tanto mistério? — perguntou, enquanto entrava no carro.

    — Porque nós não queríamos estragar a good vibe de "surpresa" e tals. Sem contar que você não iria concordar muito com essa idéia, falando para nós fazermos aquelas despedidas normais e entediantes. — eu respondi rápido, antes que as outras entrassem em pânico e não soubessem o que responder.

    — Não é como se eu fosse contra a idéia das minhas melhores amigas ou da minha chefe, né Dahyun. Você é estranha, vai que diminui o meu salário. — Hyo disse rindo.

    — Só porquê você disse, vou diminuir em 2%. — a mais velha parou de rir no exato instante e começou a me encarar com medo. — Estou brincando, idiota. — ri da expressão que ela fez quando eu o disse. — Devia ter visto a sua cara! Acreditou mesmo que eu seria capaz de fazer isso por uma brincadeira?

    — Credo, Dubu... Não me assusta assim. Você sabe que não sei quando está falando sério ou não. — ela disse, dando um sorriso torto estranho, mas logo voltando ao normal. — Espera, a entrada pra ir para o shopping não é por ali? — apontou para a rua indicada, que agora sumia de nossas vistas aos poucos.

    — Ok... Mina, é agora. — Jeong falou séria, olhando para o retrovisor e sorrindo ao ver o rosto preocupado de Jihyo, que agora era vendada pela japonesa.

    — HEY! Por que me vendaram?! — ela ia reclamar sobre mais algo, mas Mina tapou sua boca com silver tape e amarrou suas mãos, para evitar que ela tire sua venda. — Hm! Hmphm humhn!

    — Guarde seus esforços, Thomas. — Mina disse passando sua mão gélida pela face da nossa "refém", rindo baixo com os esforços da mais velha em tentar falar algo. — Pronto, Jungão. Pode ir pro lugar lá. — Jeong olhou para o retrovisor novamente e acenou com a cabeça, confirmando.

    Durante o percurso que durou cerca de 45 minutos, nós três ficamos rindo, conversando sobre coisas aleatórias e cantando as músicas que tocavam na rádio, enquanto Jihyo estava confusa sobre o que caralhos estava acontecendo ali.

    Ao chegarmos ao local, pedimos encarecidamente para a pinguim desamarrar Jihyo, incluindo tirar a silver tape, porém manter a venda. Eu segurei em tua mão e a guiei pelo local, até que a deixei em uma mesa e todas nós nos sentamos, rindo da reação de Jihyo que se perguntava o porquê de tanto barulho e pessoas falando no lugar.

    — Okay... Se quiser pode tirar a venda agora. Me desculpe pelo sequestro. — eu disse e ela retirou o tecido que cobria sua visão, ficando em choque e depois totalmente corada e envergonhada por notar do que se tratava o lugar.

    — Vocês... Vocês são umas pragas. O que bulhufas estamos fazendo aqui?!

    — D'urh, é óbvio que viemos comemorar sua despedida de solteira, né. Credo consegue ser mais lerda que a Momo. Aliás cadê a sequelada? — olho em volta, procurando a mesma.

    — Será que ela se perdeu no caminho? — Mina perguntou.

    — Olha, vendo a capacidade da lerdeza e da falta de direção até de levantar de um lugar e ficar girando igual uma beyblade caçando o caminho que ia seguir... Eu já não duvido de mais nada. — Jeongyeon falou rindo de nervoso.

    — O cu de vocês, ok? Eu tô aqui, podem ir parando de falar mal de mim. — Hirai fala ao acabar de chegar.

    — Ah, ok. Aê galera, vamos esperar a Moguri sair para a gente voltar a falar mal dela, belê? — Jeong diz, fazendo todas na rodinha rir. — Agora vamos cuidar da noiva e fazer ela passar vergonha, estamos de acordo? — todas assentiram, claro com exceção de Jihyo que temia o que iria acontecer.

    — Antes eu vou dar uma volta. Já volto. — eu falei e saí explorando o local, à procura de um banheiro. Segui um corredor escuro e parei logo após ouvir uma espécie de murmúrio. Parecia que alguém estava chorando ali. Normalmente eu iria simplesmente ignorar, mas logo pensei que se alguém está chorando e num 'fucking' club de strip, realmente tem algo errado. Minha curiosidade me guiou até o ponto de onde vinha o som. Era uma garota.

    A garota, que até então não tinha notado minha presença, estava sentada no chão e parecia ter traços japoneses, loira e com uma pele branca feito neve. Bom, branca com exceções de alguns lugares, que variavam entre vermelho, roxo e até mesmo verde. Marcas de dedos eram destacados em seu frágil pescoço, em seu pulso direito, e também em teu rosto, indicando que claramente foi maltratada não há muito tempo.

    O que aconteceu com ela? E por que eu me importo tanto com isso?

↳᭝˖̟֜🤠⸼ Notas do autor.

  Eae galero. Quanto tempo não posto caralho nenhum, né? KKKK Huh, eu não sei o que me deu mas eu tô de bom humor. Mandem amorilhos pra essa fic que eu tô fazendo caso gostarem. Quem sabe eu não atualize mais rápido né? Bjineos, até a próxima.