O Conto De Halloween Parte 2

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Os dias se passaram, e a investigação estava devagar. Seu parceiro estava de folga, então o Sr. Suent resolveu seguir algumas pistas sozinho. Decidiu pegar todas as fitas de todas as câmeras de todo o bairro das vítimas e começou a assistir um por um apenas do começo da noite de halloween em diante. Precisava de foco e ficou nisto por dias sem ir ao trabalho. Seu parceiro o ligou e até foi a sua residência, mas o Sr. Suent o ignorava. Queria chegar ao fim de sua agonia e pegar o assassino. Quando estava quase desistindo, pelo canto do olho, em uma das gravações das entradas do bairro, as 23:05, ele vê, bem quase um rastro no canto da tela, o que parecia ser uma parte de uma máscara de madeira. Era ele. Tinha que ser. O Sr. Suent foi atrás de todas as gravações do bairro vizinho e encontra sombra de seu assassino no canto da câmera, na entrada e na saída do bairro. refez o que poderia ser os possíveis passos do assassino para chegar ali, usando os resquícios das imagens das câmera que encontrara em seu retrocesso do caminho dele, descobrira, curiosamente, que a última gravação da saída dele, vinha, estranhamente, de seu bairro. Ela não poderia acreditar. Talvez ele tivesse vindo, deixado a carta e,saindo a pé, foi em direção aos seus alvos. Agora que o Sr. Suent sabia que ele tinha saído de seu bairro, sabia que poderia encontrar outra câmera com imagens dele, e assim o fez novamente após pegar todas as gravações de seus bairro. Encontrou uma gravação do assassino andando a algumas quadras da saída, e surpreendemente, ele parou, olhou diretamente para a câmera, enquanto se aproximava, e fez um sinal que só o Sr. Suent conhecia. Era um sinal caracterisco que ele tivera inventado para usar com seu irmão, que significava "nos vemos em breve". Como ele sabia daquilo? E após tanto tempo... Ele estava zombando do Se. Suent, sem dúvida. Como ele sabia que eu o encontraria naquela câmera específica? Tinha que ser alguém que o conhecia desde a sua infância e esteve sempre próximo. Mas todos já haviam morrido. Ele era o único que sabia sobre o sinal. O Sr. Suent estava ficando louco. Já começara a achar que talvez, seu irmão tivesse voltado a vida, que tivera assumido essa coisa de matar e que ele seria pego em breve. Mal conseguia dormir tentando achar uma explicação. O dia de consulta chegou e precisava contar para alguém em quem não achasse que ele poderia ser louco. Contou-lhe tudo a sua psiquiatra e ela o acalmou. Após isto, ela perguntara se ele havia tomado os remédios. Espere, remédios? Que remédios? Ele pensava em voz alta. Então a psiquiatra lhe explicou mais uma vez que estava tendo um surto. Que ele tivera começado a frequentar o consultório logo após matar um homem, que na verdade era o assassino que matou seus pais. Logo após matá-lo, entrou em um estado insano de ansiedade, sonambulismo, bipolaridade, até esquizofrenia e outras peculiaridades, pois tinha alcançado a vingança que tanto queria e agora já não mais tinha um motivo claro em sua vida. Tudo estava ficando claro a mente do Sr. Suent agora. Ele nunca tinha especificado para a psiquiatra sobre sua história específica, então ela não pode fazer a ligação, mas no fundo, ele sabia. Ao sair do consultório, foi direto para casa. Em seu sótão, ele com uma expressão sem vida, tirou algumas tralhas de cima de um baú lustroso e o abriu. Encontrou ali todas as coisas descritas sobre como o assassino que tanto procurava se vestia. Até o Machado característico. O Sr. Suent tinha sua certeza agora, se não à tivera antes. Ele, após matar o assassino de sua família, criou mais um trauma a sua mente, e então, com o motivo de sua existência morta, não havia nada para continuar, mas sua mente, em uma tentativa de Continuar existindo, decidiu que era necessário criar um antagonista que o Sr. Suent tivesse que saber que existia para continuar ali e assim o fizera durante 16 anos. Os remédio que tomava ajudavam-no a não notar que sempre que dormia no halloween, uma espécie de alter ego de sobrevivência acordava para mais ano de morte para incitar a sobrevivência ao sr. Suent. Sabendo disso, o Sr. Suent escreveu uma carta de adeus confessando autoria por todos os crimes e ligou para seu parceiro pedindo que viesse até sua residência. Então enforcou-se com uma corda de ginástica. Após seu parceiro chegar, encontrou a porta aberta e se deparou com seu parceiro morto. Fechou a porta e começou a gargalhar levemente apreciando a cena. Começou a falar sozinho com o defunto sobre como ele era idiota o suficiente para achar que tinha feito tudo aquilo. Na verdade, seu parceiro conhecia o verdadeiro assassino. Era filho dele, e ele queria vingança. Ele sabia tudo sobre o Sr. Suent, e decidira que o faria pagar pelo que fez a seu pai. Ele havia feito este plano a muitos anos e já era hora de pôr em prática. Cada detalhe armado em seu devido lugar deu o resultado esperado. Tinha incriminado seu inimigo, vingado seu pai, e ainda poderia sair como vitorioso herói. Assim feito, ninguém nunca mais o viu. Seria um crime perfeito...?

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⏰ Última atualização: Jan 23, 2020 ⏰

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