Armário de Vassouras e Salão Principal.

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Olaaaaá! Como estão todxs? Espero que bem!
Eeei; PRIMEIRA ATUALIZAÇÃO DE 2020! Tinha que ser Castigo, né?
Eu tenho um amor por essa história, cês não têm noção... ❤

Obrigada a todos desde já por todo carinho que sempre tiveram comigo e com essa fanfic.

Simbora ler?

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Hermione largou-se na cama e olhou para o teto de seu quarto com muito interesse por algum tempo - o qual ela se perdera.
Haviam algumas coisas que estavam bagunçando a cabeça dela, e que a deixavam em um impasse, sem saber se o certo deveria ser seguir ou refrear. E tudo isso tinha nome e sobrenome; Draco Malfoy.

Ah, perfeita ironia do destino!

Passara-se meses desde que ambos entregaram-se aos seus desejos libidinosos na Sala Precisa, que tinham sentido um ao outro sem qualquer tipo de remorso ou culpa, que sucumbiram aos seus desejos mais insanos e improváveis. Que - perdoe-me o clichê e romantismo -, amaram-se loucamente nos lençóis de seda verde que Draco tanto pedira em seus pensamentos. No entanto, o que deveria ter sido algo impulsivo apenas para acalentar os hormônios um pouco e não mais repetido acabara por tornar-se quase rotineiro.

Por inúmeras noites ela se via indo ao encontro do Sonserino, perdendo-se em seus braços e em si mesma, visto que ela já não sabia mais o que estava sentindo por ele.

Era uma vontade avassaladora de estar perto, de sentir o cheiro e sabor dos lábios, de tocar, de olhar nos olhos.

Merlin, como havia deixado que as coisas escapassem tão fáceis por entre seus dedos? Como, em nome de Morgana, havia deixado se envolver pelo cara mais safado de todo o Castelo?

Hermione passou as mãos no rosto e tapou os olhos tentando não pensar naquilo de novo. Mas não era algo do qual ela tivesse controle. A proporção que tinha tomado dentro dela já era tão grande que não cabia mais em suas mãos pequenas, só pulsava em seu coração amedrontado. E, algumas vezes sombrias escapava pela boca como algum xingamento e pragas.

Porque justo por ele? Perguntava-se enquanto olhava para cima, especificamente para o nada, esperando que algum ser místico pudesse enviar as respostas que ela tanto almejava.

Tinha que ser ele?

Nada contra, mas logo ele?

Logo ele que dera milhões de indícios que não queria nada além do que sexo? Aquele conhecido por ser o Príncipe destruidor de corações. Que nunca, nunca teve envolvimento sério com alguma garota. Logo ele que sempre fora aquele que quebrou corações por onde andava, com seu sorriso brilhante e seus olhos sedutores? Com suas mãos grandes, quentes e sempre tão curiosas?

Tinha culpa, afinal. Ela era a que havia dito que não queria nada sério. Que já tinha se iludido com o amor e não o queria em sua vida, não tão cedo, não agora. Aparentemente, estava “mordendo a própria língua”.

Mas ela simplesmente não sabia como reagir ao convite dele!

Ele a tinha tomado na sala de troféus algumas semanas atrás, tinha feito o sangue dela correr forte em suas veias enquanto empurrava contra ela depois de uma discussão que agora parecia estúpida e até íntima sobre tratamentos e em como ela se sentia sobre como ele falava dela, e então depois de tudo ele vinha com propostas - uma indecente e outra nem tanto. E ela não fazia ideia do que fazer, de qual direção seguir, porque apesar dos sentimentos tumultuados e embaralhados que estavam a ponto de fazer ela ter um colapso mental e emocional, ela não esperava por aquilo, não esperava a possibilidade de um encontro com o Príncipe da Sonserina, um encontro público - diga-se de passagem.

Castigo - Dramione Onde histórias criam vida. Descubra agora