Parte 7 (Final)

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Chegamos perto das 6 horas da tarde. A casa era aconchegante. Nela havia dois quartos. Apenas um possuía cama, que era justamente o que a madrinha dele ficou.

Limpamos a casa, ligamos a geladeira para guardar as bebidas e colocamos o som para tocar. Fomos os três para o quintal beber, havia uma piscina lá.

Ficamos conversando, rindo e dançando. A madrinha dele era uma ótima pessoa.

— Se vocês quiserem podem ir tomar café. - Falou ela

— A senhora comprou meu cereal? - Perguntou o Ivson

— Comprei. Tá lá na sacola em cima da pia! Vai lá fazer! Faz pra tu e pra teu amigo. - Disse se referindo a mim

— A senhora quer também? - Perguntou ele para ela

— Quero não. Gosto desses "bereguedê" não. - Respondeu ela

— Tu vai querer mano? - Perguntou para mim

— Bota só um pouquinho. - Respondi

— Beleza!

Ele entrou e foi preparar a comida, deixando eu e a madrinha dele lá fora.

Ela começou a me contar algumas histórias de sua adolescência, de quando saía com suas amigas, até sermos interrompidos.

— Quer que eu coloque queijo pra tira-gosto madrinha? - Era o Ivson

— Traga! - Respondeu ela

Minutos depois ele retorna com meu cereal e o dele, mais um prato de queijo. Dei uma pausa na bebida e fui comer.

A noite estava muito agradável. Encerramos já perto das 10 horas com sua madrinha dizendo que ia dormir. Fomos organizar os quartos para dormimos e depois de tomarmos banho, colocamos o colchão no chão do quarto.

Sua madrinha foi até lá e nos entregou um lençol e um travesseiro para cada um.

— Boa noite! Amanhã vocês acordem cedo para tomar banho de piscina. - Falou ela antes de sair

Ela apagou a luz e fechou a porta. Nós já estávamos deitados, cada um em seu colchão. E começamos a falar sobre alguma coisa que eu não lembro.

Depois de ficarmos sem assunto veio o silêncio, então resolvi ir dormir.

Eu estava com o cara que eu gosto no mesmo quarto que eu, e a minha imaginação estava a mil. Meu desejo por era tanto que fiquei inquieto.

Virava de um lado para o outro e quando finalmente achei que havia me acalmado, sinto ele puxando o meu cobertor. Puxei de volta mas foi em vão, já que ele puxou de novo.

— Tás viçando é porra? - Falei para ele que começou a rir.

Peguei meu cobertor de volta e me encobri e mais uma vez ele começou a puxar. Já irritado, puxei o travesseiro dele e joguei longe.

— Faça isso não seu arrombado. - Falou ele

— Fica puxando meu lençol, tás com o cu dando bote é? Ora porra!

— Pegue meu travesseiro aí doido!

— Vou pegar porra nenhuma! Pega tu! - Falei

— Vá mermão! - Insistiu

Eu nada falei. Continuei deitado.

— Oxe! Comédia! - Concluiu fazendo cara de bravo.

Ele foi pegar seu travesseiro, mas não se levantou. Passou por cima de mim sobre o colchão e disse que depois eu iria ver. Comecei a rir.

Me Apaixonei Pelo Garoto MauOnde histórias criam vida. Descubra agora