Bom dia pessoas! Um rápido aviso antes do texto...
Ontem eu fui à uma exposição sobre William Blake, e nela havia um de seus poemas ao lado de demais versões feitas por outros autores. Eu resolvi fazer o mesmo, e aqui vocês irão ler minha compreensão do poema "The Tyger" - William Blake (The Songs of Experience)
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"Tigre! Tigre! Fera em combustão,
Na mata do crepúsculo,
Qual eterno punho ou ver,
Pôde traçar-te em tão temível ilusão?Em qual abismo ou páramo,
Arde a chama do teu olhar?
Com quais asas ousou voar?
Com que força pôde o fogo cruzar?Que lide ou destreza pôde ao fim,
Arrebentar-lhe o âmago da paixão?
Esta que por assim sentia,
Foi por feito de qual cruel mão?Que martelo? Que correia?
De qual flama surgiu tua mente?
Que bigorna? Que tenaz?
Forjou-o nestes temores mortais?Quando os fúlmens alcançarem o céu,
E este romper-se em alto chorar,
Quem o fez pôde sorrir?
Quem criou o cordeiro, também lhe fez surgir?Tigre! Tigre! Fera em combustão,
Na mata do crepúsculo,
Qual eterno punho ou ver,
Pôde traçar-te em tão temível ilusão?"- AliceC.
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Foi uma experiência muito interessante de se fazer, isso eu posso dizer!
Se possível, leiam o original e as demais interpretações.
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Escapou de Mim
PoesiaEm nosso exterior existe uma essência, contida e simples, que deixamos transparecer. Pois, por dentro, somos uma metamorfose de pensamentos e anseios; paixões e razões... ... somos poemas. - Poemas e textos de minha autoria -