43 - O Tigre

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Bom dia pessoas! Um rápido aviso antes do texto...

Ontem eu fui à uma exposição sobre William Blake, e nela havia um de seus poemas ao lado de demais versões feitas por outros autores. Eu resolvi fazer o mesmo, e aqui vocês irão ler minha compreensão do poema "The Tyger" - William Blake (The Songs of Experience)

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"Tigre! Tigre! Fera em combustão,
Na mata do crepúsculo,
Qual eterno punho ou ver,
Pôde traçar-te em tão temível ilusão?

Em qual abismo ou páramo,
Arde a chama do teu olhar?
Com quais asas ousou voar?
Com que força pôde o fogo cruzar?

Que lide ou destreza pôde ao fim,
Arrebentar-lhe o âmago da paixão?
Esta que por assim sentia,
Foi por feito de qual cruel mão?

Que martelo? Que correia?
De qual flama surgiu tua mente?
Que bigorna? Que tenaz?
Forjou-o nestes temores mortais?

Quando os fúlmens alcançarem o céu,
E este romper-se em alto chorar,
Quem o fez pôde sorrir?
Quem criou o cordeiro, também lhe fez surgir?

Tigre! Tigre! Fera em combustão,
Na mata do crepúsculo,
Qual eterno punho ou ver,
Pôde traçar-te em tão temível ilusão?"

- AliceC.

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Foi uma experiência muito interessante de se fazer, isso eu posso dizer!
Se possível, leiam o original e as demais interpretações.










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