Capítulo 32

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Vicent

Dias atuais...

Esses dois anos tem sido os dois anos mais descontrolados em que vivi. Eu confesso que hoje, já não consigo controlar nada, muito menos os meus sentimentos.

Eu fui criado para não ter fraquezas, criado para ser um monstro e hoje, a coisa que mais me domina é o medo.

Medo de quê alguém tente fazer mal a pequena bebê. Sim, ainda é muito difícil lidar com ela. Na verdade, desde quando eu passei a primeira noite em seu quarto, eu não pude deixar de fazer isso. Então, todas as noites eu fico lá, olhando a pequena bebê.

Eu não há vejo durante o dia, não quero que ela me conheça. Eu não sou nada do que ela precisa, eu não posso dar nada a ela. Nem amor, nem carinho, então, eu deixo que sua vida siga como eu eu não existisse ali.

Todas as noites eu vou até o quarto de Giovanna, ela apenas me olha e nunca falou nada, apesar disso, ela apresentou algumas melhoras, os médicos dizem que é um milagre, afinal, não há explicação alguma.

Antes eu ia até lá e ficava em silêncio apenas tentando entender como tudo isso aconteceu. Hoje, eu tento conversar com ela sempre lhe contando coisas, geralmente, falo sobre a sua filha. Digo o quanto cresceu ou falo coisas que descrevam ela, afinal, quando ela realmente melhorar, espero que ela não queira maltratar a bebê.

....

Olhei para o relógio e já eram 7 horas da noite. Me levantei e assim que abri a porta, Luna estava parada perto da porta, assim que eu olhei a bebê no seus braços, ela caminhou apressadamente por mim...

Ela caminhou em direção a bebê e eu a segui. Assim que ela entrou, colocou a criança adormecida no berço.

- A cada dia ela está maior... - achei que estava pensando, mas quando luna me respondeu, percebi que ao invés de pensar eu tinha falado.

- Sim, e a cada dia mais esperta. Você sabia que ela anda ? - falou calma, me analisando...

Essa afirmação me pegou de surpresa. Eu sempre olhava pelas câmeras, mas eu estava muito distante do meu trabalho então, durante os últimos meses tentei melhorar o foco.

- Claro - tentei parecer verdadeiro.

Ela me olhou por alguns segundos e depois falou:

- Você não precisa mentir pra mim. O fato de você não saber de alguns detalhes não quer dizer que você não é um bom pai. - falou com a voz tranquila.

- Eu não pedi a sua opinião- falei grosso.

- Vicent, eu não tenho medo de você, muito menos da sua brutalidade. - falou olhando para mim.

Essa era a primeira vez na minha vida  em que uma pessoa me dizia isso. Era a primeira vez que eu era desafiado por uma pessoa que visivelmente não estava com medo de mim. E esse tipo de situação foi assustadora.

EU PEÇO DESCULPA AS VOCÊS, SEI QUE FAZ CERCA DE 2 MESES QUE FIZ A ÚLTIMA PUBLICAÇÃO, MAS INFELIZMENTE, ESTAVA SEM CRIATIVIDADE DE CONTINUAR.

AGORA ESTOU DE VOLTA, PRONTA PRA CONCLUIR O LIVRO E COM A CABEÇA FERVILHANDO DE IDÉIAS.

VICENT (Volume Único)Onde histórias criam vida. Descubra agora