Eu me senti flutuar por alguns segundos, e então rapidamente abri os olhos, eu estava sendo carregada pelo peixinho que tinha um largo sorriso no rosto, séria bonito se não fosse aterrorizante.- Bom dia... Bom agora eu acho que você vai parar com os joguinhos. - ele disse sarcástico.
Eu por minha vez apenas deitei a cabeça em seu ombro e fui tomada pelo sono outra vez.
[...]
Dor...
Senti o chão frio abaixo de mim e abri os olhos tentando me acostumar a luz, um rapaz de cabelo laranja e cheio de piercings me encarava, ele se mecheu para o lado como se estivesse desconfortável, virou-se devagar para a esquerda, esticando o braço para encontrar um espada e um pergaminho. Abaixo de mim havinham desenhos com escritas estranhas que eu não entendia, estava preocupada com a espada em suas mãos, que merda ele faria com aquilo? Me mataria?
Em um movimento não pensado me coloquei de joelhos para tentar ficar em pé, não consegui.
O rapaz colocou o pergaminho no chão, a espada por cima, envonvel com a mão a lâmina e a apertou, sangue jorrava no papel que continuava branco. A espada simplesmente começou a flutuar, "simplesmente", a espada flutuou até acima de minha cabeça, eu a acompanhava com os olhos, ela então começou a descer devagar e sua ponta pressionou minha testa, o sangue quente escorria em meu rosto e eu queria gritar, mas não conseguia...
Um momento se passou e tudo escureceu.
[...]
Acordei momentos mais tarde com a testa ardendo, levei a mão por reflexo até onde a espada havia tocado e senti um pequeno curativo sobre.
Escutei a porta ser aberta e fingi que estava dormindo, porque? Não sei talvez medo de algum maluco me furar com uma espada.
Mesmo sem olhar eu tinha certeza que eram dois, uma das presenças eu já conhecia, não sei como porém eu conhecia.- Será que é possível o Pain ter errado? - perguntou uma voz masculina desconhecida.
- hm... Eu não acredito nisso. - Era a garota de hoje cedo, eu sabia que ela estava aqui! - Eu reuni as poucas informações que tínhamos e tenho certeza que é ela, além do mas duvido muito que o Pain tenha errado com a Espada da Verdade. - completou ela de maneira fria como de costume.
- Mas Konan ela não se lembra. - O rapaz disse em um tom amigável. - Ela é dispensável? Quer dizer ela pode se lembrar e se fizer isso ela seria muito útil.
- Eu poderia me lembrar de que? E por que eu seria útil? - me pronunciei finalmente, me sentando na beirada da cama.
- O pain ordenou que não dissessemos nada por enquanto Deidara, para ver se nas próximas horas ocorre algum avanço por si só - Disse a garota que agora eu sabia que respondia pelo nome de Konan.
- Ta mas por que eu tenho que ficar de babá? - o rapaz loiro perguntou, Deidara? Acho que esse era o nome.
- Não importa... Deidara, se ela fugir... Considere-se um homem morto! - Konan disse e olhou para mim em seguida, diferente da maioria Konan não olhava para mim com raiva ou desprezo, olhava para mim como se eu não fosse nada e isso era pior!
Konan saiu do pequeno quarto e bateu a porta com força atrás de si, será que essa garota me odeia?
- Então garota - fez uma pausa como se estivesse escolhendo as palavras que ia usar - você realmente não se lembra de nada? Tipo nadinha?
- Não, eu não me lembro! - Disse cabisbaixa enquanto encarava o chão.
- E como eu deveria te chamar? Desconhecida? Desmemoriada? Tigresa? - Ele disse enquanto se movia de um lado para o outro no quarto e encarava o teto.
- Por que você me chamaria de tigresa? - perguntei com o tom extremamente confuso que eu venho usando des de que me lembro.
- Q... Que? Ti... Ti... Tigresa? Eu não disse isso! Eu acho que você bateu a cabeça realmente muito forte. - ele disse ficando mais pálido que o normal - Mas então como eu deveria te chamar? - desconversou rapidamente.
- Eu não sei. - eu falei enquanto analisava o rapaz que parou a minha frente.
Ele se curvou um pouco, olhou nos meus olhos como se procurasse algo, e então sorriu de canto:
- E que tal eu te chamar de Azumi? - Ele disse aparentemente empolgado.
- Azumi? Bom é bonito porém por que Azumi? - perguntei vendo o sorriso de Deidara sumir, adotando uma feição séria.
- Nha na verdade é bem simples! Você não se lembra de nada porém pelo que o meu mestre Sasori disse sobre é impossível que todas as suas memorias tenham simplesmente sumido, então elas estão em algum lugar, porém esta em um lugar nublado onde você não consegui ver, e isso que Azumi significa, significa nublado. - disse ele devagar.
- Azumi, isso soua bem! - disse sorrindo pela primeira vez no dia - obrigada Deidara.
- Como sabe meu nome? Não me lembro de ter te dito. - Ele perguntou saindo da minha frente e se sentando no chão no cantinho do quarto.
Me deitei na cama de barriga pra cima encarando o teto e juntei as mãos a cima do meu umbigo.
- Ouvi a Konan dizer e ouvi também você dizer o nome dela! - disse virando um pouco a cabeça de lado para encara-lo.
- Hum... Entendi - murmurou ele sem dar muita importância.
- Deirdara? - Disse me sentando novamente na beirada da cama.
- Oque é? - Ele perguntou indiferente me olhando.
- Acho que vou morrer de sede.
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Akatsuki mais de perto
AcakE se nem sempre Konoha ficasse do lado certo? E se ouvessem mais espíritos mágicos por ai? E se a Akatsuki fosse o certo? Uma garota sem memória, um problema, e vários lados.