Volte duas casas

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É eu sei que demorei. Me desculpem.

Desculpem os erros.
BOA LEITURA!

🃏🎲

Jeon Jungkook- Seul/ Coréia do Sul

Minha pequena e miserável vida, é assim que eu eu a definia, teve breves momentos de pura alegria e esses breves momentos incluiam SeokJin. Imaginar que seu toque seria uma das coisas que eu mais desejaria na vida, nunca passou pela minha cabeça quando o conheci, mas passar dois dias sem toca-lo já era uma enorme tortura, ficar sem fazer amor com ele, porque eu estava em trabalho, um dia na cassino, outro na Violet e outro na sede da polícia era horrível. Eu me viciei em Kim SeokJin e fazia questão de culpa-lo por isso, às vezes cedia aos meus desejos e simplicidade trancava a porta da sua sala ou invadia a salinha do cassino. Eu precisava e ele apenas ria de mim, no entanto cedia as minhas vontades.

O ruim disso tudo é que quando eu ia visita-lo em sua casa, a culpa me consumia, como se eu estivesse destruindo a família mais linda que eu já tinha visto, mesmo eu sabendo que ele e Yoongi viviam em um relacionamento aberto, me sentia um intruso ali.

No entanto eu também o percebia mais possessivo, mais controlador, não que ele tivesse ciúmes, não era exatamente isso, era medo e pânico estampado em seus olhos.

SeokJin sugeriu inclusive que eu pedisse licença da polícia, eu neguei obviamente e depois de um crime em que todos nós nos tornamos suspeitos, as coisas pioraram.

A carta que Jimin me deu estava sobre o corpo ensanguentado, não era uma carta parecida, era a mesma carta. Percebi pela dobradura que fiz nela quando a coloquei em minha carteira.

Então outro mistério surge, a pessoa que matou aquele homem, sabe quem eu sou, sabe o que estou fazendo.

Nada fazia sentido, como alguém pegou minha carteira sem eu perceber? Mas vamos por partes, vou explicar desde o começo.

Eu estava a caminho da Violet, quando SeokJin me ligou, disse que o corpo de um homem havia sido encontrado a três quadras do cassino, em um beco. Não éramos da área de homicídio então o questionei sobre o que tínhamos a ver com isso.

- A carta que Park lhe deu, tem uma igualzinha, encravada no meio do peito do defunto, tem ligação com nossa investigação. Jin me avisou me deixando surpreso.

- Estou a caminho! Encerrei a ligação antes que ele contestasse e as inúmeras ligações seguintes, com certeza eram ele implorando para eu não me aproximar do local, mas eu precisava ir, precisar ver com meus próprios olhos o que estava acontecendo.

Quando cheguei ao local Jin me segurou pelo braço e pediu que eu saísse, antes que alguém descobrisse minha ligação com a polícia, mas minha teimosia, falou mais alto, puxei meu braço de volta e caminhei em direção ao corpo, me aproximei e me abaixei ao lado, olhando cada mísero detalhe.

Traços coreanos, nunca o tinha visto antes, cabelos castanhos, tatuagem acima da sobrancelha, em um idioma que eu desconhecia até então, vestia roupas sociais, a camisa aberta no peito, exatamente onde a carta estava. A minha carta. Eu pude reconhecê-la imediatamente.

- JIN! JIN! Eu gritei, nervoso, tentando pegar minha carteira no bolso.

- O que foi bonequinha? Ele colocou a mais em meu ombro.

- A carta!

- Sim eu disse sobre a carta! Ele pareceu confuso.

- Não... Eu quase chorei e então o encarei mostrando minha carteira. - É a minha carta. Falei pausadamente com os olhos marejados.

Reina de Corazones - Jinkook / KookjinOnde histórias criam vida. Descubra agora