capítulo 2√

12 4 0
                                    

"Fala ae Michael" falo batendo na mão dele "sai fora rapah" eu e ele rimos e logo ele pergunta "ainda está com aquilo ?" eu um pouco assustado com a pergunta mudo de assunto "iai man, vamos fazer o que na educação fisíca hoje ?" Logo o mesmo percebeu que eu estava incomodado com a pergunta e fingiu esquecer o que disse "sei não, tu decide".

Eu e Michael somos amigos a muito tempo e nunca escondi nada dele, ele sabe toda a minha história de trás para frente então ele sabe 16 anos da minha vida e eu 17 anos da vida dele hehe, isso ai, sou amigão poh.
Ao se passar todas as aulas do último tempo espero Michael sair mas ele logo me liga avisando que não vai poder sair porque o professor está o prendendo na sala por causa de algumas notas, como ele me ligou sendo que tava preso dentro da sala? Perguntem a ele, ele é o que eu chamo de sumido se é que me entendem.
Vou para casa quando chego na porta fico com receio de entrar e hesito por um instante assim lembrando de algumas cenas da minha vida "...por favor, hoje não" falo logo pegando a chave de casa que estava no bolso da minha calça e abro a porta "não tem ninguém, ufa" entro em casa e me sinto um pouco desconfortavel até meu cachorro chegar e pular em cima de mim"eita, calma" solto um sorriso e faço carinho no naofumi"fala filhote de cruz credo" depois de falar isso ouço o som da porta que eu ainda iria fechar e em alguns segundos percebo naofumi recuar e voltar para a varada não por favor que não seja ...antes mesmo de poder concluir meu pensamento sou jogando para o chão e logo depois levo um chute na barriga
"JÁ FALEI QUE NÃO QUERO AQUELE BICHO ANDANDO LIVRIMENTE PELA CASA, ELE FICA NA VARANDA E PONTO FINAL" ouço minha mãe falar e quem me empurrou e chutou foi o namorado dela, mas eu não deixo que chamem meu único familiar de bicho e a respondo "ELE É O ÚNICO SER VIVO DENTRO DESSA CASA QUE ME AMA, ELE PODE SER UM ANIMAL E NÃO RACIOCINAR, MAS É O MEU ANIMAL, E EU CONSIGO CHAMA-LO DE SER HUMANO AO CONTRÁRIO DE VOCÊ, PORQUE O ÚNICO BICHO QUE EU VEJO AQUI É A SENHORA E SEU "NAMORADO" VAGABUNDO" falo tudo que tinha pra falar e depois levo vários chutes e socos, resumindo sou espancado e depois deitado ali no chão da sala escuto "que você aprenda a não me confrontar" fala minha mãe e eu me levanto com a mão na barriga "eu te odeio e sempre te odiei, meu pai não merecia uma mulher que nem você, eu espero o dia da sua morte para eu jogar uma carta no seu tumulo escrito seu lugar não era aqui mesmo, é no inferno onde você está" sinto a necessidade de tomar meus remédios e tento correr para a cozinha mas sou empurrado e caio de novo "eu vou sair" fala minha mãe se retirando da casa com seu namorado atrás que logo bate a porta e a tranca, quando eles sairam eram umas 13:30 por ai que é a hora que eu saio da escola e chego em casa, eu fiquei deitado no chão por pelo menos uns 40 min por conta da dor, mas logo me senti desconfortavel e começei a ficar ancioso "EU PRECISO DOS MEUS REMÉDIOS, CADÊ ELES ?!" me levanto desisperado repetindo várias vezes meu remédio, meu remédio vou até a cozinha procurar e  quando acho a caixinha onde se encontra meus remédios eu pego uma pilula de cada uma das duas tabelinhas de remédio que eu tinha e coloco um de cada vez na boca os engolindo e me acalmando aos poucos "essa foi por alguns segundos, se me prendessem mais um pouco, não sei o que teria acontecido" subo as escadas mancando para chegar ao meu quarto e me deito dormindo até no outro dia de manhã.

Com outros olhosOnde histórias criam vida. Descubra agora