O Que Nos Une

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SAKURA

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SAKURA

Estava pulando nas árvores apoiada ao corpo de Hinata. Dava para sentir os ferimentos se curando pelo chakra do selo, doendo e formigando de baixo da pele. Eu acabara sofrendo alguns sangramentos interno junto de ossos quebrados, e tudo aquilo ainda não tivera tempo de curar nos dez dias que fiquei no hospital, o que podia fazer era meditar concentrando cada vez mais chakra no losângulo.

Hinata não queria me trazer junto depois que descobri como parar as explosões, mas eu consegui convence-la pelo coração melo que tinha, sem poder deixar de notar como eramos parecidas em alguns aspectos já que eu sempre tentei ser o mais forte que podia, assim como ela.

A dor latejava a cada passo, e não ajudava muito o apoio que ela me dava com o braço segurando a cintura. Nós estávamos indo devagar pois eu não conseguiria chegar la se não fosse daquele jeito. Tinha medo de não dar tempo, de ter acontecido alguma coisa com eles e eu não poder fazer nada, como a antiga Sakura do time 7 que apenas corria de um lado para o outro sempre fraca ou chegando tarde demais, e o único jeito de protege-los era me colocando na frente para que eles se levantassem e lutassem mais uma vez por todos nós. Essa era quem eu era, e sempre vivia com medo de não ser forte o suficiente por eles.

Ora...Não era momento para se fraquejar, eu tinha que fazer alguma coisa, nem que isso me custasse mais que alguns ossos quebrados. Respirei fundo colocando mais chakra nos pés, o que fez minha amiga me olhar preocupada.

- Não vou deixa-los morrer... - eu lutaria contra a dor uma outra hora, agora precisava alcança-los o mais rápido possível, não tinha espaço para ser uma menininha fraca. Hinata sorriu confiante invocando mais chakra.

As folhas que caiam das copas das árvores passavam rápida como borrões por nós, e eu pensei nele. Como seria encara-lo depois de tanto tempo?

Eu certamente estava diferente, mas e ele? Como estaria? seus olhos ainda teriam o mesmo brilho intenso e cheio de sentimentos que me faziam lutar contra o rubor em minhas bochechas quando lançava olhares furtivos sobre mim?

Meu coração se alegrava de pensar em vê-lo, em lembrar do toque de suas mãos grandes na minha cintura e do calor de seus lábios finos, o gosto amargo e suave de café com canela se misturando ao doce dos meus, seu cheiro fresco me levava para aquele pequeno lago com o deque, cheio de peixes coloridos e a grama que se mantinha verde em qualquer estação do ano.

Quando o beijei pela primeira vez, era noite e ele me acompanhara até em casa, meu corpo ansiava tanto por estar em seus braços que as pernas chegavam a tremer, eu queria tanto aquilo... seu toque era gentil de inicio, e até hoje acho que ele também ficou um tanto desconsertado com a situação, mas conforme nossos corpos se entendiam, ele me tomava com mais afinco, e eu sempre deixava.

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