Coming Out Of Fairy Tales [Jikook]

Capitulo Único.

As badaladas do BigBang soavam pelas ruas e vielas da cidade enquanto os cidadãos iam para casa no final de mais um exausto dia de trabalho e estudos para alguns. Os estabelecimentos fechavam e tudo se tornava quieto, como se era de esperar das noites londrinas.

Na biblioteca municipal, o último freguês do dia saía do local sorridente, já era hora de fechar, e o bibliotecário organizava alguns livros para que no dia seguinte tudo estivesse nos conformes.

Do Kyungsoo já trabalhava naquele estabelecimento há uns cinco anos, e se sentia feliz pelo trabalho que exercia, já que amava a prática da leitura, valorizava aquelas poucas pessoas que ainda hoje apreciavam um bom livro, gostava de se prender por histórias diversas e que encantassem seu jovem coração.

Estava colocando o último livro na sua específica prateleira na área de ficção científica quando escutou a porta velha e robusta do lugar ranger, indicando a entrada de alguém, sua atenção foi totalmente desviada para o local.

Claro que foi automático o sorriso expandir-se em seu rosto ao ver quem tanto esperava e fazia seu coração arrebatar-se em saudades, mesmo que tivessem se visto pela manhã antes do começo de seus expedientes.

Um homem um pouco mais alto que o Do entrou no recinto segurando a mão de uma garotinha de cabelos castanhos, os olhinhos puxadinhos, um pedacinho de ternura nos olhos do bibliotecário, e a mesma estava segurando sua pelúcia favorita: um lindo unicórnio colorido e fofinho. Era realmente a melhor coisa na vida de Kyungsoo, aquelas duas pessoas que alegravam seus dias, mesmo quando estava tão cansado de seu dia de trabalho.

— Vamos? – O homem que havia acabado de entrar se pronunciou, captando sua atenção.

Bem, este era Kim Jongin, seu agora marido, a pessoa que ele tinha conhecido há quase cinco anos, era apenas um faxineiro do local, e agora, depois de tantos estudos, havia se tornado um belo professor que adorava passar seu conhecimento para as outras pessoas.

Bem, e a garotinha com ele era a filha dos dois, haviam a adotado há exatamente um ano, era a luzinha na vida dos dois homens que já se amavam tanto.

— Claro, deixa eu só pegar minha bolsa. – se apressou em ir até o balcão onde havia deixado suas coisas, logo pegando a bolsa carteiro e a pendurando em seu ombro.

— Papai! Nós podemos comer pizza hoje? – a garotinha perguntou olhando para Kyungsoo com aqueles olhinhos tão brilhantes e fofos, impossíveis de resistir.

— Ela passou o caminho todo me pedindo, eu disse que iriamos se você quisesse. – Jongin disse.

— Claro que podemos ir, faz tempo que não saímos para comer.

A menina alegre logo correu até seu papai, pulando em seu colo, e, mesmo que Kyungsoo fosse bem baixinho, ele rapidamente pegou sua menina no colo e beijou a bochecha fofa da garota.

A pequena família saiu pela porta de saída da biblioteca, desligando todas as luzes do local, a única iluminação que prevalecia no local era a do luar que transpassava as janelas de vidro da biblioteca.

As horas passavam, a quietude tomava conta do estabelecimento, o silêncio circulava por cada estante, por cada prateleira que havia ali como um ser materializado no local.

As famílias da cidade curtiam no aconchego de seus lares, os restaurantes e estabelecimentos noturnos estavam a toda disposição da população, a noite era fria e solitária pelas ruas, mas a situação da cidade era tão boa financeiramente que não havia nenhum sem teto pelas ruas, cada um tinha seus cantinhos.

E foi quando o relógio completou suas doze badaladas, que tudo mudou na biblioteca, o vento transpassava forte em uma das janelas abertas do local, trazendo consigo a inquietude e a tormenta característica de uma ventania.