Clarisse morava em dubai com a tia para terminar o ensino médio lá. Terminou o 3 ano do ensino médio e voltou no brasil para morar com os seus pais novamente. Mal sabe ela que vai conhecer e reencontrar algumas pessoas.
— Caralho, tô muito fodida – passei a mão no rosto e levantei da cama.
— Literalmente – Thuler sorriu deitado e eu pulei em cima dele.
— Palhaço – dei um selinho nele e levantei novamente.
Tirei a camisa dele e começei a vestir as minhas roupas.
— Tem aula? – Thuler sentou na cama e eu concordei — Te deixo na casa dos teus pais então – ele levantou e calçou o chinelo.
— Vamos então – peguei a minha bolsa e por último coloquei o tênis.
Descemos, Thuler bebeu água antes de sairmos da casa.
20 minutos depois...
Ele estacionou em frente a minha casa.
— Te vejo a noite? – Thuler fez bico e eu neguei.
— Não vai dar, lindo. Tenho que estudar pras provas – dei um selinho nele.
Ele me puxou pra um beijo e eu encerrei logo por conta do atraso.
Sai do carro e entrei em casa.
Meus pais estavam tomando café da manhã e os meninos estavam assistindo desenho.
— Bom dia – fechei a porta e joguei a bolsa no sofá.
— Lice – os meninos vieram correndo abraçar as minhas pernas e eu dei um abraço em cada um.
Fui até a mesa e peguei uma uva.
— Espero que tenham se previnido – meu pai falou com a cara toda emburrada.
— Relaxa, que você só vai ser vovô daqui a 10 anos – fui até o meu pai e dei um beijo na bochecha dele.
— Acho bom mesmo – ele deu um gole no suco dele.
— O jantar foi bom na house? – minha mãe mudou de assunto.
— Muito, e ah, mais tarde nós vamos ver o apartamento – disse empolgada apontando pro meu pai e depois pra minha mãe.
— Vamos sim amor – minha mãe disse toda gentil.
Eu amo essa mulher, gata, gostosa e muito simpática, essa é a minha mãe, dona Marília Nery.
Subi pro meu quarto pra tomar um banho, lavar os cabelos, escovar os dentes e trocar de roupa. O dia hoje vai ser puxado.
10:34 da manhã...
Graças a Deus a última aula do dia, eu não aguento mais.
— Oi – uma morena sentou ao meu lado.
— Oi – sorri.
— Meu nome é Giulia – ela disse toda simpática, a primeira menina da minha turma que não pergunta se eu sou filha do Everton e como é ser a filha do Everton.
— Prazer, Clarisse – apertei a mão dela.
— Essa aula ta muito chata, essa professora da sono – ela revirou os olhos e eu concordei.
— Muito – respondi e voltei a prestar atenção na aula.
11:30 da manhã...
Aula acabou e agora é ir pra casa, descansar porque eu não dormi quase nada.
Vi a Giulia no ponto de ônibus e caminhei até ela.
— Quer carona? Eu te deixo em casa – ajeitei o meu moletom nos braços.
— Não precisa, não quero te incomodar – ela sorriu envergonhada.
— Não vai, vamos – a chamei e caminhamos até o estacionamento da faculdade.
Destravei o carro e entramos.
Ela me deu a localização de onde ela morava, eu coloquei no gps e parti com o carro.
— Eu te acompanho no insta e eu morro de rir com o Totói no teu storys – Giulia me encarou e eu sorri do comentário.
— Hahaha ele é demais, tem que ver oque ele apronta fora das câmeras – sorri e mudei a música que tocava no carro.
30 minutos depois...
Estacionei em frente a casa dela e ela tirou o cinto de segurança.
— Muito obrigada cla, até amanhã – ela me abraçou e eu sorri.
— De nada, amore – dei um tchauzinho pra ela.
Dei partida com o carro, rumo a minha casa.
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Giulia Dantas, 19 anos.
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