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Clarisse Narrando

Acordamos cedo porque tinhamos que ir pra angra passar o dia com os meus pais. E a noite vamos voltar pro rio e quem sabe eu e Marcela não vamos em uma boatezinha.

— Guto – saai do carro e fui correndo pra abraçar ele.

Estou morrendo de saudades dos meus irmãos.

— Lice – Guto disse sorrindo.

Vi que Totói estava mais na frente briancando com algo e fui abraçá-lo.

— Vem aqui Gutinho – Marcela pegou ele no colo.

E assim foi o nosso dia ficamos o dia todo com a minha família, e a noite voltamos pra casa minha casa.

— Partiu rolêzinho? – perguntei a Marcela enquanto abria a porta de casa.

Meus pais ficaram em angra. Falei pra eles que ia ficar em casa né, mas...

— Vou em casa e depois passo aqui pra te pegar – ela concordou sorrindo, eu amo essa doida.

— Beleza – fechei a porta e subi pro meu quarto.

Tomei um banho, lavei os cabelos, sequei com o secador. Sai do banheiro enrolada com a toalha e meu celular que não parava de apitar.

WhatsApp On

Gerson Santos

Gerson: Oii, partiu show da ludmilla?
Clarisse: Oii, eu ia pra vitrine com a marcela, mas eu topo!
Gerson: Beleza, me manda mensagem quando tiver chegando pra você subir pro camorote comigo!
Clarisse: Ok

WhatsApp Off

Joguei o celular em cima da cama e fui até o meu guarda roupa, resolvi colocar um macaquinho preto. Fiz uma make básica, peguei uma bolsa preta também e escutei o carro da marcela buzinar.

Desci, tranquei a porta e entrei no carro dela.

— Tava meia hora buzinando – Marcela fez drama.

— Exagerada – falei e coloquei o cinto de segurança.

— Os tios te deixaram ir pra balada comigo assim, tão fácil? – ela me encarou desconfiada.

— Não vamos para balada mais, vamos pro show da Ludmilla, Gerson convidou a gente. E meus pais não sabem que eu vou sair de casa – dei um sorriso siníco.

— Ah, mais você vai ligar pra eles agora – Marcela tirou a mão do volante.

— Quando chegar lá eu ligo – menti.

Ela deu partida com o carro e logo chegamos no local aonde seria o show. Descemos do carro e caminhamos até a entrada e o Gerson já estava lá, esperando nós,  junto com o Reinier, Matheus Thuler, Gabriel Batista, Vinicius e o Linconl.

— Até que enfim – Gerson depositou um beijo no meu rosto — Esses são meus amigos Gabriel, Vinicius, Matheus Thuler, Lincoln e o Reinier você já conhece – ele terminou de falar.

— Oi meninos – sorri pra eles.

Matheus thuler respondeu o "Oi" bem baixinho, esse menino é insuportável aff.

— Lincoln, quanto tempo! – Marcela abraçou ele.

— Quem é viva sempre aparece – ele deu um beijo no canto da boca dela, hum.

— Tudo bem? – Reinier me abraçou.

— Tudo e você? – perguntei.

— Bem demais – ele sorriu todo sem jeito.

— Vamos Reinier, para de encher a garota – Vinicius puxou ele pra entrar.

Marcela foi com o Linconl e os meninos, e eu fiquei conversando com o Gerson sobre umas coisinhas e quando iamos entrar meu celular começou a tocar.

— Só um minutinho Gerson – pedi e atendi a ligação.

Ligação On

— Oi filha, como cê tá? – meu pai perguntou.

— Bem pai – encarei um casal que ia passando na minha frente.

— Que barulho é esse ai? – perguntou com um tom de voz mais alto.

— Então... é que eu vim pro show da Ludmilla com a Marcela – sorri entre dentes, puta que pariu, eles vão me matar quando chegarem de angra.

— E porque não avisou a gente, Clarisse? – foi a vez da minha mãe falar.

— Ah mãe, é que... – revirei os olhos.

— Não quero saber, pode voltar pra casa. Se você tivesse avisado, nós poderíamos até ter deixado mas como não avisou... – meu pai disse furioso do outro lado da linha.

— Deixa eu falar com o seu pai – Gerson pediu o meu celular.

— É todo seu – entreguei o celular a ele.

Minutos depois...

— Prometo levar ela cedo pra casa – Gerson falou pro meu pai e logo desligou – Viu, aprende com o cria aqui, aulas – se gabou.

Ligação off.

Eu mereço mesmo.

— Ala – começei a rir do jeito que ele falou.

Entramos e subimos pro camorote até que não tinha muita gente por aqui.

Peguei uma bebida e na hora que eu me virei pra voltar até aonde a Marcela estava o Thuler esbarrou em mim.

— Ai não, você de novo – revirei os olhos.

Toda hora eu esbarrando nesse idiota.

— Temos aqui mais uma fã? Toda hora esbarrando em mim – Thuler disse com um puto sorriso lindo, me encarado de cima pra baixo.

— Hahaha e você tem fãs?– debochei — Quem esbarrou em mim dessa vez foi você, e não eu – mandei um beijinho no ar pra ele e sai.

Esse garoto se acha demais, sério.

Não esqueçam de votar mores!

A Filha do Everton Ribeiro Onde histórias criam vida. Descubra agora