♰ beba minhas lágrimas, estøu à sua mercê. ♰

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boa leitura a todos e espero que gostem!!
ps:: todos os avisos sobre os temas estão no cap anterior


"Perdoe-me Pai, eu sou fraca
Mas não é o perdão que eu procuro"

A neve branca derramava-se sobre o internato monástico, Abadia de Cluny, como em todos os dias, fazendo delesbmais monocromáticos e penosos, sem nenhuma nuvem possível, como se um manto obscuro cobrisse toda a Europa medieval. A Abadia de Cluny, era um lugar onde rapazes na faixa etária entre seus 18 e 20 anos eram instruídos para se tornarem futuros monges da ordem religiosa católica, para isso o programa de ensino visavam muito que seus alunos aprendessem a ler, escrever, conhecer a bíblia - se possível de cor -, canto e um pouco de aritmética, incluindo o ensino do latim, gramática, retórica e dialética. Muito dos jovens que viviam no internato, eram enviados por seus pais, onde muitos desejavam que seus filhos recebessem a melhor educação possível, para que um dia, o sentimento de orgulho fosse sentindo em seus peitos, quando seus filhos já oficialmente formados e monges, ocupassem um lugar no clero regular na grande instituição religiosa.

Como o habitual de todas as manhãs os alunos juntamente, encontravam-se no salão de ensino da Abadia, todos em círculo perfeitamente simétrico. Estavam ali para mais uma aula de disciplina e modos, pois como futuros monges e membros do clero, deveriam ser os mais disciplinados, profissionais e etiquetados possíveis, não poderia ter um erro, tudo tinha que ser completamente perfeito. Ao centro do círculo, o cônego Yang Hyun, professor encarregado de lecionar as sete artes liberais, estava sério como o costume; imponente. Olhava para cada rosto presente no local. Estava ali para ensinar o que era o certo para aquelas jovens almas inexperientes.

- Vocês, garotos, são a espinha dorsal do seu novo patriarcado. Vocês são o futuro da igreja, os monásticos evoluídos. Oferecendo mais, recebendo menos. Vocês têm um propósito divino puro, quando nosso trabalho acabar, nosso pai ficará orgulhoso dos filhos obedientes que foram. - A voz rouca e com aspecto velho pelo tempo, reverberava em alto e bom som. Os alunos, todos homens como devia segundo a ordem, assim como o internato feminino, onde deveria ter apenas mulheres, ouviam tudo atentamente, principalmente Jeongguk, que não ousavam dizer nada, afinal, todos estava lá para ouvir, era certo não é? Era seu dever. Um dever dirigido pelo próprio pai.

- Ajeitem-se para o começo da contagem. - Ordenou, vendo rapidamente os garotos obedecendo sua vontade. - Park Bogum, conte.

- unus, duo, tres, quattuor, quinque, sex, septem, octo. - Bogum começou a contar, a contagem era um exercício onde um aluno era escolhido para contar de um a oito, em latim, enquanto faziam uma série de movimentos que mais tarde iriam reproduzir-los em outro lugar. Os mesmos consistiam em levantar os braços,girar, abaixar e levantar e fazer gestos de oração. Além de um outro movimento em que, tinha de ficar frente a frente com o parceiro ao seu lado. Jeongguk reproduzindo o movimento que lhes era ordenado, ficou de frente para Taehyung, Kim Taehyung. Este que lhe olhava intensamente, o que sempre fazia Jeongguk ficar deveras desconcertado. Aqueles olhos tinha algo que toda vez atraía Jeongguk a olhá-los. Ele é alguns centímetros mais alto que si, tinha madeixas macias e loiras, - ao contraste das suas que são tão negras quanto a noite. - que combinavam perfeitamente com seu rosto deveras bonito, junto ao seu nariz simétrico e seus lábios grossos e vermelhos, como o fruto proibido, maduro e tentador. Sabia que é pecado achar alguém tão perfeito como Taehyung, ainda porque o mesmo é um homem.

- Eu tenho a sua piedade, eu estou à sua mercê. - Falaram em uníssono, depois de duas sequências de movimentos.

Ao fim do exercício, todos voltaram ao seu devido lugar como antes, Jeongguk agradeceu, ter aqueles olhos intensos do Kim em si, fazia-o engolir em seco. Porém, sua atenção é tomada por ação que faz seu estômago embrulhar-se em seu sistema. Um aluno, se não engana-se seu nome era Lee Jooheon, achava o muito fofo e gentil. Sem perceber o garoto tinha feito de novo o mesmo movimento de abaixar o tronco, sem se dar conta que a atividade já tinha terminado. E apesar de ter sido apenas uma pequena distração, aquilo foi para Yang Hyun um grande erro, e ele não permitia erros, o grande clero não permitia erros. Assim como Jeongguk, todos viram quando Yang Hyun se aproximou do jovem e o bateu, dando-lhe um tapa em sua face. Jooheon não pode fazer nada, a não ser abaixa sua cabeça, em tamanha vergonha, oras! por que tinha que ser tão estabanado. E todos ali sabiam que o corretivo servia como aviso para os todos os presentes.

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