PPÑSA. 28

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Escrita com meu mozão ThalyaVieyra e dedicada a nossa amiga AriSanRoman80

Victória colocou a cabeça no peito dele fechando os olhos rezou para que nada lhe tirasse o homem que amava.
...

Seis anos depois, as filhas mais velhas de Heriberto e Victória estavam adultas e Dulce Maria era uma linda menina sapeca e feliz, o casal tentou a todo custo manter a chama do amor mais a rotina do trabalho e os problemas domésticos afetaram os dois, Heriberto nunca demitiu a secretária o que causou mais brigas e discussões entre os dois e Victória agora era quem o afastava de se.
...

Heriberto estava no hospital passava a maior parte do tempo lá pois sempre que estava em casa acabava discutindo com Victória e para evitar brigas preferia estar no hospital, ele viu sua secretária entrar com os prontuários que havia pedido.

Heriberto: coloque em cima da minha mesa e por favor traga um café pra mim- falou sem tirar a atenção da tela do computador.

Fabíola: por que não vamos jantar Heriberto?- ela se aproximou da cadeira dele- está trabalhando demais, por que não conversamos um pouco?

Heriberto: eu não posso sair para jantar com você porque sou um homem casado mais obrigado pelo convite- ele olhou para ela talvez estivesse mesmo precisando conversar com alguém- podemos ir tomar um café na lanchonete do hospital mesmo, o que acha?

Fabíola engoliu o choro e concordou com um gesto de cabeça, logo ela estava sentada de frente para ele.

Fabíola: o que tem Dr? Não esta bem da para ver no seu rosto.

Heriberto: estou cansado Fabíola, cansado de tentar salvar algo que não tem mais salvação- ele suspirou pesado estava se referindo ao seu casamento sentia que tudo estava se acabando e não sabia como mudar aquela situação.

Fabíola tentou não sorrir essa notícia lhe agradava muito, ela tocou a mão dele sobre a mesa e lhe sorriu um pouco.

Fabíola: talvez... seja hora de ficar livre Heriberto de olhar para os lados... existem muitas outras mulher que estariam dispostas a lhe fazer muito feliz.

Heriberto olhou para a mão dela sobre a sua e por um momento pensou no que ela disse talvez fosse verdade, talvez fosse hora de olhar ao redor mais a pergunta era, ele iria conseguir viver sem Victoria? Todo aquele amor que ele sentia por ela já não era tão forte assim a ponto dele ir embora sem olhar para trás?

Heriberto: eu não sei Fabíola- ele puxou sua mão quebrando o contato com a dela- sou casado a muitos anos amo a minha esposa, as minhas filhas e não sei se saberia viver sem nenhuma delas.

Fabíola: já parou para pensar que estão juntos apenas por que é cômodo por que já são anos na mesmisse? Se dê uma oportunidade de ser feliz Heriberto- ela não se deixou intimidar e tocou a mão dele outra vez.

Fernanda que era residente no hospital viu aquela cena toda com raiva.

Fernanda: está aqui enquanto a minha irmã chora sentindo a sua falta?- ela olhou para ele indignada- estou começando a concordar com minha mãe... essa vagabunda quer passar de secretária a amante...

Heriberto: Fernanda não fale assim minha filha essa não foi a educação que lhe dei- ele levantou da cadeira- o que sua irmã tem? Me desculpe Fabíola mais vou ter que sair depois terminamos essa conversa... venha Fernanda vamos conversar no meu consultório.

Perdoname por no saber AmarteOnde histórias criam vida. Descubra agora