I Find You. | vkook EM REVISÃO

Chapter three.

Kim Taehyung para Jeon Jungkook.

"Quando o vi caminhando por aquelas ruas naquela noite, eu sabia que qualquer aproximação seria fatal, eu sabia desde o início que eu o quebraria e partiria em pedaços. O fato é que, após adentrar as camadas de amor que haviam dentro de você, eu também o amei. Talvez eu o tenha amado da maneira errada, talvez eu nunca tenha descoberto o verdadeiro sentido do amor, mesmo que ele estivesse em minha frente, nos meus braços. Eu não suportava a idéia de lhe perder para outro alguém, porque a verdade nua e crua sempre foi o fato de eu não te merecer. E você não merecia receber o meu amor tão caloroso e destrutivo, carregado de enormes explosões. Eu não soube o amar. Continuo o amando da maneira errada, me perdoe."

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JUNGKOOK POV.

Entrei pela porta da frente ofegante e com as pernas fraquejando, por um momento eu pensei que fosse perder a sustentabilidade do meu corpo. O meu coração batia rapidamente de maneira tão irritante.

Quem é esse homem?

Várias perguntas rondavam a minha cabeça nesse momento e todas eram em torno do homem misterioso de olhar expressivo.

Das poucas vezes que tive coragem de olhar em seu rosto, o que mais me chamou a atenção no mesmo foram os
seus olhos, estes que transmitiam coisas das quais eu desconhecia. Era assustador e extremamente atraente.

Evitei olha- lo nos olhos após perceber que algo neles me despertava uma enorme curiosidade.

Estou ficando maluco! É apenas um desconhecido que gentilmente me ofereceu uma carona e não há nada de mais nisso! Eu não deveria pensar essas coisas!

Passei o resto da noite tentando me convencer de que era apenas isso. Tomei um banho quente e demorado e logo adormeci.

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No dia seguinte, acordei ao ouvir vozes pela casa. Meus avós haviam chegado e eu bufo em descontentamento com a notícia.

Me levanto e faço a minha higiene matinal e desço para tomar café da manhã.

Assim que coloco os pés na cozinha, a minha real rotina começa.

— Essa casa está uma bagunça! Você passa horas estudando e mal se preocupa em nos ajudar com as tarefas diárias! – ouço minha avó gritar em minha direção.

— Bom dia para a senhora também. – falo desanimado e com ironia e prossigo em seguida. — Mas eu tenho feito a limpeza diária da casa todos os dias, vocês nunca estão em casa e por isso não veem.

— Sua avó está certa! Você fica enfurnado naquela biblioteca e não nos ajuda em nada! Faz uma coisa ou outra e acha que é o suficiente! Exigimos que tire boas notas, mas não que esqueça suas outras obrigações! – ouço meu avô rebater.

— Mas – fui cortado.

— Não retruque conosco, garoto! Você tem apenas dezessete anos e vive sob o nosso teto, às nossas custas! – faz ênfase no "nosso" e eu me mantenho em silêncio enquanto como.