Kansas City (Kansas), 22 de Maio de 1979.
Em uma pequena catedral, uma mulher de manto, mas por causa da péssima iluminação e da noite sem estrelas, era difícil ver seu rosto, estava. Esta mulher continha junto a si uma cestinha bem velha. Ela se esgueirava tomando cuidado para não ser notada.
As ruelas eram bastante barulhentas, tanto pelas conduções motorizadas quanto por cavalo era visível, a mulher estremecia a cada buzina ou relincho. Mas aparentemente, ela conseguira chegar à catedral velha e mofada sem nenhum contratempo.
A senhora de manto retirou a cestinha velha em seus braços e olhou para um embrulho com pesar. Retirou do bolso de seu manto um papel quadricular, colocando junto do embrulho, deixou no ultimo andar da catedral a cesta.
– Sinto muito criança, mas esta foi o ultimo pedido de vossa falecida mãe, que descanse em paz. – A senhora resmungou, sua voz era velha e cansada, denunciando a idade avançada.
Enquanto a senhora pegava o mesmo caminho de volta sem nem olhar para trás, do embrulho uma voz doce e sem nenhuma maldade gritava, podia-se ver que era um choro de bebe. O bebe chorava a todos os prantos, que os cavalos e motorista reclamavam a passar pela rua da viela.
A catedral que um dia fora muito lindo e era um local para adoração, foi feita ao passar dos anos um abrigo para crianças sem teto ou abandonadas. Talvez por ficar entre um beco mal iluminado, ou pela falta de fieis, mas a igreja hoje era um orfanato para jovens órfãs.
Uma Madre que cuidava das crianças órfãs, acordada pelo barulho de choro, foi averiguar. Ela olhou para os lados do beco, e nada do sinal ou o choro cessar. Quando resolveu olhar para baixo, ela viu a cestinha, e comedida a averiguar, notou de onde vinha o barulho.
A Madre espantada retirou os panos puídos, não prestando atenção no bilhete que caiu no chão. Dentro da cestinha havia um recém-nascido, de fios prateados e olhos num tom azul e roxo, ela se espantou ao ver a criança daquele jeito.
A criança parou de chorar no momento que a Madre a pegou no colo, espantando a ainda mais.
–Você é um lindo menininho, qual seria o seu nome?– Ela se perguntou, vendo a criança sorrir abertamente, como se a entendesse. Por fim ela tomou nota do bilhete jogado aos seus pés.
Ajeitando a criança nos braços, se agachou mais uma vez e apanhou o bilhete. Lendo o mesmo, sua perplexidade agradava a criança.
Querido, sei que algum dia não me perdoara ou a sua falecida mãe, mas para seu próprio bem e como ultimo pedido de sua mãe. Entrego-te as leis da igreja, para que Andes sempre em bons caminhos, para que o sangue maligno que há em suas veias nunca desperte. Amamos-lhe muito Quinz.
Com amor, sua eterna avó.
Assustada pela carta a Madre olha para a criança, ela apenas viu um ser angelical dormindo em seus braços, a senhora deveria esta louca, foi seu pensamento.
–Mas uma velha louca ainda tem certos direitos não é pequeno Quinz? Não, Quinz não lhe cai bem, que tal Alaster, era o nome do meu falecido marido. – A criança como se concordasse com a Madre, se aconchegou ainda mais em seus braços. – Decidido, Alaster Quinz, será seu nome. – A senhora aninhou ainda mais o garoto, querendo nunca mais soltar aquela criança.
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Lord Of Darkness - Lord of the Trone - Livro 1
FantasyAlaster Quinz, jogado a sarjeta desde a infância, sendo alvo de acontecimentos sobrenaturais, desamparado e sem esperança. Agora, como se as coisas não estivessem de mal a pior, uma mulher linda e bastante louca o persegue, querendo assassiná-lo, se...