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POV'S EUNWOO

- Conseguiu a planta da casa? - pergunto me aproximando de Lucas que estava sentado em sua mesa.

- Sim senhor. - assentiu esticando a folha de tamanho médio em cima do objeto de madeira. - e esses lugares marcados são as possíveis entradas que tem  em cada cômodo, a porta principal, a do jardim, e a do quintal que da no porão. - finaliza apontando pra cada círculo marcado a canetão.

- Muito bem, ótimo trabalho. - dou um meio sorrio pro moreno que agradece com um aceno de cabeça.

- E o senhor? entrou em contato com a garota? - perguntou se referindo a Choi S/n.

- Sim, já tenho anotado os horários de todos os compromissos dele, se tudo agir conforme os planos invadiremos logo, logo. - lhe respondo, em seguida me afasto indo até a pequena "cozinha" que tinha na delegacia, enchendo um copo com uma quantidade mínima de café.

- Esta ansioso? - olho por  cima dos ombros vendo Kai parado em frente a porta. - não vê a hora de pega-lo né? - se aproxima, também pondo café em um copo para si.

- Esperei por isso minha vida inteira, só você sabe pelo o que passei. - murmuro vendo kai assentir.

O garoto trabalha comigo muito antes da lia partir, ele tinha uma grande consideração por ela, gostava muito da minha menina. No começo eu achava que era amor de irmão, mas no fim estava enganado, e por mas que seus sentimentos não fossem correspondidos pela minha filha, ele nunca deixou de respeita-la e de cuida-la como se dependesse disso para viver.

Tanto que, ele foi um dos que mais permaneceu ao meu lado nos meus piores dias, sofreu junto comigo, e mesmo não tendo capacidade de me fazer rir, já que nem ele era capaz de o fazer, Kai estava lá, me acolheu em seus braços e me ouviu por horas derramado lágrimas no sofá de casa.

- Nós iremos conseguir...você não está sozinho, estou com você. - põem uma de suas mãos em meu ombro e eu digo um 'obrigado' lhe dando um pequeno abraço.

POV'S NAMJOON

Varria as ruas de Seul com o meu olhar, enquanto esperava o sinal vermelho se transformar em verde e logo os carros votarem a andar. Estar ali já não fazia mas sentido, eu sentia como se eu não vivesse, e sim, apenas exitisse. 

Eu só estava ali por conta de uma única pessoa, meu pai, eu só não jogava tudo pro ar e dava um fim no meu sofrimento, porque não imaginava meu único herói sofrer novamente por uma terceira perca, se S/n estivesse aqui concerteza me daria um sermão por eu estar sendo um covarde, eu deveria esta sendo forte e estar ao lado do nosso pai, pronto para segura-lo caso ele ousasse desabar.

Mas a única coisa que eu fazia, era me afastar dele, para o mais velho não ver o quão seu filho mais velho ( o filho ao qual prometeu de coração cuidar das duas únicas mulheres que amará mas que tudo nessa vida) esta fraco. Eu não era mas aquele homem forte de antes, aquele homem que dava orgulho a sua irmã mais nova a ponto de ser o seu super herói.

Desde pequeno minha missão era mostrar a s/n o grande herói que existia naquela casa, nosso pai,  mal sabia eu que daquela casa, quem seria seu super-man era seu irmão mais velho. Mas hoje, dentro de um carro pronto para me desfazer em lágrimas novamente, eu percebi que falhei, falhei como filho, como irmão,  e como herói. Eu não aguentava mais aquilo, eu já não tinha esperança de algo positivo acontecesse, eu perdi minha fé desde o dia que minha irmã sumiu, minha mãe me ajudou a recupera-la mas ela se foi mais a vez quando vi minha protetora  dentro de um caixão, agora ela não voltaria mais.

O sinal abre e em seguida piso no acelerador continuando meu caminho para onde eu ia todos os dias me afogar em lembranças. Estaciono o carro numa vaga livre que tinha em frente a um terreno baldio, saiu de dentro do automóvel e atravesso a rua vendo aquele lugar mais cheio que de costume, por uns segundos cogitei na possibilidade de dar meia volta e voltar para casa, mas respirei fundo e decidir continuar. Piso no gramado verde e ando em passos lentos até um banquinho vazio que tinha ali.

O parque estava mais iluminado do que os dias anteriores, Casais vinham com seus filhos, ou até mesmo vinham sozinhos para se curtirem, me sento no banco um pouco afastado das pessoas e meus olhos caem em duas crianças que brincavam de correr em volta do escorregador, era um menino e uma menina, e como um flash, imaginei eu e s/n que vínhamos quando éramos novos, brincar aqui.

- Posso me sentar aqui? - escuto uma voz suave mas um tanto grossa, soar atrás de mim, olho para trás vendo um homem alto de cabelos escuros, o mesmo arregala os olhos minimamente quando o encaro, ele parecia surpreso por me ver ali e eu franzo a sobrancelha me perguntando se já lhe vi antes.

- Eu te conheço de algum lugar? - pergunto e o mesmo fica calado por um bom tempo para depois negar com a cabeça, mas já era tarde demais, pois lembrei da onde tinha lhe visto. - você estuda na escola da minha irmã né? - o questiono sentindo uma pontada no coração, lhe olho mas não recebo resposta da sua parte. - Kim Seokjin...esse é o seu nome. - murmuro vendo seu corpo tremer, o que me deixa confuso.

- de-deve ser algum engano...- ele continua parado me olhando com seus olhos levemente arregalados.

- eu acho que Não......- digo olhando para frente e novamente o olhando.- pode se sentar.- sorrio de maneira suave.

- e-eu já estava de saída...Então.- ele aponta para algum lugar e dá dois passos até eu o chamar. O mesmo me olha.- eu queria muito desabafar com alguém.....Não aguento mais sentir essa dor....acho que vou ficar doido.- passo as mãos em meus fios loiros e vejo o garoto se aproximar lentamente e se sentar ao meu lado.

POV'S KIM SEOKJIN

Não sei oque estou fazendo, Não deveria apenas o ignorar e ir embora, já que ele é o irmão de s/n....mais a maneira como o mesmo estava era de deixar qualquer um triste. O mesmo me olha e respira fundo logo começando a falar.

- a minha irmã foi sequestrada.....com certeza você sabe disso...na verdade quem não sabe né?.- sorri soprado.- a minha mãe morreu....E eu não sei mais oque fazer.....- vejo pequenas gotas de lágrimas escorrer de seus olhos.- você era da mesma sala que minha irmã...Não era?.- desvio o olhar e me julgo por ter ficado, alguns segundos pensando se o respondo, apenas assinto e o mesmo olha para frente novamente.- eu a amava tanto.

- por que diz isso no passado?. - pergunto olhando para o garoto ao meu lado.

- porque não tenho certeza se s/n está viva.....E se estiver deve estar sofrendo.- diz o mesmo em um tom inaudível.

- não pense assim...- digo colocando a mão em seu ombro.- oque acha de irmos em um bar?.

- não vou dirigir bêbado.- diz o mesmo me olhando.

- só não bebermos muito.- sorrio.- vamos.- levanto e vejo o mesmo pensativo e logo se levanta junto a mim, o garoto me leva até onde está seu carro e assim adentramos o mesmo. Namjon me lembrava s/n, sua maneira calma e tranquila eram idênticas.

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- sabe jin...as vezes tenho vontade de desistir de tudo.- namjon falava com a voz toda embolada, talvez por esse ser o quinto copo de cerveja que o mesmo toma.- mais ainda bem que chegou alguém como você, fazia tempo que eu não vinha em um bar.- sorri.

- podemos vir mais vezes.- sorrio de volta.

- combinado então.....- eu queria muito dizer para namjon que sua irmã está viva, ver o garoto ber para  afogar as mágoas era de se partir o coração. Gostaria de ser o primeiro a dar a notícia, mais não é fácil, não é nada fácil.



BOM DIA

BOA TARDE

BOA NOITE


Maknae_Tukki9597

ᴋɪʟʟᴇʀ sᴄʜᴏᴏʟ ᴘsʏᴄʜᴏ ▪︎▪︎▪︎ PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora