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Tu és tão doce quanto limões
e tão ácida quanto caquis.

Tu és como o medo de altura
em terra firme, como o medo
de multidões na calmaria do
afastamento.

Tu és como os raios solares
que deitam sobre a terra em
meio a escuridão noturna.

Tu és como a excentricidade
dos padrões, mesmo que não
sigas nenhum deles.

Tu és o vento escaldante
dos desertos gélidos dos polos.

Tu és tudo, mas também
continuas a ser apenas um
invólucro, assim como os
outros.

Será que terei, um dia,
capacidade de compreender
a imensidão e o vazio do teu ser?

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