Capítulo 18 - ''Eu te amo''

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BELA

Entrei no quarto meio com dúvidas. Na verdade minha vida feito de dúvidas. Perguntas que são respondidas com outras perguntas, e isso me da muita raiva. Minha mente parece uma fusão.

Quando entrei, Lucas estava lá, sentado na sua cama, me olhando meio inacreditável que eu estava lá.

Bela: oi! - sorri timidamente enquanto ia em sua direção

Lucas: oi? - o mesmo se levanto, indo ao meu encontro, ficando cara a cara, sem ainda entender o que estava havendo ali.

Ele se cala, sem ao menos me ajudar a entender seu comportamento.

Bela: por que? - apenas pergunto

Lucas: por que o que? - novamente se mostrou confuso

Bela: por que me deixou? Por que se isolou assim? Você não o mesmo que conheci

Lucas: eu não posso, por favor Bela, me deixa sozinho, acho melhor se afastar - ele anda para trás e se vira para ir embora

Bela: o que foi que eu fiz pra você? - disse em um tom alto - por que me deixou? Por que se isolou de MIM, dos nossos amigos?! - grito em meio as lágrimas que estavam presentes - se é por minha causa, me perdoa, eu sei que errei, mais eu não tinha opção

Lucas: eu me isolei pra proteger você

Bela: DE QUEM? - grita

Lucas: de MIM - grita - nunca daremos certo, será que não entende

Bela: você que não entende. Olha a merda que ta falando. Já acabou, Rogério morreu. A não ser que você tenha outros inimigos que queiram separar a gente - sou forçada a rir, mas logo volta a forma seria - você não me ama mais?

Ele erguiu as Sombrancelha, e Rio meio irônico, e negou com a cabeça.

Lucas: ta brincando?! Izabela Fernandes, eu Amo de todas as maneiras possíveis - eu sorrio de canto - Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de fazer sexo com você nesse mesmo quarto, eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos. - nesse momento eu corei completamente e ele riu da cara que eu havia feito - E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você. - ele Rio sem jeito, revirando os olhos - Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. - rimos - E eu acredito na gente. Eu acredito que ainda vou voltar a pisar naquelas pocinhas de chuva da sua calçada, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, entre outros. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas. Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu correndo do nosso primeiro beijo, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a escola, nas férias, para a casa dos seus amigos, para a praia, tanto faz. Eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu. - ele limpou minhas lágrimas que tinha caído - Amo você, mesmo sem você me amar, mais sei que é mentira, porque você me ama também, não tem como negar - ria - Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu. Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinha, se dobrando sozinha. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, e recusou nosso primeiro beijo. Mais foda-se você é tudo para mim. E eu amo você - ele completou

Bela: então fica comigo - me aproximo mais

Lucas: só se você realmente quiser - voltou a ficar 5 sentimentos de minha boca

Bela: eu quero, até demais

Nos burlamos os únicos centímetros que nos afastava, em um beijo selvagem. Logo me pegou em seus braços...

No momento em que Lucas me pegou em seus braços era como se tudo a minha volta tivesse desaparecido. Éramos apenas nos dois vivendo aquele momento, sem pensar em mais nada, além do amor que estávamos sentindo um pelo outro. O mesmo me deitou sobre a cama, sentindo o seu peso sobre mim, enquanto uma de suas mãos desceram da minha cintura até minha coxa, e logo subindo novamente, levando minha blusa junto.

Descendo seus beijos de meus lábios ao meu pescoço, passando pelos meus seios e parando logo abaixo deles. O observei enquanto ele abria o botão e o zíper do meu short jeans, o retirando e jogando a qualquer canto do quarto. O seu olhar de desejo para meu corpo seminu me fez arrepiar. Logo ele iniciou uma sequência de beijos que foram da minha panturrilha até a parte interna da minha coxa, então depositou um pequeno porém demorado beijo em minha intimidade, ainda por cima da calcinha, me fazendo arquear as costa ansiando pelo seu próximo contato com minha pele.

O puxei ao encontro de minha boca novamente e o girei ficando por cima do mesmo, enquanto sorria entre meus lábios. Abri cada botão da camisa que ele usava revelando seu peito, e sua barriga definida. Senti meu rosto esquentar e ele sorriu mais uma vez de satisfação de ver o quanto havia corado. Retomei meus sentidos e retirei sua calça, levando junto com a cueca, me permitindo visualizar o quanto o desejo já havia tomado conta do seu corpo. Suas mãos desligaram sobre minha costa abrindo meu sutiãs, revelando meus seios. O mesmo me segurou pela cintura com uma agilidade. Me girou novamente e se colocou entre minhas pernas, segurou meus braços com uma das mãos acima da cabeça enquanto a outra acariciava por cima da calcinha.

Quando ela perceber que eu já estava exitada o suficiente e pronto para ele, com apenas um movimento ele a rasgou arrancando de meu corpo.

LUCAS

Sentir corpo de Bela colado ao meu, era algo enlouquecedor. Ela era tão delicada e perfeita que eu tinha vontade de tê-la a todo tempo para mim. Depois de ver a forma como ela corou ao me olhar, era como se meu corpo fosse explodir de tanto desejo.

Arranquei sua calcinha de uma vez só. Não podia mais aguentar a vontade de torna-la minha. E foi o que fiz. Me deitei novamente sobre Bela a penetrando delicadamente enquanto ainda segurava suas mãos como forma de apoio. Comecei em movimentos lentos dentro de si.

Bela: hum - ela geme e rapidamente seu rosto é invadido por lágrimas

Lucas: que foi - me preocupou - se eu estiver te machucando, pode me dizer

Bela: continua, devagar... por favor - ela demostrou medo por uns segundos

Novamente a penetrei, ela gemia de dor umas vezes, enquanto apenas fique parado, para que se acostumasse, logo começo a me mexer, e com sua cintura ela mais confiante me ajuda, e a dor acaba se tornando prazer.

Ela gemia de prazer, meu nome algumas vezes. O prazer tomava conta de mim, aumentei a velocidade das investidas, o que faz ela gemer ainda mais. Desci uma de minhas mãos e toquei seu clitóris enquanto a penetrava diminuindo a velocidade e isso pareceu aumentar mais ainda o prazer que ela estava sentindo. Continuei firme até sentir ela me empurrar pra fora com a pressão que o orgasmo lhe causou. Voltei a adentra-lá e investir com todo o desejo que continha. A sensação dela estar mais apertada depois do clímax me deu muito mais prazer. Poucos segundo depois cheguei ao ápice também. Devido a exaustão, cai deitado ao seu lado, enquanto ela escorregava para deitar no meu ombro.

A luz da Lua que refletia perfeitamente seus cabelos castanhos, e me dava a visão dela sorrindo, deitada ao meu lado com uma das pernas entrelaçadas nas minhas. Sem sombra de dúvidas aquela havia sido a melhor noite de minha vida. Então o cansaço toma conta da gente.

Bela: eu te amo Burgatti - ela disse antes do sono vir

Lucas: eu te amo Fernandes - a completei, me juntando a ela em seguida

A Menina Dos Pulsos Cortados V2 (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora