Victoria do RH

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Era linda a história de amor, encante
O Renato era do trabalho
E também seu amante
Um ótimo jogo de baralho
Um ótimo vinho caro
A noite rendeu
A cama voou igual Camaro
Pra ele, Victoria deu
Olha a ironia...
Do RH, loira e peitos fartos
Era desejo de toda a companhia
No outro dia, ao chegar ouviu os boatos
"Ela deu mesmo, cara?"
"Que safada!"
"Ela sentou na vara?"
"Nossa, que tarada"
"Quem ela pensa que é?"
"Que vadia, ele era meu"
"Vou até cuspir no café"
"Ele disse que comeu"

Segundo ato: happy hour

Victoria anotou um bilhete
"Oi, Renato, vamos nos ver..."
Pregou nos recados com um alfinete
Combinaram no estacionamento fazer
Atrás das caçambas de lixo
Passou seu perfume, seu batom
Desligou o telefone fixo
Mudou de roupa, trocou seu tom
Victoria estava revoltada
Pegou o grampeador
Saiu pra fumar e dar uma caminhada
Chegou à confessar, seu doutor!
Havia ligado pro psiquiatra
Gravou na caixa postal
Foi ao estacionamento
Ele esperava com cara de mal
E ela caminhando em bom comportamento
Sorrindo, elegante demais
Tirou a roupa, transou com velocidade
Realizou todos seus desejos carnais
Pegou o grampeador e realizou a atrocidade
Victoria tirou satisfação pós satisfação
Grampeou o corpo inteiro
Ele gritava com grande dor
Ela ria como palhaço em fevereiro
Arrasta o corpo conforme for
Se jogou do oitavo andar
Deixou a câmera de segurança gravar
Confessou novamente
Ouviram a conversa com o psiquiatra em seu celular
Enterraram ela de bruços porque era "indecente"

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⏰ Última atualização: Jan 19, 2020 ⏰

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