Sem qualquer revisão.
Lilith Royal :
Passando uma semana desde que eu cheguei aqui hoje irá acontecer um baile tradicional sobre o príncipe escolher sua amada, tendo sua noiva ou não é tradição, tendo escolha ou não. Escolha é o que eu e o príncipe Caleb não temos e nós sabemos, somos párias a mercê de nossos pais e contratos, no fim o poder nunca é de graça.
Este baile não é famoso só porque o príncipe escolhe sua amada e sim por quantos casais ficam noivos, a geração mais velha discute sobre política, joga cartas ou xadrez o que devo dizer amar o xadrez e as estratégias por trás dele. Conhecido por vestidos pomposos, luxo e diamantes o baile real não é aberto ao povo, um fato que é descriminatório. Minha parte favorita sempre fora as flores que vem dos imensos jardins do palácio, as flores também sempre complementavam o traje de baile: elas decoravam os penteados, os corseletes e as saias dos vestidos, ou simplesmente eram seguradas nas mãos. Música era a caráter e a dança principal era quando os pares trocavam diversas vezes para o príncipe ter o prazer de escolher a mais graciosa, depois viria a valsa do príncipe e os novos noivos.
Antes do baile vinham os convites, pequenos e elegantes, muitas vezes desenhados pelos melhores artistas, enviados para as famílias influentes dos quatro países e isso significaria ver meu pai e irmão. Iria poder sentir de novo a pele do meu irmão a minha o que de fato seria maravilhoso e familiar.
Nessa semana escolhi minha primeira dama de companhia a Anabeth York, irmã do Duque e a mulher que me chamou a uma semana para descer para o jantar com os nobres. Sim, ela é uma ótima amiga e companheira principalmente para atanazar o seu irmão o que nos tornamos ótimos amigos.
Anabeth neste exato momento esta afoita de alegria por nossos vestidos estarem maravilhosos feitos pela mão da jovem costureira Mikaela que eu logo chamaria para ser minha segunda dama de companhia. Logo a noite cairia e a apressada Ana me pôs para começar a me arrumar, maquiagem, cabelo, joias e perfume, tão exagerada porém animada que não dá para dizer não.
- Agora a sua coroa com rubis. - Ela colocou na minha cabeça com um imenso cuidado para não arruinar o penteado. - Estas pronta, irei me arrumar nos meus aposentos, não se mexa para não desperdiçar o trabalho que eu tive, se você perceber que se respirar vai desarrumar o cabelo não respire mesmo que seja altamente necessário. - Riu e depois saiu.
Com todas recomendações dela só me dei ao trabalho de respirar e escrever em meu diário que virou meu confessionário.
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Sem qualquer aviso a porta foi aberta por uma Anabeth totalmente histérica e linda com seu vestido belissimo.
- Lili, você não se desarrumou, não é? - Ela me olha ou melhor me analisa.
- Para morrer por suas mãos cara Ana? Permaneci quieta e quase sem respirar certamente como ordenou. - Sorri cínica.
- Fez mais que sua obrigação princesa. - Anabeth eu a escolhi por sinceridade e atrevimento, além de não ter qualquer resquicio de ser antiquada. - Tire seu bumbum real dessa poltrona! Você irá amassar todo o vestido! - Já falei que ela é incrivelmente chata?
- Esta certo senhorita York, me levantei, feliz agora? - Olhei para meus sapatos mais do que altos. - Quero usar botas... - Com Ana passei a ser infantil e sincera, eu a protegeria de qualquer coisa, minha amiga e aliada.
- Você sabe que não pode, quem diria que a temivel princesa de Zahor, Lilith Royal age como uma criança? - Sim, eu era assim só com meu irmão e agora sou com ela.
- Você é diferente, lembra meu irmão... - Dou um sorriso sem graça.
- Ele é bonito? Ruivo igual a você? - Ela se empolgou demais com o interrogatorio.
- Sim, ruivo e mais bonito que eu. E não faça essa carinha de brava, vou apresentar vocês dois, vamos sair do nosso refúgio? - Nos meus aposentos podiamos ser informais e mais do que amigas, fora devemos ter classe e se soubessem que é próxima a mim a fariam mal quem quer que fosse mesmo sendo irmã do duque.
Por fim descemos as enormes escadas luxuosas que dão para um imenso e luxuoso salão de festa, com Anabeth atrás de mim e todas as pessoas me olhando, dou um sorriso e todas as pessoas sorriram em resposta. O rei de Zahor fala com meu futuro sogro, o pai do príncipe que mal conheço e me casarei.
Desci todos os lances de escadas e segui para meu irmão, o abraçar, ele estava com uma cara horrível conversando com sua noiva.
- Príncipe de Zahor. - Fui por trás, cochichando e logo o medroso tomou um susto.
- Futura rainha de Turk. - Liam fez uma referência debochada.
Nós olhamos e rimos, a sincronia que temos simplesmente é mais que perfeita, nossos olhos que conversam entre si.
- Liam Royal, meu irmão, está é a Anabeth York. - Me ponho de lado já que ela estava atrás de mim. Ela o reverenciou e ele foi o galanteador de sempre.
- Ela é importante, cuide bem dela por favor. - Pisquei para ele que abriu uma fileira de dentes perfeitos.
Deixei os dois conversarem com privacidade e me dirigi para o meu pai, o temível Klaus, ao olhar para mim deixou escapar um sorriso de lado.
- Você está magnífica de fato. - O cumprimentei com uma reverência.
- O senhor continua o mesmo, Rei Royal. - Mesmo sendo meu pai sempre tivemos que usar a cortesia com ele, sendo eu ou Liam.
Nossa família sempre foi conhecida por comandar Zahor com punhos de ferro e mente tão sábia como uma coruja. Além de minha família e de vários outros nobres sempre temos as fofoqueiras, em sua maioria viúvas de nobres que não tem o que fazer, tendo seu tempo livre para espalhar fofocas e desordem por onde andam. O tão famoso baile seguiu em total ordem, mesmo com as senhoras fofoqueiras olhando os jovens casais na esperança de uma boa fofoca.
"Tendo em mente o que fazer, não se deixe cometer nem um erro." -Lilith Royal.
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Princesa - Série Reencarnações Nobres
FantasyEntre reinos a Princesa Lilith Royal se vê incrivelmente confusa com pretendentes e guerras. Tendo em mente as hábeis manipulações que se poderia usar controlando um rei, ela sai de seu reino em busca do seu noivo ao qual foi prometida, inesperadame...