2 - seguindo...🐇

1.8K 199 62
                                    

Não revisado.
Boa leitura nenês 🌸

Quando chegamos no condomínio eu estaciono meu carro na minha vaga, desligo o carro e vou até o porta-malas e pego as sacolas seguindo para o hall quando eu ia apertar o botão para chamar o elevador me lembro do pequeno no carro, deixo as sacolas sob supervisão do porteiro e volto para lá correndo. Abro a porta do carona vendo o garotinho dormindo, ele estava do meu lado e mesmo assim fui capaz de esquecer que estava com ele, céus, como sou desatento. Ele ficou tão quietinho que acabei me esquecendo

ㅡHey, Jeongguk.- chaqualho seus ombros de leve, não obtendo respostas. ㅡ Vamos pequeno, acorda. - o mesmo acorda pouco assustado, mas assim que me vê ele se acalma. Ele passa o torso de suas pequenas mãos nos olhos para enxergar melhor e acostumar coma claridada. Uma criaturinha adorável.

ㅡ Já chegamos? - diz olhando ao redor e parando os olhos em mim.

ㅡ Sim, vem. Vamos.- pego em sua mão ajudando ele a sair do carro o trancando em seguida. ㅡ Quando chegar lá vou fazer um almoço bem gostoso para você repor tudo o que perdeu. O que acha?- comento olhando seu jeitinho desajeitado para andar. Ele apenas concorda.

ㅡ Moço, você pode levar o Gukkie no colo de novo?- parei ao ouvir o pedido, Jeongguk parecia mole de sono e fome. Não pensei muito antes de o pegar novamente nos braços. A criança deitou a cabeça em meu ombro e relaxou o corpo.
Ele está tão abatido e é tão leve.

A partir de hoje minha meta é deixar essa criança gordinha e o fazer uma criança bem feliz.

Depois de pegar as sacolas - com dificuldade pois não queria soltar Jeongguk.- e estar no meu andar, passei o cartão para ter acesso e entramos.

ㅡ Jeongguk, já estamos na minha casa. - ele levantou a cabeça e passou a olhar tudo em volta, o coloquei no chão para ele poder olhar as coisas melhor e foi isso que ele fez. Ele passou a andar por toda a sala observando tudo que seus olhos conseguia alcançar o brilho curioso nos olhinhos dele era enacantador.

ㅡ Moço, o que é aquilo ali em cima?- diz apontando para o lugar. Segui com o olhar para onde ele apontava e vi que era o meu panda de pelúcia, cujo nome era solzinho.

ㅡ É meu pandinha. Você quer? - ele consentiu freneticamente com a boca entreaberta. Alcancei a pelúcia e o entreguei. ㅡ ah, meu nome é Taehyung.

ㅡ Tae-taehyung.- pronunciou com dificuldade. Não é um nome difícil, mas agora que percebi que ele tinha a língua meio presa.

ㅡ Pode me chamar de Taetae. - ele sorriu e sorri de volta.

ㅡ O Gukkie pode ficar com o pandinha? - pergunta olhando para o solzinho.

ㅡ Claro, ele tem um nome.

Ele levanta os olhos curiosos.

ㅡ Tem? - levantou as sobrancelhas surpreso.

ㅡ Sim. - ri baixo. ㅡ É solzinho.

ㅡ Solzinho? Ele, ele brilha? - as orbes pretas e pequenas passaram analisar o panda, não encontrando nada de seu interesse voltando a olhar para mim.

ㅡ Não.- ri novamente.ㅡ É apenas solzinho mesmo.

Ele começou a brincar com o panda, murmurando algumas coisas e sorrindo.
A sala estava quase silenciosa, mas seu estômago roncou lembrando-me de um dos motivos de ter o trago para casa.

Jeongguk me olhou assustado e depois ficou todo vermelhinho.

ㅡ Gukkie, o que acha de ir tomar banho e quanto eu preparo algo pra você? - Fui até ele o pegando no colo e caminhando para o banheiro. Ele consentiu ainda envergonhado. ㅡ consegue tomar sozinho?

Ele consentiu. Ajudei ele no que era necessário, apontando onde ficava cada coisa para a limpeza do seu corpo.

~•°¤°•~

ㅡ Jeongguk, pelo amor de Deus, isso não é de roer. - digo alto suficiente para ele escutar mas acho que não funcionou já que ele continuou mordendo o pé da mesinha de centro da sala. Fui até ele e o peguei no colo.ㅡ aquilo não é bom para seus dentes pequeno. - Ele fez uma expressão chorosa mostrando um biquinho desapontado.

ㅡ Gukkie quer morder! Tá coçando, Taetae. - os olhos marejaram. Acariciei suas costas tentando acalma-lo. Ele deitou a cabeça no ombro fungando baixinho.

Eu tinha perguntando porque ele não tirava o arquinho da cabeça mas ele disse que não saia e que eram de verdade, eu fiquei tão assustado que nem consegui expressar. Ele perguntou se eu tinha medo e se eu iria deixar ele sozinho de novo. Eu expliquei para ele que eu não iria fazer isso de jeito nenhum, e que só estava surpreso com aquilo pois era uma coisa nova para mim, ele pediu que eu não machucasse ele e novamente eu neguei dizendo que nunca faria aquilo. Eu percebi que nesse metade de dia convivendo com ele que esse híbrido de coelho e totalmente diferentes dos coelhos de verdade. Jeongguk é manhoso e carente fruto de sua antiga vida sofrida. É que nem aquele tipo de pessoa que é carente e aparece alguém que te dê atenção então não quer desgrudar mais. Ele é muito fofo, fica tímido fácil, gosta de conversar, é curioso, pega "intimidade" rápido demais gosta de sair mordendo tudo que vê pela frente.
Tudo isso só na metade do dia.
Ele disse essa coceira na gengiva faz tempo que não para e eu não sei como faz para parar ou aliviar, ele diz que morder alivia, então um mordendo seria bom para ele. Eu compraria amanhã.

Me dirigi com ele para a cozinha.
Minha camiseta está babada já que ele começou a raspar os dentes em mim para aliviar.

ㅡ Taetae, eu quero ficar no colo.- falou antes que eu o colocasse na cadeira.

ㅡ Jeongguk, eu tô ocupado. - ele faz um biquinho chateado e ao mesmo tempo pidão, que qualquer um não resistiria, mas eu aguentei. Ao que eu ia colocá-lo na cadeira ele se grudou em mim apertando os braços em torno do meu pescoço e as pernas em volta da minha cintura e murmurou algumas palavras em reclamação e não me soltou.

Como pode? Ele me conheceu hoje!

ㅡ Gukkie...- murmurei sôfrego.

ㅡ Taetae...- murmurou manhoso.

Ele deitou cabeça no meu ombro assim que indireitei minha coluna. Arrumei a criança em meu colo e afaguei suas costas. Eu estava ocupado limpando o que sujamos no almoço no jantar, mas Jeongguk não iria deixar agora.

Voltei para a sala me sentando no sofá com o coelhinho no meu colo. Comecei um carinho em seus cabelos e orelhinhas,
Escutando um chiado de aprovação. A intenção era fazê-lo dormir e talvez eu consiga se eu continuar.

Um tempinho depois seu corpo pesou e a respiração ficar mais serena. Ele dormiu.

Fui para meu quarto e o deitei na minha cama cobrindo seu pequeno corpo segundos depois. Corri para a sala em busca do solzinho e voltei para o quarto, ajeitei o bichinho em seus braços e deixei mais um afago em seus cabelos antes de sair para continuar a arrumar nossa bagunça.

Nesse tempo acabei por ficar pensando: como alguém tem coragem de fazer mal a um ser tão precioso como ele?


Meu Pequeno Híbrido Onde histórias criam vida. Descubra agora