Seus olhos eram como o oceano.
Eu sabia que eles prestavam atenção em mim como ninguém nunca o fizera antes. Eu sabia que aqueles malditos olhos azuis me decifravam por inteiro, sabia no que eles pensavam enquanto minhas mãos escorregavam pelo abdômen definido.
Eu sabia que estava fazendo direito, porque o sorriso malandro que se formou nos lábios de Naruto mostrava o quanto estava orgulhoso e fascinado pela minha audácia. Eu o conhecia assim como ele me conhecia. Eu sabia como ele gostava e pude comprovar enquanto minhas coxas esfregavam de leve em seu quadril; eu estava indo bem. Suas orbes claras se esconderam sob as pálpebras e o sorriso malandro fora substituído por uma linha fina que logo se tornava entreaberta.
A respiração quente e ofegante deixava claro o quanto o Uzumaki estava aprovando meus movimentos, e eu não pude deixar de fazer o mesmo quando suas mãos firmes acertaram as laterais das minhas coxas com força.
Elas escorregaram até minha bunda com afinco, seus dedos apertaram a região carnuda com força antes de afastá-las, desta vez tomando a liberdade para empurrar o próprio quadril para cima, contra meu corpo.
Porra.
As investidas que até então eram lentas e gostosas passou a aumentar o ritmo e eu pude sentir meu corpo tremer sob tesão. Meus gemidos soavam como uma canção de amor para Naruto, e eu sabia disso porque ele havia sibilado contra os meus lábios enquanto trocávamos de posição, deixando-me por baixo agora. Entre os ofegos e os beijos molhados eu pude sorrir, sussurrando-lhe de volta o meu carinho e aproveitando para dizer-lhe que queria que ele me tocasse mais, me tornasse dele ainda mais do que já sou, e que me fizesse soltar as mais belas canções, apenas para ele ouvir.
O Uzumaki sorriu malandro novamente. Aquele maldito sorriso sacana de quem gostava de ouvir tais pedidos, de quem gostava de saber quanto poder tinha em mãos e abusava desse domínio com sabedoria. Eu adorava deixá-lo no controle, mas gostava de saber que eu tinha influência sobre ele.
Eu não pude resistir, ser vitíma daquele sorriso apenas me deleitava ainda mais naquela situação. Meu pé esquerdo deslizava pelo peitoral de Naruto, as pontas dos meus dedos raspavam na pele bronzeada com delicadeza até que alcançasse sua mandíbula. Como ele podia ser tão lindo? Não somente de corpo, mas de alma também.
Naruto segurou minha panturrilha e sua mão fez um carinho que transbordava luxúria, arrastando até meu joelho e subindo para o meu calcanhar. Seu olhar queimava sobre meu corpo, e eu tremi quando ele passeou com aqueles oceanos em cada centímetro de mim até alcançar meus olhos. Seus lábios beijaram a curva do meu pé, e foi inexplicável a carga de energia que fluiu em meus músculos.
Porra.
Ele sabia como me tocar, ah, como sabia.
Minha face corada entregava o quanto eu estava gostando desse agrado, desse carinho. Eu sentia que estava sendo amado e eu estava amando o Uzumaki, porque transar com Naruto não era apenas transar. Conversávamos através dos nossos toques e nos conhecíamos ainda mais, eu me sentia vulnerável e normalmente teria vergonha, mas era tão bom ter tal intimidade com Naruto. Estávamos ali, minhas pernas afastadas e o loiro entre elas, seus dedos percorriam minha coxa de forma leve e torturante, mas era tão bom.
Eu arqueava minhas costas, não segurava meus gemidos ou a decaída da minha respiração de vez em quando. Ele sabia o quanto eu estava esperando para gozar, ele prolongava de proposito, mas porra, não era cansativo. Eu estava ansiando o momento em que chegaria ao meu limite, mas gostaria de passar cada segundo sob esses toques que sempre me pegavam desprevenido.
Caralho.
Naruto sabia como me provocar.
Naruto sabia me levar ao ápice sem fazer tanto esforço, porque só a postura dele sobre mim já era o suficiente para me fazer perder o controle. E ele sabia disso, ele gostava de saber disso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Guys My Age ☑ [NaruSasu]
FanfictionNão te vejo desde que nossa relação chegou ao fim, não recuso admitir que suas ligações e mensagens só fazem encher a memória do meu telefone, porque eu as ignoro sem hesitar. Mas aquela pergunta eu não pude deixar passar. "Por que você me deixou?" ...