None Of This Is A Coincidence ᴷᵗʰ ᵉ ᴶʲᵏ (CONCLUÍDA)

• 12

•Narradora•

Jimin, Hoseok e Yoongi estavam à caminho do mesmo hospital em que o ômega tivera seu filhote.

Acabaram de receber uma ligação de Jungkook, na qual, ele dizia que Taehyung estava sendo internado para seu parto.

O filho dos três foi deixado com os pais de Yoongi.

- Amor, eu estou preocupado, Jungkook disse que Taetae quase desmaiou! - Yoon cutucou o marido mais novo (Jimin), tinha, em sua face, um expressão preocupada.

- Hey, meu bem, se acalme, uh? Taehyung é um homem forte, ele ficará bem, assim como as filhas! - o alfa deixou um beijinho estalado no topo da cabeça do amado, que deu-lhe como resposta, um mínimo sorriso.

Hoseok dirigia concentrado, mas seus pensamentos corriam, o tempo todo, em Jungkook, já que o lúpus chorava desesperado no telefone.

Jeon sempre foi um cara sensível, diferente da maioria dos alfas lúpus que o Jung pudera conhecer. Jungkook sempre controlou mais do que bem todos os seus instintos, Hoseok se surpreendeu quando o mais novo havia lhe contado que acabou se descontrolando com o ômega puro, que, no momento, se contorcia pela dor das contrações que pareciam aumentar a cada segundo.

A carranca preocupada do maior não passou despercebida pelos maridos, que se controlavam ao máximo para não gritar pelo maldito sentimento de preocupação que insistia em não deixar suas mentes e corações.

Não poderiam perder o controle, tentariam passar toda a tranquilidade um para o outro e apoiariam o alfa mais novo, que assim que viu os amigos adentrarem ao hospital, desabou em lágrimas.

Yoongi sentiu um forte aperto em seu peito.

Ele correu ao encontro de Jungkook, que caiu de joelhos sobre o chão gelado do hospital. O ômega se agachou, em um ato rápido, abraçou o maior ali, tentando lhe passar conforto.

Hoseok e Jimin observavam a sena abraços, os corações doendo pelo medo do que poderia vir a acontecer, já que Jungkook estava praticamente derramando um rio de seus olhos.

Nenhum dos quatro se atrevia a dizer uma palavra sequer, Jeon chorava baixinho no abraço confortável de Yoongi em quanto Jimin já sentia os olhos arderem, em um sinal de que iria chorar, Hoseok, percebendo, o apertou ainda mais.

Os três maridos nunca tinham visto o melhor amigo chorar daquele jeito.

- Jungkookie-ssi, se acalme, meu amor. - Yoongi levou a mão direita para os cabelos do amigo, acariciando-os.

- E-ele sofreu uma p-parada c-cardio respiratória... - Jungkook proferiu, já sentia as pernas fraquejarem novamente.

Os mais velhos tinham expressões surpresas.

Jimin levou uma mão até seus lábios, cobrindo-os.

- O q-que? - Yoon ergueu o olhar para os amados, o Jung já chorava, juntamente ao Park.

- E-estava tudo bem, m-mas ele...
ele, d-de repente... - Jeon não tinha forças para falar, então, o Min levantou seu queixo com uma mão, forçando-o a o encarar.

- Meu anjo, não diga nada, fique calmo, por favor. - o mais velho tentava ao máximo não parecer nervoso e muito menos assutado com tudo que havia escutado ali, ele suspirava, em quanto abraçava o maior e continuava a fazer um suave carinho em seus fios negros com mechas avermelhadas que já desbotavam.

(...)

- Senhor Jeon Jungkook? - uma médica se aproximou dos quatro, que estavam sentados nas cadeiras da sala se espera, que se encontrava um tanto vazia.

- Me acompanhe, por favor! - a médica (que era uma beta) fez menção para que os quatro a acompanhassem até - onde Jungkook achava ser - o quarto de Taehyung, mas, eles pararam em um local que continha uma grande janela de vidro, com vários berços do lado de dentro do local.
Estavam na maternidade.

- Essas são suas filhas! - a mulher sorriu, apontando para duas adoráveis bebês recém-nascidas que dormiram tranquilamente.

Uma ômega lúpus e uma alfa pura.

Estavam com as roupinhas do hospital, uma ao lado da outra, dentro da encubadora.

- Meus parabéns, elas estão muito saudáveis. - o alfa lúpus tinha os olhos repletos por lágrimas, que ele deixava que escorrecem sem parar.

Os amigos sorriam, mas ainda assim, estavam preocupados demais para manter a concentração nas pequenas Jeon Kim, já que a médica não havia dado nenhuma notícia de Taehyung.

- E-elas são tão l-lindas... - Jungkook, pela primeira vez naquela noite de segunda-feira, sorriu, mas ainda sim, seu sorriso era triste. A beta percebeu, entendendo o motivo, então, suspirou, levando uma de suas mãos ao ombro esquerdo do Jeon, o que fez com que o maior sentisse seu coração ainda mais acelerado, de um jeito estanho, isso o amedrontava.

- Eu preciso que mantenha a calma, senhor Jeon. - ela disse, simplista.

As lágrimas escorrendo, o corpo tremendo o os batimentos cardíacos à mil.

- Seu noivo está bem, ele foi muito forte e resistiu ainda melhor, agora, está apenas se recuperando, você poderá vê-lo em breve. - ela sorriu, sem mostrar seus dentes.

Com aquelas palavras que haviam sido pronunciadas pela doutora Park, ele pôde, finalmente, chorar aliviado, igualmente aos melhores amigos.

- Muito obrigado, mesmo! - ele sorriu fraco, na verdade, ele mesmo estava fraco, o parto havia sido longo, faziam várias horas que não comia nada.

- Não há de quê! - ele despediu-se com um aceno, logo, sumiu nos corredores do local.

- Jungkookie, vamos comer, você não se alimentou, disso eu tenho certeza! - assim que Jimin se acalmou, puxou o amigo pelo braço, já o arrastando até a lanchonete do hospital.

- Mas hyung, eu quero ver meu Taehyung! - ele formou um fofo biquinho em seus lábios, levando os mais velhos a gargalharem.

- Você só pode ir o ver depois, meu bem, então se acalme, isso não irá demorar, uh? - o Park beijou a bochechas direita do mais novo.

(...)

- Kookie... - Taehyung praticamente sussurrou o apelido do noivo, que tinha uma mão sobre uma das suas.

Ele abria os olhos lentamente.

Os olhos de Jungkook fitavam o chão, à espera de que o menor despertasse, e, assim que sua voz tomou conta de seus ouvidos, o olhar rapidamente se ergueu, encontrando os olhinhos cansados do ômega, que tinha um pequeno sorriso nos lábios.

- Meu amor. - o lúpus já chorava, já de pé, ele abarcou seu ômega, cuidadosamente.

- Eu estou bem, meu amor, eu estou bem. - as mãos de Taehyung trataram de afagar os cabelos do homem que tanto ama, esperando que este não chorasse mais.

- Não chore. - como mágica, as lágrimas cessaram, e um suspiro extremamente aliviado escapou dos lábios rosados do alfa.

- Eu te amo, eu te amo, eu te amo muito, amor! - os rostos se aproximavam demais, e, assim que quase colados, os lábios do Jeon encontraram os do Kim.
Foi apenas um lento selinho, que transmitia todas as boas sensações que ambos sentiam naquele momento que era inteiramente deles.

Hey, pequenos anjos, como prometi ontem, mas acabei não conseguindo cumprir, hoje, postarei 2, ou
talvez, 3 capítulos.
Eu estou realmente muito contente com o rumo que esta fanfic está seguindo!
Não se esqueça da ⭐ e de comentar, isso me motiva cada vez mais a continuar.