NOTAS DO AUTOR
Boa noite querido leitor! Seja bem-vindo a mais uma história ^^ bom, essa fanfic está em meu docs desde 2015, perdida embaixo de um amontoado de tantas outras. Ela foi inicialmente escrita em primeira pessoa, postada e apagada. Enfim, eu decidi mudar para terceira pois acho que ficará melhor, se vocês encontrarem alguma parte em primeira é porque deixei passar sem perceber >.< Quero fazer uma nova revisão antes de postar o próximo. Bem, eu espero que gostem! Quero registrar o incentivo da
gabrielamatsuoka e dizer muito obrigada. Quando comentei sobre essa história com você, você gostou tanto que eu quis repostar. Bom, só desejo boa leitura a todos vocês. Ps: perdoem os erros.
===================Amegakure, 1861
A tempestade parecia não ter fim aquela noite, e um misterioso homem achou melhor se apressar enquanto caminhava a passos abertos pela longa ponte de madeira envelhecida, e enrugada. O mesmo estava de volta a cidade dos condenados, como assim era conhecida Amegakure. Depois de uma longa semana a trabalho, observou que o píer do velho Danzou estava com ancoragens extras nas embarcações, pois certamente não velejaria aquela noite tortuosa. As ruas semi desertas abrigava a céu aberto alguns bêbados vadiando meio a forte chuva, sem terem lugar para repousarem, eram pobres diabos.
A torrente continuava incessante o vento assoviando maus presságios em seus ouvidos, os pingos de chuva sendo arremessados com violência causando dor ao seu rosto, era uma noite escura e sem lua, porém, ainda assim, era clara como o dia por causa dos constantes relâmpagos encancentes e trovões ensurdecedores, o céu estava em fúria!
O mesmo homem elevou seus olhos negros dos castiçais de bronze da bela mansão vitoriana, viu a jovem esposa do Sr. Julgo olhando-o fixamente atravessar a rua, Karin, era o nome dela, belos olhos castanhos, olhar de bicho preso louco para sair.
Ele faz um aceno na aba do chapéu, um cumprimento sutil para com um bom fiel da Igreja, foi então que ouviu a primeira badalada do sino da imponente Igreja ecoar alto, e por mais três vezes seguidas, marcando exatamente meia-noite. O mesmo virou-se para entrar no beco escuro sem mais demora, encontrando a porta discreta do escandaloso bordel da cidade, Sodoma, antro da perdição e do pecado da carne, música alta, bebida, mulheres nuas, ou de espartilho e calçolas, elas sempre tratam bem um homem como ele merece se este tiver algum valor no bolso.
– Sasuke Uchiha... – saudou Hamura, o chefe do prostíbulo, de braços abertos e sorriso marcado pelo tempo.
– Olá bom homem. – este deu-lhe um abraço de homem, apertado, se despindo do sobretudo surrado de longa viajem.
– Veio me pagar a partida de cartas que me devia, seu cretino?! Até que enfim! – riu tapeando as costas do recém-chegado, lhe guiando para dentro da instalação pecaminosa. Aquilo tudo cheirava a depravação.
– Promessa é dívida meu bom amigo. – riu-se acenando ao rapaz atrás do balcão do velho bar. – Uma bem forte. – riu outra vez – Vou te falar que seu bordel está cada dia pior. Mas vejo que chegou carne nova... – comentou em tom descontraído enquanto dava uma breve olhada para as mulheres, e no ambiente que realmente tinha dado uma mudada.
– Pior? Pior! — Hamura soltou uma gargalhada espalhafatosa, sua barriga gorda subia e descia — Você chegou em um bom dia Sasuke, hoje temos uma atração especial..l
– A é, de que tipo? Não me diga que um rapaz vestindo-se de mulher!... – brincou.
– Não, não. – O velho Hamura gargalhou. – Se trata de uma dançarina dos sete véus.
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Sodoma (Concluída)
FanfictionEm uma noite tempestuosa de 1861, uma cartomante lê o futuro na palma da mão do misterioso Uchiha Sasuke, lhe revelando um terrível futuro. O mesmo desdenha, desacreditado na poderosa influência do destino. Decidido a encontrar sua companheira após...