Restaurant

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Youngjae's P.O.V

- Pô, cara. Já quer me levar para a cama? E o romantismo? - Falei e Jaebum riu.

- Romantismo? - Ele perguntou. - Ah o romantismo está aqui. - Ele disse apontando para sua parte íntima e eu revirei os olhos. JB continuava o mesmo.

Eu estava muito feliz, nunca imaginara que um dia Jaebum seria meu, para mim isso era praticamente impossível, porém agora ele estava ali, disposto a ser meu, somente meu. Eu mal conseguia acreditar. E por mais que eu tentasse me fazer de difícil, eu não era nenhum santo, também estava ansiando por um bom sexo com Jaebum.

- Como você é impróprio, JB. - Semicerrei os olhos e ele deu uma risadinha que me deixou louco e quando dei-me conta, nós estávamos nos beijando loucamente indo à caminho de seu quarto.

Jaebum jogou-me em sua cama e subiu em cima de mim praticamente me devorando, ele dava fortes chupões em meu pescoço, arrancando gemidos meus, eu sentia falta disso, eu sentia falta de seu corpo junto ao meu, eu sentia falta dele dentro de mim me levando ao paraíso de tanto prazer.

- Eu te amo. - Ouvi Jaebum sussurrar entre o nosso beijo quente e intenso e em seguida eu já estava sem minha blusa.

- Ah droga. - Falei e Jaebum parou tudo me olhando.

- O que foi? - Ele arqueou as sobrancelhas.

- É que você quase sempre está sem camisa quando nós transamos e eu gosto de poder tirá-la. - Falei fazendo biquinho e JB revirou os olhos.

- Você não quer que eu coloque uma camisa apenas para você tirar, né?

- Sim. - Tentei dar um sorriso angelical.

- Porra, Youngjae, não acredito que você vai atrapalhar a química porque quer que eu coloque uma camiseta para você poder tirar. - Ele disse. - Caralho, olha o louco por quem eu me apaixonei. - Ele murmurou bravo e eu ri, logo ele pegou uma camiseta qualquer e vestiu, confesso que nem eu me entendia. - Podemos continuar agora? - Ele perguntou depois de colocar a camiseta.

- Não, sua camiseta está do lado do avesso. - Confesso que por dentro eu estava rindo.

- Porra, Youngjae, vai começar com suas idiotices?

- Mas eu nunca parei elas. - Rebati e Jaebum tirou a camisa novamente colocando-a do lado certo.

- E agora, porra? Posso te foder?

- Foder não, fazer sexo comigo, não sou suas vadias, sou seu namorado agora. - Disse simples.

- Ok, Youngjae. Posso fazer sexo com você agora? - Ele pediu tentando não ficar irritado.

- Claro, por que não? - Pisquei para ele que logo deu seu maravilhoso sorriso safado, em seguida puxei-o pelo cós de sua calça o fazendo cair em cima de mim na cama e então, o fogo começou novamente.

Tirei a camisa de Jaebum do jeito que eu queria e dei uma risada de leve ao lembrar que eu havia o feito colocar a camisa apenas para eu poder tirá-la, em seguida fiz um movimento para poder ficar no comando, foi difícil, pois ele era pesado.

Jaebum estava deitado ali apenas para mim, mordi os lábios e caí de boca em seu abdômen, o beijando de cima a baixo, de baixo a cima, dei uma olhada de relance e seu volume já era bem visível. Lambuzei o corpo de Jaebum inteirinho deixando ele entalado de tanta excitação, aliás, eu estava na mesma, pois ele falava coisas que estavam me levando à total loucura. Subi até seu pescoço e comecei a beijá-lo, deixando fortes manchas avermelhadas, eu tinha aquele corpo delicioso todinho para mim, eu deveria aproveitar, certo? Em seguida, achei sua boca, a sugando todinha para mim, vi Jaebum dar um sorriso durante o beijo.

- Você está bom demais nisso. - Jaebum disse ofegante. - Eu fiz um bom trabalho. - Ele foi convencido e eu ri.

- É, mas tem algo que está me incomodando. - Falei.

- O que? - Ele perguntou.

- Essas roupas em nosso corpo. - Falei e JB logo me agarrou e em questão de segundos, deixou-me apenas de cueca. - Você é rápido nisso. - Ele ficou no comando novamente e começou a sugar meus mamilos, fazendo eu dar gemidos altos. - Ti-tira essa calça. - Falei e Jaebum tirou, logo pude sentir seu pênis petrificado em minhas coxas, enquanto ele mordiscava e chupava meus mamilos, não sei o que me deixava mais louco, logo depois JB abaixou-se até meu membro e o apertou por cima da cueca, eu estava extremamente sensível de tão excitado, Jaebum deu um sorriso malicioso e logo me deixou totalmente nu, dei um gemido ensurdecedor quando ele penetrou dois dedos em mim e começou a fazer movimentos de vai e vem me levando ao extremo prazer, meus gemidos chegava á ser exagerados e pelo pouco de consciência que me restava, eu podia ver que Jaebum amava aquilo. Eu estava prestes a chegar no ápice quando ele parou me deixando meio irritado. - Por que parou? Continua essa porra. - Falei.


- Você está gostando? - Ele perguntava com aquela puta rouquidão na voz que me deixava maluco. - Você quer mais? - Ele começou a implicar. - Então pede. - Jaebum disse. - Pede pro papai aqui. Pede que eu quero ouvir. - Ele falava de um jeito que parecia que eu iria explodir de tanta excitação.

- Mais, Jaebum. Por favor. - Fui obrigado a pedir, eu precisava daquilo.

- O que? Acho que eu não ouvi direito.

- Eu quero mais, eu quero você me deixando louco. - Minha voz saiu mais firme.

- Assim é que eu gosto. - Ele disse e logo senti sua boca em meu pênis, puta que pariu, por um segundo não explodi de tanto prazer, então eu apenas descontava isso nos altos gemidos que eu dava, em seguida cheguei ao ápice e Jaebum lambeu o líquido que escorria em meu membro.

- Caralho, olha o que você faz comigo. - Falei ofegante.

- Meu trabalho é te satisfazer. - Ele piscou. - Mas agora, agora é sua vez de mostrar para o papai o que você sabe. - Sorri para ele e em segundos sua cueca já não estava mais em seu corpo, deixando seu órgão ereto á mostra. Passei a língua em meus lábios os umidificando e logo caí de boca em seu pênis fazendo tudo o que eu tinha direito, chupei-o com força fazendo Jaebum agarrar meus cabelos meio rudemente, se doeu, eu não senti, pois estava entorpecido dando prazer ao homem que eu amava. Mordisquei a cabeça de seu membro de leve e ouvi ele dar um gemido rouco que fez meu membro começar a se recuperar e dar sinal de vida novamente, caralho, aquele homem era tudo.

Coloquei o pênis de JB o máximo que pude em minha boca, logo sentindo ele em minha goela, Jaebum deu outro gemido e dessa vez meu pênis já estava bem alerta, chupei mais um pouco e logo fui obrigado a engolir seu líquido quente.

- Porra, Youngjae. - Ele disse. - Agora é minha vez de falar: caralho, olha o que você faz comigo. - Eu ri.

- Pois é, mas eu ainda quero sentir você dentro de mim. - Falei e ambos demos um sorriso malicioso.

Jaebum me empurrou com força naquela cama, em seguida caindo em cima de mim e me dando um beijo intenso e quente, nossas línguas praticamente cruzavam uma batalha, depois ele foi até meu pescoço e começou a beijá-lo novamente, eu tinha certeza que eu estava com chupões e eu não poderia deixar meu pai ver isso de jeito nenhum. JB começou a beijar toda a extensão de meu corpo, fazendo comigo o que eu havia feito com ele, logo senti seu pênis petrificado novamente e pude ver meu poder sobre ele.

- A camisinha. - O lembrei e Jaebum levantou-se rapidamente, pegando uma na gaveta, dessa vez ele estava tão desesperado que ele mesmo fez questão de colocar.

Ele me penetrou e eu apertei suas costas com força tentando reprimir um gemido alto, mas foi impossível, pois ele era dono de uma potência enorme. Jaebum começou a dar suas famosas bombadas, me deixando completamente fora de si.

- Eu te amo, Youngjae. - Ele sussurrava em meu ouvido e eu ia ao paraíso. - Quero ser só seu. - Ele continuava dizendo. - Quero voltar à ser o único à poder te foder. - Ele dizia ofegante e a única coisa que eu conseguia fazer era dar gritos de prazer.

- Mais rápido. - Consegui falar.

- Mas rápido? Você quer que eu aumente a velocidade? - Ele dizia em um tom de brincadeira, eu assenti, e o idiota diminuiu mais ainda a velocidade, apenas de implicância.

- Awnn, não faz isso. - Falei e ele aumentou a velocidade e eu já estava louco de tanto prazer que eu recebia.

- Goza pra mim? Goza. - Ele me estimulava sussurrando em meu ouvido. - Vamos gozar juntinhos. - Ele disse e assim aconteceu, logo ele começou a dar bombadas lentas e depois parou, caindo em cima de mim totalmente ofegante, mas logo saiu e deitou-se ao meu lado.

- Isso foi ótimo. - Falei rindo e olhei no relógio que havia no quarto. - Caralho, eu tenho que ir, Jaebum. - Falei levantando-me. - Meu pai. - Eu disse. - Se ele já estiver chego, eu estou muito fodido.

- Fodido você já está de qualquer jeito. - Ele disse com duplo sentido. - Vai querer que eu te leve?

- Não, eu vim de carro. - Falei vestindo minhas roupas. - Mas eu quero um beijo, vem cá. - Pedi e ele levantou-se da cama vindo em minha direção fazendo o que eu pedi e logo deu um jeito na camisinha. - Tem certeza que não é um sonho? - Falei e ele riu.

- Sim. - Ele disse. - E acho melhor você tentar esconder esses chupões aí, não quero ter que invadir sua sacada se você ficar de castigo.

- Mas você invadiria de qualquer jeito. - Pisquei para ele. - E se meu pai descobrir, vai muito além de um castigo, você sabe disso. - Falei, tapando aquelas marcas com a blusa.

- Daegu? - Ele arqueou as sobrancelhas e eu assenti. - Eu te buscaria até no inferno. - Olhei para ele e sorri.

- Jaebum, é sério, eu estou correndo um risco muito grande com esse namoro. - Resolvi abrir o jogo. - Meu pai nunca aceitaria isso.

- E quem disse que ele precisa ficar sabendo? - Ele deu aquele seu típico sorriso de canto que me deixava louco. - Conhece aquela história de que escondido é mais gostoso? - Ele riu e eu me mantive sério, eu já escondia coisas o suficiente de meu pai.

- Ok. - Falei por fim. - Tenho que ir. - Jaebum vestiu sua calça de moletom, pois ele estava nu e foi comigo até a porta.

Quando abrimos a porta, pois ele iria comigo até meu carro, demos de cara com Hwa-Young que estava com Chin-Sun em seu colo, ela me olhou com uma cara estranha e eu fiquei super sem graça.

- E aí, coroa. - Jaebum disse.

- Se você continuar com essa mania ridícula de me chamar de coroa, eu juro que tiro sua vida. - Hwa-Young disse, enquanto JB pegava Chin-Sun no colo e a beijava. Sorri com aquela cena. Logo os olhos de Hwa-Young pararam sobre mim e eu fiz uma cara de tipo ''estou encrencado''.

- Youngjae. Você aqui? - Ela perguntou de modo cauteloso.

- É que... - Eu não conseguia pensar em nada.

- Ele estava comigo, ué. - Jaebum deu de ombros. - Você já sabe da nossa história.

- É, mas seu pai não vai gostar nada disso. - Ela disse. - Eu senti que ele não foi muito com a cara de Jaebum, ah claro, quem iria? Depois de meu filho provar que é um drogado.

- Pô, mãe. Pega leve. - Ele disse.

- Droga. - Falei ao pegar meu celular e ver que meu pai estava ligando. - Eu estou muito ralado. - Falei.


- Mãezinha linda, quebra essa, ajuda Youngjae. Não é você que adora ele? Então... - Até que enfim aquele garoto deu uma ideia que prestasse. Hwa-Young me analisou por um tempo e logo pegou o celular de minha mão.

- Oi, Choi. - Ela abriu um sorriso e seus olhos brilharam. - Sim, ele estava comigo, desculpa ter roubado seu filho, é que eu precisava de ajuda com Chin-Sun. - Ela deu uma gargalhada como se tudo aquilo fosse verdade e eu peguei Chin no colo e comecei a brincar com ela, mas em nenhum momento deixei de prestar atenção no assunto. - Mas ele já está indo para a casa, aliás, nós estamos indo, vim deixar Chin-Sun aqui no pai dela e já estou indo embora. - Ela disse. - Sair para jantar hoje? - Ela disse e eu a olhei rapidamente. - Claro, claro. - Jaebum revirou os olhos e eu lhe dei um tapa. - Ok, já estamos indo, tchau. - Ela desligou e me olhou. - Youngjae, você sabe quais são as consequências se seu pai descobrir, não sabe? - Ela me advertiu e eu apenas assenti. - Vamos, vou aproveitar e vou pegar uma carona com você.

- Ok. - Falei. - Tchau, coisa linda do Jae. - Falei para Chin-Sun e enchi suas bochechas de beijos. - Se o papai não cuidar direitinho de você, você pode bater nele, ok? - Disse fazendo cócegas nela e ela riu.

- Como você é engraçadinho, né Youngjae?! Pena que ela só tem um ano. - Ele disse envolvendo eu e Chin em um único abraço.

- Ué, vai saber. - Falei. Hwa-Young nos olhava meio confusa.

- Vocês estão juntos? Juntos mesmo? - Ela perguntou e eu olhei rapidamente para Jaebum, eu não sabia se dizia sim ou não.

- Sim. - JB disse sério. - Eu o amo. - Hwa-Young ficou meio sem reação.

- Mas meu filho... Você não é de se apaixonar.

- Youngjae, soube mudar isso. - Ele deu de ombros e Hwa-Young pôs sua atenção em mim.

- Eu entendo o porque. - Ela sorriu. - Esse garoto vale ouro, Jaebum. Então valorize. - Ele a ouvia atenciosamente. - Não o magoe, apenas isso que eu te peço. - Ela finalizou e ele assentiu. - Você realmente fez um milagre. - Ela disse para mim.

- Ah, nada que uma alta dose de beleza e sensualidade não faça. - Brinquei jogando meus cabelos para trás como se estivesse me achando. Jaebum e Hwa riram.

- Vamos? - Hwa-Young sugeriu e eu entreguei Chin-Sun para Jaebum.

- Sim, senhora. - Falei e Jaebum veio até mim me dando um beijo longo, fomos interrompidos quando Hwa-Young coçou a garganta.

- Pronto, acabou, vamos. - Ela disse me puxando para fora do apartamento.

[...]

- Entra comigo, por favor, Hwa. - Falei. - Assim meu pai vai se perder em você e não vai nem questionar nada. - Falei e ela entrou comigo. - Pai. - Gritei e logo ele apareceu descendo as escadas.

- Hwa-Young. - Ele disse feliz e eu fui ignorado com sucesso. Meu pai deu um beijo nela e eu quase interrompi como vingança.

- Oi para você também, paizinho. - Falei quando eles pararam o beijo, ele logo colocou sua atenção em mim.

- Ah oi.- Ele veio até mim me abraçando. - Te amo. - Ele disse.

- Eu sei. - Sorri. - Vou para o banho. - E foi isso que eu fiz. Saí do banho com um sorriso largo no rosto e atirei-me em minha cama, ainda não acreditando em tudo o que havia acontecido. Caralho, ele realmente gostava de mim. Ele me amava. Coloquei uma música qualquer e comecei a pular em minha cama igual à um típico louco. Era apenas felicidade.

[...]

- VOCÊS ESTÃO MESMO NAMORANDO? O QUE? - Bambam nunca aprenderia a ser mais discreto. Nunca. Mas eu entendia ele.

- Sim, nós estamos. - Falei todo alegre. - É basicamente um sonho, eu o amo demais. - Falei.

- Nossa, vou ter que bater palmas para você. - Ele disse aplaudindo. - Conseguiu conquistar Im Jaebum. Em qual pai de santo você foi? - Ele perguntou e eu dei uma gargalhada. - Você viu isso, Mark?

- Uhum. - Ele confirmou meio fora do assunto, pois estava devorando um de seus livros favoritos.

- Nossa, Jae, eu estou muito feliz por você. - Ele disse dando três pulinhos e em seguida me abraçando. - Apesar daquele idiota ser um filho da puta. - Ele falou. - Se ele magoar você, eu juro que corto o pinto dele e ele não vai poder mais comer mais as putas dele. - Ele disse de uma maneira que eu pude sentir a dor por Jaebum.

- Vou ser bem sincero, eu estou super feliz, super feliz mesmo, mas estou com muito medo. Medo de várias coisas. - Desabafei.

- Tipo?

- Meu pai, se ele descobrir, eu estou ralado e também estou com medo que... que... - Não consegui formular.

- Que Jaebum te magoe? Que ele esteja enganado sobre o que sente por você? Que seja apenas uma brincadeira? - Esse viado realmente era bom.

- Sim. - Assenti.

- Isso se chama insegurança, existe na maioria dos relacionamentos e no seu vai haver muito mais, pois agora você é o namorado de Im Jaebum e você sabe que ele é fruta podre.

- Nossa, você ajudou demais, obrigado. - Fui sarcástico.

- Faz assim: vai com calma, não se entrega totalmente, vê aonde isso vai dar. Até porque, agora o jogo é outro, ele topou ser seu também. - Ele disse e eu fiquei quieto. - Olha, Jae. Eu sei que você está em dúvida sobre isso e tal, mas eu acho que Jaebum realmente gosta de você, porque se você pensar, coisa que você não faz muito. - Lhe dei um tapão no braço. - Você vai perceber que ele tinha todas essas vadias em mãos, mas optou por querer que VOCÊ fosse somente dele, por mais estranho que isso tenha sido, eu deduzi que ele queria te ter, mas ao mesmo tempo não queria largar da vidinha dele de fodedor, então a única maneira que ele viu de não deixar você solto por aí, podendo ser pego por qualquer garotinho, foi exigir que você fosse dele, sem ele precisar ser seu. Sei lá, eu estava pensando nisso esses dias. A real, é que ele sempre foi amarradão em você, mas só aceitou isso agora, vai ser difícil no começo eu acho, pois Jaebum é um pau no cu total e não está acostumado á ser de ninguém, ele quer ser pássaro livre, então eu acho que se ele realmente não gostasse de você, ele não iria te chamar no apartamento dele e dizer que te ama. - Confesso que o que Bambam havia dito me deu um pouco mais de segurança, eu amava JB e toda vez que ele me tocava, ou me olhava, eu podia ver que ele sentia o mesmo.

- É, até que você presta para alguma coisa. - Falei e logo bateu o sinal, era a última aula da manhã, depois teria o almoço e mais as aulas da tarde, droga.

- Você percebeu que Tris não está mais andando com a gente? - Bambam disse ao avistá-la em um outro grupo de garotas.

- Amém. - Sorri e Bambam logo me deu um tapa.

- Você é mal. - Ele disse.

[...]

- YOUNGJAE, VOCÊ JÁ ESTÁ PRONTO? - Meu pai gritou, enquanto eu quase me matava para vestir minha calça jeans.

- QUASE. - Gritei de volta. Meu pai chegou do trabalho e simplesmente anunciou que era para eu me arrumar rápido, pois iríamos encontrar Hwa-Young em um restaurante. Desisti daquela calça jeans e voltei para o meu guarda roupa procurando outra, achei uma perfeita. Corri para o banheiro, fazendo uma maquiagem rápida e arrumando meus cabelos. Coloquei meus sapatos e em seguida estava pronto. - DEU. - Gritei saindo do quarto e logo descendo as escadas. - Pronto, Sr. Choi. Podemos ir. - Falei e ele levantou-de do sofá indo em direção à porta.

- Tranque a porta. - Ele disse e logo nós estávamos á caminho do tal restaurante, fui o trajeto inteiro de olho em meu celular, esperando uma mensagem ou algo de Jaebum, nós não nos falamos desde o dia anterior, quero dizer, ele havia me mandado uma mensagem cedo, mas eu não me contentava muito com isso. Eu já estava ficando deprimido. E se ele tivesse se arrependido?

- Sr. Choi. - Pelo visto o cara do restaurante já conhecia meu pai. - Você tem lugar reservado, certo? - Ele disse. - Por aqui... - Ele nos levou até a mesa e nós sentamos.

- Daqui á pouco Hwa-Young está aqui. - Ele disse simples e deu um sorriso, eu apenas assenti, sem parar um minuto de mexer em meu celular.

- Aconteceu alguma coisa? - Meu pai perguntou. - Youngjae? - Ele chamou minha atenção mais uma vez, pois eu estava distraído.

- Oi, o que? - Falei perdido.

- Aconteceu algo?

- Não, por que?

- Você não largou esse celular um minuto. - Ele reclamou.

- Ah, é que... Estou falando com Bambam. - Falei e não, não era mentira.

- Vocês e essa amizade inseparável. - Ele disse e eu ri, logo vi Hwa-Young entrar no restaurante toda feliz.

- Oi, que droga, eu sempre me atraso, mas hoje eu estava na correria. - Ela disse ofegante, sentando-se ao lado de meu pai. - Como vocês estão? - Ela perguntou sorridente.

- Bem. - Fui curta. - Estava cuidando de Chin-Sun? - Perguntei.

- Não, ela está com a babá. - Ela respondeu e eu senti um certo ciúmes reinando em mim e se Jaebum não tivesse me ligado porque ele estava comendo aquela babá azeda? A qual eu não conhecia, mas já ouvi ele dizer que ela era gostosa, droga. Eu sabia que JB era capaz de dar um deslize bem no início do namoro, fiquei mais angustiado ainda, minha vontade de ir embora já era maior que tudo. - Está tudo bem, querido? - Hwa-Young sentiu minha tensão.

- Sim. - Minha voz saiu fina por causa da mentira, meu pai olhou-me desconfiado.

- Não acredito muito nisso. - Meu pai disse.

- Mas pode acreditar. - Tentei dar meu melhor sorriso. - E então, Hwa-Young, o que fez hoje o dia inteiro? - Perguntei para mudar de assunto.

- Nossa, nem me lembre. - Ela riu levando uma das mãos à testa. - Foi uma correria, trabalhei pra caramba.

- Então somos dois. - Meu pai entrou no assunto. - Vida boa tem o Youngjae, que só estuda. - Os dois riram.

- Nada a ver isso, Sr. Choi. - Falei. - Pode parando. Você não sabe como as matérias do terceiro ano são difíceis, tem toda essa preparação para a faculdade que acabam ralando a gente. - Falei.

- Quando você começar à trabalhar, vai sentir falta, hein?! Ouve o que eu te digo. - Ele disse e eu assenti rindo, logo meu pai e Hwa-Young entraram em uma conversa apenas deles e eu continuava de olho em meu celular, trocando mensagens com Bambam. Mensagens do tipo ''Acho que ele se arrependeu. ''e Bambam dizia ''Cala a boca, se arrependeu porra nenhuma'' e então, nós começamos a discutir.

- Desculpa a demora, eu me atrasei. - Essa voz não era de meu pai e muito menos de Hwa-Young, meu coração disparou e eu tirei os olhos de meu celular parando meus olhos em Jaebum. Ele tentou me olhar o menos possível por causa de meu pai e porra, ele estava ali e eu não podia ao menos beijá-lo e nem tirar satisfações por ele não ter dado notícias. Jaebum sentou-se ao meu lado e eu murmurei um ''oi'' mostrando pouco caso, ele sentou-se despojadamente na cadeira, ao invés de sentar direito para que meu pai pensasse que ele não era tão traste desse jeito, Jaebum não pensava, só podia ser isso. - Já pediram algo para comer? Estou morrendo de fome. - Ele disse pegando o cardápio.

- Não, estávamos te esperando. - Hwa-Young disse, eu nem havia me ligado nisso.

- Bom, então vamos ao que interessa. - Meu pai disse pegando o cardápio também. - Só tem esses dois cardápios, olha o que você quer com Jaebum. - Meu pai disse para a minha surpresa e eu me inclinei um pouco para o lado, a fim de ver algo que me chamasse atenção para comer.

- Bravo comigo, Youngie? - Jaebum disse entre os dentes enquanto meu pai e Hwa-Young estavam entretidos escolhendo algo para comer. - Eu senti a tensão. - Ele disse e deu uma risadinha.

- Para. - Falei. - Depois conversamos. - Olhei para meu pai. - Vou querer o prato número 20. - Falei e em seguida o garçom veio e todos nós fizemos nossos pedidos. Jaebum continuava naquela cadeira atirado como se aquilo fosse o maior tédio. E era.

- Droga. - Ele disse. - Esqueci meu celular no carro. - Jaebum levantou-se. - Vou pegar. - Em seguida ele saiu do restaurante, era um momento perfeito para eu falar com ele, mas como eu faria isso sem meu pai desconfiar?

Bambam, me liga. - Mandei uma mensagem para ele, em três minutos meu celular começou à tocar.

- Pai, é Bambam. - Mostrei para ele. - Posso ir atender?

- Claro. - Ele estava tão entretido conversando com Hwa-Young que nem deu a mínima se JB estava lá fora também. Caminhei rápido até a saída e quando cheguei não avistei Jaebum, olhei para um lado, para o outro e nada.

- Bambam, só pedi para você me ligar como desculpa para meu, pai. Depois te explico, beijo. - Falei e desliguei. Onde estava aquele idiota? Caminhei um pouco pela frente do restaurante movimentada, eu tinha que ser rápido, em seguida avistei aquele babaca e ele não estava sozinho. Me aproximei mais um pouco afim de ver quem era sua companhia e pude ver uma morena corpuda com os cabelos escorridos até um pouco acima da bunda. Fechei os olhos e contei até dez para conter a raiva e o ciúmes. Fiquei ali parado esperando os dois terminarem a conversa, porém eu estava me coçando para ir lá e acabar com aquela palhaçadas, ainda mais agora que eu tinha direito de fazer isso, pois segundo Jaebum nós namorávamos, droga, eu sabia que ele daria trabalho.

A morena se aproximou um pouco mais dele, os dois estavam um pouco mais perto do normal, vi Jaebum não saber o que fazer. Se ele não sabia, eu sabia.

- Estou atrapalhando? - Me entrosei no assunto e a morena me olhou com cara de ''quem é você?'' e Jaebum abriu um sorriso de diversão. Afinal, não era a primeira vez que eu interrompia a conversa dele com alguém.

- Eu acho que sim, até porque nós estamos conversando, querido. - Ela disse com uma voz irritante me deixando mais puto da vida ainda, tentei me controlar.

- Youngjae, essa é Suzy, uma ex garota de Jinyoung. - Jaebum apresentou. - Nos encontramos por acaso.

- Eu prefiro acreditar que é o destino. - Ela riu e eu já queria meter minha mão na cara dela, Jaebum me olhou rapidamente como se estivesse rezando para que eu me controlasse. Mas nem assim ele deixou de dar um sorriso safado para ela.

- Você está ótima, Suzy. - Ele disse a olhando de cima a baixo. Sim, na minha frente, eu olhava aquilo incrédulo.

- Você também, Jaebum. - Ela mordeu os lábios.

- Eu sempre estive. - Ele piscou para ela e eu já não estava mais aguentando isso. Olhei para o lado e vi um cara extremamente gato, parado sozinho na frente do restaurante, resolvi me aproximar, deixando os dois ali.

- Odeio ficar esperando. - Falei ao parar ao lado do cara, vi Jaebum olhar com uma cara estranha.

- Eu também, estou esperando meu irmão, esse cara não é nada pontual. - Ele riu.

- Hmm... - Falei, jogando meus cabelos para trás, eu era péssimo em seduzir, confesso. - Ainda bem que é irmão. - Mordi os lábios e vi os olhos do cara se perder, era isso que eu queria.

- Isso deu a entender outra coisa. - Ele disse me olhando dos pés a cabeça e logo passando a língua pelos lábios. Dei uma gargalhada de puta. Eu estava sendo muito ridículo.

- Entenda como quiser. - Falei passando as mãos de leve em seus cabelos.

- Estou pensando seriamente em desmarcar com o meu irmão. - Ele disse chegando mais perto e eu recuei um pouco, eu só queria fazer um breve ciúmes para Jaebum e não sexo com o cara. - Nós podemos ir para uma lugar mais calmo. - Ele sugeriu. - Você é bem novo pelo visto? Ah, esses são os que me dão mais tesão. - Eu estava ficando com medo confesso e fiquei com mais medo ainda quando o cara me puxou pela cintura e me grudou em seu corpo, senti seus músculos rígido. Tentei me soltar, mas o cara não dava chance.

- Solta ele agora, porra. - Ouvi a voz de Jaebum e logo senti ele me puxando. - Você é louco, Youngjae? - Ele me xingou e o cara ficou sem entender.

- Ué, onde está Suzy? - Perguntei.

- Olha as merdas que você faz por ciúmes. - Ele disse. - E se eu matasse esse cara? Depois não vem chorando se culpando. - Ele olhou para o cara. - Pode vazar, irmão. Esse gatinho aqui já tem dono. - O cara olhou estranhamente e logo abriu um sorriso.

- Homem de sorte. - Ele disse ao se afastar da gente.

- Que bom que você acha isso. - Gritei para o cara na medida que ele ia se afastando. - Porque essa merda não acha. - Me referi á Jaebum.

- Tem certeza que eu não acho que sou um homem de sorte? - Ele indagou e eu o olhei.

- Absoluta, se você achasse me valorizaria mais. Eu sei que nós recém começamos algo, mas por que dar em cima daquela vadia na minha frente? Ou então, o que custava me ligar hoje? Que porra. - Estourei.

- Ah, Youngjae. Amo quando você sente ciúmes, sabia? - Ele disse chegando mais perto para me beijar, mais eu desviei e ele arqueou as sobrancelhas. - Ok, porra, desculpa, eu pisei na bola, eu só disse que Suzy estava ótima...

- Para de chamar essa puta de Suzy. - O interrompi e ele travou o maxilar.

- Você é um porre mesmo, puta que pariu. - Ele reclamou. - Mas enfim, eu só lembro de ter dito que Suzy... Estava ótima, não lembro de ter transado com ela. - Ele deu de ombros.

- Você não tem noção das coisas mesmo, né. Que caralho. - Resmunguei. - Sei que um dia ela ainda vai parar na droga da sua cama, só quero te dizer que eu não ficar sendo chifrudo.

- Quando você vai entender que eu não tenho mais olhos para outras mulheres, porra? Só para você. - Ele disse irritado e logo passou uma ruiva bunduda e ele a seguiu com os olhos.

- Ah tô vendo. - Ironizei. - Homem é tudo igual mesmo. - Falei bravo. - Vou entrar, já demorei demais. - Disse e logo entrei no restaurante, quando voltei nossas comidas já estavam na mesma.

- Demorou. - Meu pai disse.

- É, você sabe como é Bambam, cheio de histórias. - Menti, eu havia até perdido a fome.

- E Jaebum? Você viu ele? - Hwa-Young perguntou com cuidado.

- Estava lá conversando com uma gostosona, nem dei muita bola. - Sorri. Eu estava com muita raiva de Jaebum, ele era uma vacilão.

- Voltei. - JB disse sentando-se ao meu lado e minha expressão não era das melhores. - Ótimo. - Ele disse olhando para a comida. - Estou faminto. - Em seguida, ele atacou e meu celular vibrou, era uma mensagem. Uma mensagem dele.

Te amo, muito. Prometo que depois vou tentar conversar com você com toda a paciência do mundo, coisa que é impossível ter quando estou ao seu lado, mas enfim, eu não fiz nenhuma escolha errada, talvez, você tenha feito.

Aquilo me doeu. 

Possessive IJB x CYJOnde histórias criam vida. Descubra agora