let me love you - capítulo 2

49 3 0
                                    

Posso ajudar? - não sei quanto tempo fiquei a encara - lá, só sei que ela estava com uma expressão estranha e de desentendimento.
Eu sou aluna nova. Acabei perdendo a hora e cheguei atrasada. Desculpe. Posso entrar? - pergunto meio exitante, e já estava ficando com vergonha pois conseguia perceber os olhares dos alunos que estavam na sala.
- Pode. Mas por favor, não chegue mais atrasada em minhas aulas. Odeio atrasos. - diz com um tom frio e seco, dando - me espaço para passar e entrar dentro da sala de aula. Vou em direção á única carteira que estava vaga, que para a minha "sorte", é a primeira que é colada com a mesa da professora. Ela fecha a porta da sala e volta a explicar umas coisas, como funcionará as aulas dela para os alunos que são novos, e olha para mim e diz o seu nome, que é Marina. Como é o primeiro dia de aula, ela resolveu deixar os vinte minutos que sobraram de aula, vagos, para podermos conversar. Todos começam a se reunir e eu sou a única a ficar sozinha. Começo a mexer no celular e a professora senta na mesa dela, e então consigo sentir o seu olhar por diversas vezes sobre mim. Quando então, uma menina chega ao meu lado e se apresenta como Beatriz, deseja - me boas vindas e diz que com o que eu precisar, posso contar com ela. Chama - me para ficar o intervalo com ela e uns amigos, e prontamente aceito. Ela sai e eu sorrio com a simpatia da menina. Era uma linda menina. Cabelo curto, ondulado e castanho. Os olhos eram azuis como o céu, e branquinha como a neve. Parecia uma princesinha.
- Não perguntei ainda. Como se chama? - ouço aquela voz sensual e sinto minha pele arrepiar - se. Olho para a mulher á minha frente que espera uma resposta.
- Sophia. Sophia Mader.
- Nome bonito. - diz me olhando de uma maneira diferente. - Mader? Sobrenome alemão. - conclui.
- Meu avô era alemão. - ao dizer, sinto meus olhos marejados e um nó se forma em minha garganta, lembro do meu avô que era como um pai, morreu faz dois anos, no entanto, nunca superei sua morte.
- Sinto muito. - sinto uma forte empatia em sua voz.

let me love youOnde histórias criam vida. Descubra agora