Apresentações

1 0 0
                                    



CAPITULO UM: APRESENTAÇOES

Era para ser só mais um dia comum na minha vida, acordei me arrumei e sai correndo para aquele dia em que eu me exibiria novamente. Digo isso, pois na queda de braço não tem para ninguém e era meu esporte favorito.

Eu sou um rapagão, como diz a minha avó posso ate me considerar alto, um metro e setenta e nove é alto não é? E com um bom corpo de músculos distribuídos, mas não vá achando que eu sou daqueles que se importa com músculos, não sou forte por ficar cortando arvores quase o dia todo, porque aqui na minha região o que predomina é arvores. Continuando meus atributos, sou moreno, pode se dizer assim alto de cabelos pretos e pele branca. Braços queimados por causa do sol então costumam dizer que tenho a cor de papelão o que é engraçado, pois o corte das arvores a maioria é para fazer o papel. Há já ia me esquecendo dos meus olhos da cor do mel, sabe? Aquele castanho tão claro que quando estou cortando a arvore e vejo o centro dela aqueles anéis tão lindos eu sempre procuro o mais claro e comparo com meus olhos. -Voltando novamente a minha historia - Venho de uma família humilde, tenho três irmãos pequenos e sou o mais velho da família, minha cidade se chama Cardoma, uma cidade linda, cheia de arvores e um rio que liga uma cidade a outra (cidade vizinha por nome de Bristilon) o que é totalmente civilizada, grande e cheia das riquezas do povo da cidade, pessoas como eu só vai a essa cidade pra duas coisas: trabalho ou medico, pois infelizmente aqui em Cardoma nos faltam médicos, cidade pobre e considerada interior. E voltando ao inicio dessa historia vou continuar:

Quando eu cheguei ao vilarejo para a queda de braço, havia muito balburdio de uma nova família que veio de Bristilon e são considerados os novos donos da terra, pois haviam comprado a maior fabrica de papel da cidade, ouvi até dizer que essa família era tão rica que eles andavam com ouros e diamantes pendurados no pescoço e orelhas, pensa só que engraçado? Não consigo nem imaginar isso. Mas fui se achegando e logo encontrei meu amigo Andreis - os pais dele eram donos da padaria da vila, estatura media e tão loiro que ao olhar aquele pelos quase brancos me doía os olhos, com os olhos azuis que eu quase sentia uma pequena inveja- e esse era meu melhor amigo... Já veio ao meu encontro me abraçando e numa tentativa bem falha de me tirar do chão, todo eufórico e gritando:

- Pedro! Pedro! Quem ganhar na queda de braço o dono do bar esta dando um premio de quinze moedas de ouro! Estamos ricos estamos ricos! –dizia ele todo eufórico. Nisso esbocei um sorriso de lado o abracei-o pelo ombro e fui a me inscrever para essa competição.

Enquanto eu esperava na fila, veio alguém por trás de mim me abraçar, ao tocar aquele braço em que agarrava minha cintura só podia ser uma pessoa, eis que a mesma me agarrou pelo pescoço e me deu um forte abraço. Olhando para a mesma todo feliz e a olhando de cima em baixo e fico imaginando nos dois juntos, na beira do rio, (onde passamos nossos melhores momentos de amizades, onde temos muitas estórias para contar). Pensei comigo: como eu queria te agarrar agora Mariah.

Mariah, - uma moça de classe média social, irmã de Andreis, e seu pai Sr Gonza eram tidos como o administrador da fabrica de papel, ela tinha longos cabelos castanhos lábios cor de jambo e um par de olhos tão azuis quanto de seu irmão Andreis-. Voltando à fila, Mariah então me agarrou e em seguida me deu um beijo tão gostoso no rosto que senti meu coração palpitar e meu corpo queimar de tão feliz que fiquei. Sim eu e ela tínhamos uma conexão, nos conhecemos desde a idade de oito anos, sempre brincávamos todos juntos e quando ela conversava com qualquer outro menino ou garoto na nossa adolescência eu sentia algo estranho dentro de mim e sempre que eu chegava em casa eu socava a parede de tanta raiva que eu ficava, isso só podia significar uma coisa.

Eu era apaixonado por Mariah desde a minha infância.

A olhando a fixamente eu devolvi o beijo na mesma intensidade no rosto dela e senti sua bochecha se mexer enquanto isso, pois senti que ela dava um sorriso largo mostrando aqueles lindos dentes brancos que a mesma tinha, ela me desejou boa sorte e então me direcionei a inscrição bem rápida, pois todos já me conheciam e em seguida já me sentei à mesa esperando meu adversário!

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Jan 23, 2020 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

A ESCOLHAWhere stories live. Discover now