Eu e ele

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                          Estela

Fechei a porta e respirei fundo.
Sérgio : Estela? Fala comigo.
Ouvir a voz do Sérgio do outro lado da porta e não conseguir me mover, parecer que a coragem que eu ganhei a minutos atrás tinha acabado de ir embora.
Vi o telefone tocar na mesinha e o nome do Arthur aparecia na tela.

Ligação on

Eu : Arthur?
Arthur : Está chovendo muito, não sei você saiu de casa..
Eu : Não, ainda estou em casa.
Arthur : Podemos remarcar?
Eu : O que você quer?
Arthur : Quero acertar as coisas com você Estela.
Eu : Não pensou em mim quando me traiu né.
Arthur : E você não pensou em mim quando foi pra casa do seu ex né.
Eu : Como você...
Arthur : Você é a minha esposa Estela.
Eu : Para de ser doente Arthur!
Arthur : Te dou 24hs pra sair dessa casa.
Eu : Ou o que? Vai me arrastar pra fora daqui?
Arthur : Te espero em casa amanhã.

Ligação off

Joguei meu celular na cama.
Eu : Que ódio!
Me sentei no chão com raiva por tudo que está acontecendo.
Kate : Mãe?
Me levantei, arrumei meu cabelo e fui em direção da porta.
Eu : Oi meu amor, tudo bem?
Kate : Posso dormir aqui a tia Brianna tá gritando muito e eu não consigo dormir.
Eu : Claro meu amor.
Ela entrou e foi direto pra cama e eu deitei do lado dela e acabamos dormindo.

                          Sérgio

Brianna não parava de gritar.
Eu : Chega!!
Brianna : Você nem importou sobre o resultado do exame.
Eu : Não estávamos planejando isso, você disse que tava tomando remédio.
Brianna : Eu esqueci.
Ricardo : Acho que já deu, já é quase uma da manhã.
Meu pai apareceu na porta do quarto.
Eu : Vou dormir no sofá.
Ricardo : Ótimo! Brianna você fica aqui e tenta dormir um pouco amanhã eu preciso trabalhar.
Saí do quarto e fui em direção do quarto da Kate. Quando abrir a porta ela não estava e eu sentir um leve arrepio acho que era medo, não posso perder elas de vista.
Fui até o quarto da Estela e abrir a porta devagar e vi as duas dormindo e respirei aliviado e me aproximei bem devagar pra não acordar as duas, quando cheguei perto passei a mão na bochecha da Estela e depois a mão no cabelo da Kate.
Meu coração gritava de vontade de deitar aqui com elas.
Estela : Sérgio?
Diz ela um pouco assustada.
Eu : Desculpa eu..
Foi quando ela percebeu que eu estava com lágrimas pelo rosto.
Estela : Tá tudo bem?
Eu : Posso ficar aqui com vocês?
Ela me olhou e pensou um pouco.
Estela : Como os velhos tempos?
Eu : A diferença é que temos uma parte nossa aqui também.
Digo e olho pra Kate e a Estela sorrir e então eu me deito do lado dela pois a Kate estava no canto, o cheiro dela ainda continuava o mesmo de anos atrás e foi a melhor noite de todas.

Acordei com alguns barulhos e vi a Estela voltando pro quarto.
Eu : Onde você tava?
Estela : Sua mãe quis levar a Kate pra escola.
Eu : Já amanheceu?
Estela : Já e tive que controlar a Kate pra não falar que você dormiu aqui.
Eu : E você conseguiu controlar ela?
Estela : Sua mãe já sabe.
Ela revira os olhos e rir da situação.
Eu : Você dormiu bem?
Me sentei na cama e olho pra ela.
Estela : Melhor você voltar antes que a Brianna..
Me levantei e fui com tudo na direção dela.
Estela : Não faz isso..
Me foquei nos detalhes, cada um deles as covinhas fundas que eu tanto amava as pintinhas no seu rosto e tudo aquilo que eu sempre admirei de longe.
Eu : Só vou te beijar se você deixar Estela.
Ela fez sim com a cabeça e então colei minha boca a sua em um selinho demorado, sentindo seu sorriso.
O beijo foi tomando mais consistência, mais urgência, e nossas respirações, que já haviam se misturado a um bom tempo, agora eram descompassadas e rápidas..

                       Estela

Minhas mãos abandonaram seus cabelos no momento em que seus lábios começaram a distribuir beijos em meu queixo, descendo para o meu pescoço, e eu comecei a arranhar seus braços e então ele tirou a blusa.
Suspiros escapavam dos meus lábios enquanto sentia sua boca em meu pescoço, suas mãos subiam sorrateiramente a camiseta, acariciando minha barriga, um pouco mais pra cima e então meus seios, arrepiei-me ao sentir a ponta de seus dedos em meus mamilos e então a camiseta era arremessada para o outro lado do quarto. 
Sérgio voltou a beijar meus lábios enquanto me deitava na cama lentamente e se encaixava entre minhas pernas e seus beijos desceram ainda mais e então senti sua boca em um dos meus mamilos enquanto sua mão acariciava o outro.
Gemi baixinho e arqueei minhas costas em sua direção pedindo mais do teu toque. Sentia aquela sensação boa se acumulando bem no fundo do meu ventre, aquela coisa gostosa crescendo cada vez mais em mim. Seus lábios ainda cobriam meus seios quando senti suas mãos descendo as laterais de minha calcinha e lançando-a junto da camiseta no chão do quarto. 
Sérgio voltou as mãos acariciando o interior de minhas coxas e então elas estavam lá acariciando minha intimidade e seus dedos me preenchendo, me venerando seus lábios todo ele me amando.
Ele terminou de tirar suas roupas, ele foi se abaixando calmamente seu corpo cobrindo o meu e seus lábios tomando a minha boca e então eu o senti pulsante em minha entrada e só a cabecinha depois deslizando lentamente para meu interior.
Me faltavam palavras, me faltava o ar.
Sérgio entrelaçou nossas mãos a cima da minha cabeça e colou sua testa a minha, seus olhos fechados, testa franzida, lábios entreabertos deixando escapar suspiros de prazer.
Sérgio : Eu amo você.
Eu : Eu amo você.
Repeti, gemendo baixinho.
Eu não estava diferente sentia-me grudar os cabelos bagunçados colados a testa suada e os lábios inchados e vermelhos pelos beijos trocados sendo maltratados pelos meus dentes para conter os gemidos mais altos.
Sérgio sabia o efeito que tinha sobre mim e foi com esse pensamento na cabeça que pude observar o sorriso crescente em seus lábios, seus olhos agora abertos cravados em mim, escuros, pupilas dilatadas.
Ele entrou com força, me roubando o ar, e então saiu devagar, assim sucessivamente, sua boca atacando a minha em um beijo urgente com algumas pausas para tentarmos respirar.
Prendi seu lábio inferior entre meus dentes e rebolei com força em sua direção, o gemido rouco que abandonou seus lábios me fez estremecer e eu soube que não demoraria muito para que ambos gozássemos.
Trilhou meu maxilar com beijos, entrando com força e saindo de mesma forma. Interrompendo os beijos ao pé de meu ouvido, Sérgio gemeu rouco me fazendo arrepiar. Quando meu nome dançou por entre os seus lábios foi como se me empurrassem ao precipício.
Gozei forte ao seu redor, desmanchando-me, apertando-o, explodindo em um orgasmo enquanto gemia alto seu nome. 
Rebolei com mais vontade em sua direção em busca de mais prazer mais contato, procurando dar continuidade aquela sensação deliciosa que me fazia contorcer.
Ele havia gozado. Satisfeito, sua cabeça descansou sobre os meus seios, meus dedos deslizando pelos seus cabelos molhados pelo suor, estávamos grudando.
Um sorriso idiota no meu rosto, beijos nos meus peitos. 
Sérgio : Porra cara, como eu amo você.
Eu : Eu te amo.

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